domingo, 12 de fevereiro de 2012

Segundo Passo - Por Emílio M.

" SEGUNDO PASSO "
Por: Emílio M.

"VIEMOS A ACREDITAR QUE UM PODER SUPERIOR A NÓS MESMOS PODERIA DEVOLVER-NOS À SANIDADE".

01. O que e como entendo e tento praticar o Segundo Passo nesta data em meu e não no de A.A. (Enumero os parágrafos para facilitar os debates nos Seminários).

02. Iniciando, gostaria de citar o filósofo espanhol, Unamuno Y Jugo: "Aquele Que Nega Deus, O Nega Por Causa Do Seu Desespero Por Não Encontrá-LO".

03. Preciso ser cauteloso, sensato e prudente ao falar deste Passo para o recém – ingresso. Para ele não confundir A.A. com uma religião ou seita. Se isto acontecer é possível ele abandonar a Irmandade e encontrar a morte lá fora. Pois a maioria dos alcoólatras já tentaram saídas desta natureza e não obtiveram êxito.

04. O A.A. não é e nem jamais se transformará numa religião ou seita. Mas, um programa de vida privilegiando a espiritualidade e não a religiosidade. No obstante, ao falar do Poder Superior, devo fazê-lo sem timidez, com convicção, entusiasmo e com firmeza, pois somente Ele poderá devolver-nos à sanidade. Isto não é mera teoria ou abstração, mas uma realidade comprovada por milhões de companheiros em recuperação. A ciência reconhece a importância da fé e da crença para convivermos com esta nossa doença. Citarei apenas alguns cientistas que abordam o tema:

a - Dr. William James, doutorado em medicina pela Universidade Harvard, em 1869, na qual era instrutor de fisiologia e titular de filosofia. Dedicou-se muito à psicologia fisiológica. Médico, psicólogo, filósofo, cientista, pesquisador e escritor, americano mundialmente reconhecido, em seu livro – "A Variedade Da Experiência Religiosa", (livro de cabeceira de Bill W.) na página 182 escreveu: "Um paraíso de tranqüilidade interior parece ser o resultado usual da fé; e para nós é fácil compreendê-lo, ainda que não sejamos religiosos. Há pouco, ao tratar do sentido da presença de Deus, falei da inexplicável sensação de segurança que então podemos experimentar. E, de feito, como será possível não se acalmarem os nervos, não se esfriar a febre, não se abrandar a aflição, se estamos sensivelmente cônscios de que, sejam quais forem as nossas dificuldades do momento, nossa vida está toda nas mãos de um poder em que podemos confiar de forma absoluta?"

b - Dr. Carl Gustav Jung, médico, psiquiatra, psicólogo, cientista, pesquisador e escritor suíço que, durante quatro anos tratou o norte americano Rolland H, sem o menor sucesso, declarou: "Rolland, cheguei à conclusão de que, à luz da medicina e da psicologia, o teu alcoolismo é um caso perdido. A única solução que antevejo para você é a seguinte: "Procure um programa espiritual que lhe desinfle o ego e lhe desenvolva a espiritualidade. Faça isso ou o alcoolismo o levará à morte". Foi assim, desenganado pela ciência, que Rolland H. retornou aos USA e ingressou, graças a sugestão deste cientista, num dos Grupos Oxford, onde recuperou-se.
Referindo-me, ainda, ao Dr. Jung, quero transcrever o último trecho da carta - resposta dele para o Bill. Escrita em 30 de janeiro de 1961, sete dias após o recebimento da carta em que Bill lhe contava e agradecia da sua contribuição indireta para a formação de A.A., quando daquela conversa mantida com o seu ex-cliente Rolland H: "Como vê, álcool em latim quer dizer `spiritus' e se utiliza a mesma palavra para designar a experiência religiosa mais elevada, como para o veneno mais devastador. Uma fórmula útil, portanto, é: `Spiritus Contra Spiritum'". A.A. Descobriu!

c - Dr. Harry Tiebout, médico psiquiatra, pesquisador e escritor, membro da Associação Psiquiátrica Americana, também faz referências à recuperações através do desenvolvimento da espiritualidade. É ele o autor de: "Os Fatores Do Ego Na Rendição Diante Do Alcoolismo".

