segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Por Que os Recém Chegados Não Retornam?

Por Que os Recém Chegados Não Retornam?

Por que os recém-chegados não retornam? (Tema para discussão em grupo)

“Uma constante análise de nossas qualidades e deficiências e o verdadeiro desejo se aprender e de crescer, por esses meio, para nós, constituem uma necessidade”.

“Nós, alcoólicos, aprendemos