d - Dr. William Ducan Silkworth, psiquiatra, pioneiro no tratamento do alcoolismo. Foi ele que internou e tratou Bill W por longo tempo. Quando do último internamento, o Dr. Silk explicou à Lois, esposa de Bill, a sua desesperança quanto à recuperação do mesmo. Ao tomar conhecimento deste veredicto médico, Bill W., ainda suportando a duras penas a síndrome de abstinência, relata esta experiência: "Minha depressão aumentou de forma insuportável, até que finalmente me pareceu estar no mais obscuro fundo de minha vida. Eu ainda resistia muito à idéia de um Poder Superior a mim mesmo, mas finalmente chegou o momento e o último vestígio de minha orgulhosa obstinação foi esmagado. Imediatamente me encontrei exclamando: `Se existe um Deus, que Ele se manifeste! Estou pronto para fazer qualquer coisa, qualquer coisa!'
De repente, o quarto se encheu de uma forte Luz. Mergulhei-me num êxtase, que não há palavras para descrevê-lo. Pareceu-me, com os olhos de minha mente, que eu estava numa montanha e que soprava um vento, não de ar, mas de espírito. E daí tive a sensação de que era um homem livre. Lentamente o êxtase passou. Eu estava deitado na cama, mas agora por instantes me encontrava em outro mundo, um mundo novo de conscientização. A meu redor e dentro de mim, havia uma maravilhosa sensação de presença, e pensei comigo mesmo: `Então, esse é o Deus dos pregadores! Uma grande paz tomou conta de mim e pensei': `Não importa quão erradas as coisas pareçam ser, elas ainda são certas. As coisas são certas com Deus e seu mundo'.
Então, pouco a pouco, comecei a ficar assustado. Minha educação moderna arrastou-me para trás e me disse: `Você está tendo alucinações. É melhor você chamar o médico.' O Dr. Silkworth me fez muitas perguntas, e depois de alguns minutos disse: `Não, Bill, você não está louco. Aconteceu aqui algum fato, a nível psicológico ou espiritual. Tenho lido a respeito dessas coisas nos livros. Às vezes, as experiências espirituais libertam pessoas do alcoolismo.' Muito aliviado, comecei a me perguntar o que na verdade tinha acontecido.
No dia seguinte, surgiu mais luz a respeito disso. Creio que foi Ebby que me trouxe um exemplar do livro de William James - `A Variedade Da Experiência Religiosa'. Foi uma leitura bastante difícil para mim, mas a devorei do começo ao fim".
Bill W., no dia 11 de dezembro de 1 934, data da sua última internação, tomou seu último pileque, completado com quatro cervejas compradas à fiado, à caminho do Hospital Towns de New York. A partir desta data, nunca mais bebeu. Mantendo uma profícua e serena sobriedade por 37 anos e 44 dias. (Ele nasceu em 26 de novembro de 1895, na cidade de East Dorset, estado de Vermont - USA, - no mesmo Estado natal do Dr. Bob S. – e faleceu com 75 anos idade, em 24 de janeiro de 1971, justamente no dia de aniversário de seu casamento com Lois).
Bill W. comenta sobre o despertar espiritual `repentino' e o `gradual': "Embora muitos teólogos afirmem que as súbitas experiências espirituais levem a distinção especial ou a algum tipo de ordenação divina, eu questiono esse ponto de vista. Todo ser humano, qualquer seja sejam seus atributos para o bem ou para o mal, é uma parte da economia espiritual divina. Portanto, cada um de nós tem seu lugar, e não posso aceitar que Deus pretenda exaltar um mais do que o outro.
Dessa forma, é preciso que todos nós aceitemos qualquer dádiva positiva que recebamos, com profunda humildade, tendo sempre em mente que nossas atitudes negativas foram em primeiro lugar necessárias, como um meio de nos reduzir a estado tal que nos deixasse prontos para receber uma dádiva positiva, através da experiência da conversão. Nosso próprio alcoolismo e a imensa deflação, que finalmente daí resultou, constituem na verdade a base sobre a qual repousa nossa experiência espiritual".
O Pe. Ed. Afirmou: "Está mencionado no Décimo Segundo Passo e no Segundo Passo de uma outra maneira. Agora a experiência pode ser de dois tipos. Um tipo é o do conhecimento repentino e passivo, como a experiência de Bill e a história que foi escrita no Grapevine daquela véspera de Natal em Chigago. Todas essas estão no exemplo válido da visão repentina de Saulo, na estrada de Damasco, onde subitamente foi atingido por uma luz e caiu por terra. Há outros tipos, provavelmente mais do agrado de Deus, uma vez que são mais comuns e essas são as que observamos todos os dias. `Eu estou sóbrio hoje'. Esta reunião, nesta manhã, esta convenção, nesta semana, como a experiência mostra, nasceu do sofrimento. Na noite anterior, Bernard Smith, Presidente dos Custódios de A.A. disse algo que para mim foi tão bom que até anotei. Ele disse: `A tragédia de nossas vida é tão grande quanto é nosso sofrimento, até que aprendamos as verdades elementares pelas quais possamos viver'.

e - Dr. Paul de Kruif, psiquiatra alemão, autor de trabalhos de grande valor científico e literário, como: `Os Caçadores De Micróbios', `Vida Entre Médicos', entre outros, em seu artigo sobre A.A. - `Mesmo Você Não É Deus', escreveu: `O Remédio De A.A. É Deus E Somente Deus. Este É O Grande Descobrimento'. E depois de contar como conheceu o A.A., por intermédio de dois companheiros nossos, Earl e Ward, e, após sentir de perto toda a transformação espiritual pela qual passaram, a ponto de admirá-los e achá-los `diferentes' dos outros seres, `gêmeos espiritualmente' acrescentou: "Para uma nova espécie de doente, uma nova espécie de médico. É nisso que se resume, para mim, o mistério de A.A.".

05. Com minha experiência constatei que, realmente, para uma doença incurável, sui generis e muito especial, somente um Médico muito mais especial - Deus conforme O concebo. Se n`Ele eu quiser acreditar e com Ele colaborar, terei de volta tudo quanto o álcool me surrupiou como: pais, irmãos, namorada ou esposa, filhos, dinheiro, emprego, casa, automóvel, comida, amigos, religião, conforto, saúde, dignidade e a própria vida. Agora premiada com a sobriedade, a serenidade, a felicidade e plena de utilidade para mim, para os meus e para a comunidade. Uma vida com conhecimentos forjados na dor e no sofrimento, qualificando-me para ajudar outros alcoólicos.

06. Vejamos o que disse Samuel Shoemaker: "Deus está muito mais interessado para nos ajudar do que nós para sermos ajudados. Ele não transgride a liberdade do homem, e nós podemos rejeitá-LO, negá-LO e ignorá-LO, por quanto tempo quisermos. Mas quando abrimos a porta numa pesquisa espiritual, com nossas vidas inteiras atiradas nela, nós O encontraremos sempre pronto para receber nossa mais tímida aproximação e nossas orações muitas vezes egoístas e infantis, bem como nossos indignos egos. Ele está sempre disposto a chegar a um acordo conosco. A aproximação experimental parece, para mim, ser a essência de nossa descoberta da ajuda de um poder superior. Primeiro nos apoiamos em outro ser humano que parece ter encontrado a resposta, e, então, nos apoiamos no Poder superior que se encontra atrás desse ser humano".

07. Preciso entender as dificuldades iniciais daquele que chega e orientá-lo como poderá derrotar o dilema da derrota, através da gradativa prática deste Passo da crença e da esperança.
"No mais profundo de cada homem, mulher e criança está a idéia fundamental de um Deus. Ela pode estar obscurecida pela calamidade, pela pompa, pela adoração de outras coisas, mas de uma forma ou outra ela está ali, pois a fé é um Poder Superior a nós mesmos e as demonstrações milagrosas desse Poder, nas vidas humanas, são fatos tão antigos como a própria humanidade".
"A fé pode muitas vezes ser dada através de ensinamentos inspirados ou de um convincente exemplo pessoal de seus frutos. Pode às vezes ser obtida através da razão. Por exemplo, muitos clérigos acreditam que São Tomás de Aquino provou realmente a existência de Deus por pura lógica. Mas o que pode uma pessoa fazer quando todos esses meios falham? Esse era meu doloroso dilema. Foi somente quando cheguei a acreditar firmemente que era impotente perante o álcool, somente quando apelei para um Deus que poderia existir, que experimentei um despertar espiritual. Essa experiência libertadora veio primeiro, em seguida veio a fé - na verdade, uma dádiva"!

08. "Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele levará a cabo este milagre".

09. Para aquele que se recusa a acreditar em Deus, que é um arrogante, auto-suficiente, sinceramente iludido, insistindo em vencer pela sua própria força de vontade, ignorando que esta lhe foi anulada pelo álcool; arrogando-se ser o próprio deus, explico-lhe, com minhas próprias palavras, quatro aspectos intimamente relacionados ao Segundo Passo:

a - A.A. não exige, apenas sugere uma crença e todos os Passos são meras sugestões;

b - para obter e manter a sobriedade pode aceitar aos poucos o proposto neste Passo;

c - é fundamental parar com questionamentos profundos, manter a mente aberta, sem jamais fechar a questão até que possa amadurecer bem a idéia. Posso explicar-lhe que agnósticos e ex-ateus, até Diretores De Sociedades Atéias, hoje AAs. recuperados, falam em Deus com uma convicção capaz de convencer até as pedras e;

d - que ele pode usar o método da substituição. Isto é, no início recorrer ao poder da natureza, da força do átomo, do grupo ou do A.A. como um todo, pois são forças superiores a ele mesmo. Em A.A. dizemos: Espiritualidade sim, religiosidade, positivamente negativo. Porém um dia se ou não poderá adotar uma religião. Cada qual encontra seu próprio caminho.
"Não há progresso sem mudanças. E quem não consegue mudar a si mesmo acaba não mudando coisa alguma".
"Insanidade é fazer as mesmas coisas do mesmo modo e esperar resultados diferentes". (Roger Miliken)

10. Para aquele que tinha mas perdeu a fé, a aceitação do programa pode ser mais difícil porque, ao viver com fé e sem ela, mesmo assim fracassou. Pode até rebelar-se contra Deus por não lhe atender seus exigentes pedidos. Mas ao ingressar na Irmandade encontrará aquela fé que realmente funciona. Fé esta que está a minha disposição também, se eu quiser. O alcoólico não dispõe de defesa mental contra o 1º gole. Essa defesa só poderá vir de um Poder Superior, desde que eu faça a minha parte. "Este Poder Superior está a sua disposição também. Que O encontre agora!"

11. "Agora, consideremos o cara cheio de fé, embora cheirando a álcool. Ele se considera devoto. Suas observâncias religiosas são cuidadosas. Tem certeza de que ainda acredita em Deus, embora suspeite que Deus não acredita nele. Faz promessas e mais promessas para não beber. Após cada uma, não só volta a beber, como também se comporta pior do que antes. Tenta, valentemente, lutar contra o álcool, implorando pela ajuda de Deus. Mas, a ajuda não vem. Então, o que se passa com ele?"
O Pe. Edward Dowling, brincando, comentava: "Conheci alguns amigos católicos que nesse Passo diziam: `Bem, eu já acredito, por isso não tenho que fazer mais nada'. E numa grande explosão de bondade, continuavam bebendo para deixar que os protestantes os alcançassem".

12. A melhor saída reside na qualidade da fé e não no volume da prática religiosa, bem como, não confundir emocionalismo com verdadeiros sentimentos espirituais. Na verdade meu interior não estava preparado para Deus entrar e expulsar a minha obsessão alcoólica. Meus pedidos não eram atendidos, porque eram insanos, imaturos, superficiais e insinceros, senão vejamos: Lhe pedia para beber menos ou para que a bebida não me afetasse e até para nunca mais beber. Porém ao sair da igreja e ao ver uma placa com a inscrição coca cola entrava e pedia uma cerveja gelada. Assim, não há Deus que ajude. Só se for o Deus Baco.
Cansado de fazer e pagar promessas para parar de beber, certo dia, desesperado, beirando o suicídio, entrei na Igreja Cristo Rei e blasfemei contra Deus, por recusar-me a ajuda tão suplicada.
Resumindo, meu monólogo foi mais ou menos assim: Que Deus é tu? Que poder tens Tu seu... que Pai és Tu seu ... , cognominado, de O Todo Poderoso. Já que me negas o socorro que tanto necessito. Faço hoje um pacto com Lúcifer para parar de beber. Roubei uma vela da própria igreja e a acendi em homenagem ao Diabo.
Chegando na porta de saída da igreja, ajoelhei e jurei jamais entrar em qualquer templo. Ao fechar a porta, vi afixada a seguinte mensagem: "Se o seu caso é beber, o problema é seu. Se é parar de beber, o problema é nosso"! No dia seguinte ingressei em A.A. e minha mulher em Al-Anon
Em A.A. iniciei um processo de conversão, pois sem ela não há recuperação. Refiro-me não à conversão religiosa, mas à conversão da mente, da alma, do espírito e do rumo na busca da verdadeira espiritualidade. Realmente insondáveis são os desígnios d´Ele. Na hora em que eu estava sentando no colo do Satanás, Ele, Deus, me tomou em Seus braços, olhou nos meus olhos, chamou-me pelo nome e mostro-me o caminho de A.A.- O melhor caminho, a melhor saída.

13. Na escuridão do alcoolismo eu confiava no imediato, porém efêmero, ilusório, insano e falso efeito do álcool para `resolver' meu sofrimento físico, emocional ou espiritual, isto é, seguia pelo atalho. O atalho era a geladeira ou o boteco, jamais funcionaram, só complicaram. Agora recorro a graça de Deus. Este é o caminho. Pode ser mais longo e demorado, mas não falha. Funciona e tem a garantia Divina. Se o atalho fosse o melhor caminho, para que a estrada? "O Reino De Deus Jamais Será Negado Aos Que O Buscarem".

14. Hoje, dedico-me na propagação da misericórdia e do poder de Deus, através de A.A.. E pretendo continuar nesta missão de sanar a dor do Cristo padecente na pessoa do irmão doente. Deste irmão que tanto sofre e faz outros sofrerem com esta doença tão cruel o alcoolismo. O alcoólatra desafia tudo e a todos, até Deus, desafio e crença são incompatíveis.

15. "Reconhecemos que nenhum homem poderia acreditar em Deus e desafiá-lo ao mesmo tempo. A crença significava a confiança e não o desafio. Em A.A. vimos os frutos dessa crença: homens e mulheres salvos da última catástrofe do álcool. Vimo-los enfrentar e superar suas dores e suas provas. Vimo-los aceitar com calma situações impossíveis, sem o desejo de fugir ou de recriminar. Isto não era apenas fé. Era uma fé que funcionava sob todas as condições. Logo concluímos que, fosse qual fosse o preço da humildade que tivéssemos de pagar, nós o pagaríamos".

16. "Agora chegamos a outro tipo de problema: O homem ou a mulher intelectualmente auto-suficientes. A estes, muitos membros de A.A. podem dizer: Sim, éramos como vocês; inteligentes demais para o nosso próprio bem. Adorávamos ouvir as pessoas nos chamarem de precoces. Usávamos a nossa educação para nos inflar em balões orgulhosos, embora cuidássemos de esconder isso dos outros. Secretamente, achávamos que podíamos flutuar acima dos outros utilizando apenas o poder de nossos cérebros. O progresso científico nos dizia que nada estava além do alcance do homem. A sabedoria era onipotente. O intelecto era capaz de conquistar a natureza. Por sermos mais vivos do que a maioria (assim nos considerávamos), os espólios da vitória seriam nossos, automaticamente. O deus do intelecto era substituído pelo Deus de nossos pais. Porém, mais uma vez, a cachaça tinha outras idéias. Nós, que tão brilhantemente havíamos vencido sem esforços, nos convertemos nos maiores derrotados de todos os tempos. Vimos que seria necessário reconsiderar, senão morreríamos. Encontramos muitos em A.A. que antes pensavam como nós. Ajudaram-nos a voltar ao nosso verdadeiro tamanho. Com o exemplo deles, nos mostraram que a humildade e o intelecto poderiam ser compatíveis, conquanto a humildade estivesse em primeiro plano. Quando começamos a entender isso, recebemos a dádiva da fé, uma fé que funciona. Fé que está à sua disposição, também".

17. Desejar a fé não é sinal de fraqueza, mas de força e sabedoria. Oscilações para mais e para menos, são da natureza humana. Comigo isso acontece. Resolvo essas dificuldades com a persistência na programação. "Tudo é possível ao que crê"! Os resultados concretos, benéficos e altamente positivos obtidos através da fé são tão antigos quanto a humanidade.
"Nós, de temperamento agnóstico, descobrimos que logo que fomos capazes de deixar de lado o preconceito e expressar até uma disposição para acreditar num Poder Superior a nós mesmos, começamos a ver os resultados, ainda quando era impossível para qualquer um de nós definir ou compreender totalmente esse Poder, que é Deus.
Muitas pessoas me asseguram, com toda a seriedade, que o indivíduo não tem um lugar melhor no universo, do que um outro qualquer, por lutar em seu caminho, através da vida, só para morrer no fim. Ouvindo isso, sinto que ainda prefiro me apegar à tão chamada ilusão da religião, que em minha própria existência tem me revelado algo com sentido muito diferente".

18. "Portanto, o Segundo Passo é o ponto de reagrupamento para todos nós. Sejamos agnósticos, ateus ou ex-crentes, podemos nos agrupar neste Passo. A verdadeira humildade e a mente aberta poderão nos conduzir à fé, e toda reunião de A.A. é uma segurança de que Deus nos levará de volta à sanidade, se soubermos nos relacionar corretamente com Ele".
"Descobrimos que os princípios de tolerância e amor tinham que ser enfatizados na prática. Não podemos nunca dizer (ou insinuar) a alguém que ele deva concordar com nossa fórmula ou ser excomungado. O ateu pode se levantar numa reunião de AA, ainda negando a Divindade, mas relatando o quanto mudou em atitude e ponto de vista. Sabemos por experiência que ele em pouco tempo mudará de idéia a respeito de Deus, mas ninguém lhe diz que ele deve fazer isso.
A fim de levar ainda mais longe o princípio de aceitação e tolerância, não exigimos nenhuma religião de ninguém. Todas as pessoas com problema alcoólico que queiram se livrar dele e se ajustar bem às circunstâncias da vida tornam-se membros de AA, simplesmente se ligando a nós. Nada é preciso, a não ser sinceridade. Mas não exigimos nem isso.
Numa atmosfera como essa, o ortodoxo, o heterodoxo e o descrente se misturam e juntos são felizes e úteis. Uma oportunidade de obter crescimento espiritual é aberta a todos".

19. "Se você achar que é um ateu, um agnóstico, um céptico ou se tiver alguma outra forma de orgulho intelectual que não o permita aceitar o que está escrito neste livro, (livro azul) sinto pena de você. Se ainda achar que é suficientemente poderoso para ganhar no jogo da vida, sozinho, é assunto seu. Porém, se realmente desejar abandonar a bebida de uma vez para sempre, e sinceramente achar que precisa de alguma ajuda, sabemos que temos uma solução para você. Nunca falha, se dedicar ao nosso programa a metade do entusiasmo que você costumava dedicar à procura da próxima bebida. Seu Pai Divino jamais o decepcionará!"

20. Oportuna uma breve referência sobre o Despertar Espiritual repentino do companheiro Harold W., co-fundador de A.A. no Brasil. Ele morava, de favor, no porão da casa de seu irmão em Niterói. Nos últimos três meses permaneceu completamente alcoolizado, ao ponto de não poder sair nem para comprar sua cachaça, que lhe era trazida por alguma `alma caridosa'. Foi neste estado deplorável que o companheiro Herb D., um AA americano, a serviço no Rio de Janeiro, o abordou para que traduzisse, visto que Harold era inglês, o primeiro folheto de A.A. para o português.
Conta Harold, com o rosto marejado, que passou três dias de infernal síndrome de abstinência com deliruim tremens dos mais graves e sem nenhuma assistência médica. Nestes dias, sozinho no porão, não conseguiu comer e nem dormir. Quando, por exaustão completa, adormeceu por mais ou menos duas horas. Foi acordado por Alguém enxugando-lhe o suor da testa com um lenço, muito suave. Harold levantou-se da cama sentindo uma paz, segundo ele, impossível de descrever. A partir deste momento o desejo de beber desapareceu. Sentou-se junto a um caixote e iniciou a tradução do folheto. (Tenho uma fita gravada pelo próprio Harold relatando este emocionante episódio, que é bastante extenso. Aqui apenas resumi).
Eu e minha família tivemos o privilégio de hospedar o companheiro Harold durante quinze dias. Ele estava com 83 anos, porém muito lúcido. Conversamos muito sobre os primórdios de A.A. no Brasil. Valeu apenas. Foi muito proveitoso. Que o Pai Celestial o guarde.

21. Pura alucinação ou Despertar Espiritual repentino? "Pelos frutos os reconhecereis". Milagres continuam acontecendo, até hoje. Louvo e dou graças a Deus por isso.
Na tarde de 23 de abril de 1 948, na sala de chá da ABI, no Rio de Janeiro foi implantado o A.A. no Brasil, pelo companheiro norte-americano Herb D., funcionário de uma multinacional, e pelo companheiro Harold W, um inglês radicado no Rio de Janeiro. Esta é a informação que obtive falando com o próprio Harold W. Porém as nossas Lideranças Nacionais definiram como data oficial de instalação de A.A. em nosso País 05/09/47. (É oportuno esclarecer que logo após a Segunda Grande Guerra Mundial, já eram realizadas reuniões aqui no Brasil, porém, em língua Inglesa e muito reservadas. Não só pelo estigma, mas também porque a Lei coibia aglomerações de pessoas).

22. "Seja alegre e otimista: Deus está dentro de você. Não faça como os tolos, que pensam que Deus está muito longe, sentado num trono de ouro. Nada disso. Não o procures nas nuvens ou nas estrelas, tão alto que não o possa atingir. Ele está dentro de você, e lhe fala silenciosamente, pela voz de sua consciência. Procure descobri-lo, vivendo com pureza de coração e amando a todos como a si mesmo".

23. "Tenha fé em si mesmo, porque Deus habita dentro de você. Portanto, ter fé em si mesmo é ter fé em Deus. Tenha confiança em suas capacidades, e caminhe sem temer os obstáculos. Você pode vencer! Você vai vencer! Corresponda à confiança que Deus depositou em você, quando lhe entregou as capacidades de que dispõe, para que você as desenvolvesse e pusesse em prática".

24. "Você jamais está abandonado! Absolutamente! O Pai não abandona ninguém. Ele veste de plumas multicoloridas a pequena ave, enfeita de beleza e perfume as flores e não deixa morrer de fome nem os insetos nem os pequeninos vermes. Esteja certo: Não cai um fio de cabelo de sua cabeça, sem que Ele o permita. Confie no Pai! Você jamais estará abandonado!"

25. "Quer você sinta felicidade, quer esteja ferreteado pelo sofrimento, Deus está dentro de você. Procure não esquecer esta verdade, em nenhum momento de sua vida: Deus está dentro de você!"

26. "Nunca maldiga o teu fardo. Confia em Deus firmemente. O arvoredo mais copado já foi humilde semente". "Não diga a Deus que você tem um grande problema. Diga ao problema que você tem um Grande Deus".

27. "Quando, por uma série de reveses e desapontamentos, o homem perde a coragem e sente convicto de que lhe é impossível avançar, quando só espera maus resultados, uma só coisa lhe podemos fazer: tentar levantar a esperança. Restabelecer-lhe a fé perdida. Fazer-lhe ver que, sendo de origem Divina, há alguma coisa dentro dele que nunca pode falhar e que, trabalhando de acordo com seu Criador, há de ser por Ele recompensado".

28. "Uma pessoa de fé não sucumbe quando as dificuldades se apresentam... Não se desespera quando se acha em perturbação... Por mais alcantilado e negro que pareça o seu caminho, olha para frente a procura de um horizonte mais claro, vê um destino de descanso e luz mais adiante".
"A fé quase infantil dos irmãos Wright, de que poderiam construir uma máquina que voasse, foi a mola mestra de seu sucesso. Sem ela nada poderia ter acontecido.
Nós, os agnósticos e ateus, estávamos agarrados à idéia de que a auto-suficiência resolveria nossos problemas. Quando os outros nos mostravam que a "suficiência de Deus" funcionava para eles, começamos a nos sentir como aqueles que tinham insistido em que os irmãos Wright nunca voariam. Estávamos vendo um outro tipo de vôo, uma libertação espiritual deste mundo, pessoas que se elevavam acima de seus problemas".

29. "Quando você pensar que tudo está perdido e não tiver mais ninguém a quem recorrer, volte-se para o seu Criador a fonte da vida, donde emanam o Saber, o Amor, o Poder... Uma pessoa sozinha pode ser facilmente vencida, mas, uma pessoa animada intimamente pelo Poder do seu Criador, é invencível!"

30. "A fé em Deus não é um ato convencional que se expressa apenas por um momento, em casa ou nos templos. É um sentimento de confiança e amor fraternal, atuante e permanente, que deve ser praticado, não só nos templos, como no lar, no ambiente de trabalho e no meio da sociedade".

31. Transcrevo de `Os Doze Passos, em áudio, 1ª. Edição', a essa partilha de um AA: "Chegamos ao A.A., destruídos, sem saída, sabedores agora, pelo próprio sofrimento, de que estamos derrotados, vimos isso no Primeiro Passo. Vimos também, que perdemos o controle sobre nossas próprias vidas e que tudo o que julgávamos, ilusoriamente, como metas não passavam de sonhos, fantasias, inverdades e ficções. Estamos diante do impasse ou nada mais somos, ou tentamos ser alguma coisa diferente do que conseguimos até então, através da bebida, através do copo, através do bar. Mas o que perdemos? O que nos levou a isso? Uma doença. Sim! Uma doença! Mas, o que realmente nos colocou sem perspectivas, sem esperanças? A perda da força interior, do amor pela vida, da alegria de viver. E essa alegria de viver, essa força está em algum lugar, vem de algum lugar. O Segundo Passo diz: "Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade". Equilíbrio, serenidade e saúde, uma saúde que perdemos tentando encontrar ou ser esse Poder Superior. Como voltar? Como achar o caminho de novo, se nossa fé, se nosso otimismo se perderam? E se nós mantivemos, superficialmente, uma aparente religiosidade a nossa prática, a nossa alma, a nossa essência há muito tempo trabalhava apenas com palavras vazias e com conceitos sem sentido?
Comigo aconteceu de eu chegar em A.A. exatamente assim. Sem nenhuma saída. E A.A. me mostrou, na prática, no dia - a - dia, nas pessoas que me cercavam, a existência de uma força inexplicável, de alguma coisa invisível que atuava e que compunha através de pedacinhos de cada um, uma única energia, que levava todos na direção de uma vida muito melhor do que a vida que tinham tido e que eu tinha até então.
Eu já não acreditava em nada. Dizia até que tinha um espírito científico e que precisava de provas. E foi justamente esse espírito científico que me fez ver, na voz de um padrinho, que a prática, a ciência, a comprovação estavam ali na minha frente. E eu experimentei. Experimentei e descobri que pelo menos o grupo, o conjunto de pessoas que ali estavam conseguindo uma recuperação, conseguindo uma nova esperança, um novo alento, uma nova vida, era em relação a doença do alcoolismo, um Poder muito Superior a mim. E eu entrei nessa! Fui tirando do próprio grupo, da própria força das pessoas a força necessária para fazer da minha fraqueza e do conhecimento de minha fraqueza a minha própria força. E, lentamente, pouco a pouco, eu fui vendo que essas pessoas também eram fracas como eu, mas se abrindo para a sua própria fraqueza e colocando-se na sintonia, na corrente de uma força superior e, sem nome, tornavam-se também, parte integrantes dessa força e, conseqüentemente, pessoas fortes. Pessoas fortes não imunes aos problemas, mas cada vez, gradativamente, mais capazes de resolvê-los. Cada vez mais próximos ao retorno do controle sobre suas vidas.
Foi isso que o Segundo Passo me ensinou. Que não adianta, absolutamente nada, eu me sentir um derrotado apenas perante o álcool, não adianta nada eu me sentir um derrotado apenas perante a minha vida no alcoolismo ativo, eu tenho que acreditar, que embora eu tenha perdido estas batalhas, eu não perdi a guerra. Que existe uma chance. Que existe uma lei maior, que eu posso chamar como eu quiser. Posso chamar de Jeová. Posso chamar de Manitu. Posso chamar até, se for um ateu, de Big Bang, a grande explosão do cosmo. Mas essa força atuando sobre os seres humanos e fazendo o processo de vida, e fazendo o processo de união, e fazendo o processo realmente de integração de todos diante de um objetivo comum. Poderia ser o canal propulsor do meu próprio movimento em direção a uma recuperação. Em direção a uma nova sanidade. A uma nova noção de sanidade. A uma noção de alegria. A uma nova noção de felicidade. E, à medida que essa força foi atuando em mim, eu percebi que alguém podia me ajudar. Um alguém dividido em muitos pequenos alguéns. Alguéns pequenos como eu. Alguém, alcoólico, como eu. Alguém derrotado como eu. Que formavam Alguém Maior. Um Alguém que eu poderia tranqüilamente chamar de Divino. E, me deixando impregnar dessa força eu, lentamente, fui caminhando, para mais tarde, com o passar do tempo, poder fazer o Terceiro Passo e me integrar, entregando a minha vida a esse fluxo que em A.A. chamamos de unidade e que é a manifestação de um poder horizontal, de um Poder Superior sem nome que nós podemos, por causa disso, chamar do que quisermos, mas que temos que aceitar sua existência".

32. Humildemente, sugiro aos companheiros, estudarem e praticarem a programação de A.A., contida na Literatura que está disponível nos Grupos e nas Centrais pelo preço de reposição.

33. Os versículos bíblicos, pertinentes a este Passo, os incluí para enriquecer o tema porém, sem nenhuma conotação religiosa.

1Pd. 5, 6. "Abaixem-se diante da poderosa mão de Deus, a fim de que no momento certo Ele os levante".

Eclo. 33,1. "Quem respeita ao Senhor não sofre nenhum mal, e se passar por alguma tentação, fica livre dela".

Eclo. 50, 22-24. "E agora, bendigam o Deus do universo, que realiza por toda parte coisas grandiosas... Que Ele nos dê um coração alegre e conceda a paz aos nossos dias...".

He. 6,11. "E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança;"

IS. 41, 13. "Porque eu sou Deus, ... Não tenha medo; eu mesmo o ajudarei'".

Jr. 29,11. "...diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança".

Js. 31,17. "E há esperança para o teu futuro, diz o Senhor;"

Jó 4,6 e 18. "Porventura não está a tua confiança no teu temor de Deus, e a tua esperança na integridade dos teus caminhos? E terás confiança, porque haverá esperança; ..."

I Jo. 3,3. "E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo,..."

Mt. 7, 7-11. "Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam, e abrirão a porta para vocês! Pois, todo aquele que pede, recebe; quem procura acha; e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vocês dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra quando ele pede um peixe? Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem".

Ro. 5, 4 e 5. "E a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações...".

Ro. 12,12. "Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,"

Pr. 8, 35-36. "Quem me encontra, encontra a vida, e goza do favor de Deus. Quem me perde, se arruina a si mesmo, pois todos os que me odeiam amam a morte".

Pr. 23,18. "Porque deveras terás uma recompensa; não será malograda a tua esperança".

I Tes. 5, 8. "Mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da libertação;"

Sl. 9,18. "Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a esperança dos pobres será frustrada perpetuamente".

Sl. 39,7. "Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti".

Sl. 62,5. "Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus, porque dele vem a minha esperança".

Sl. 71,5. "Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade".

Sl. 78,7. "A fim de que pusessem em Deus a sua esperança...,

Sl 31,1-9. "Ó Deus, em ti busco proteção; não deixes que eu seja derrotado...".

Sl. 119,116 e 147. "... não permitas que eu seja envergonhado na minha esperança... aguardo com esperança as tuas palavras".

Sl.139, 20. "Homens que se rebelam contra ti, e contra ti se levantam para o mal".

SL. 145, 9 -ss. "O Senhor é bom para todos, e cuida com carinho de todas as suas criaturas. ... Ele ajuda os que estão em dificuldade, e levanta os que caem. ...".

** Bibliografia: "Os Doze Passos", "Livro Azul", "Na Opinião Do Bill", "A.A. Atinge A Maioridade", "Reflexões Diárias" - "Os Doze, Em Áudio Primeira Edição". - "A Variedade Da Experiência Religiosa" - James, William. "Coletânea I E II" - F., Aluízio. "O Caminho Dos Doze Passos" - Jonh E. Burs. "Minutos De Sabedoria" - Pastorino Torres, Carlos. "Otimismo Em Gotas" - Dantas O., R. "Sagradas Escrituras" - Edição Pastoral. "Salmos Na Linguagem De Hoje" - Sociedade Bíblica Do Brasil.

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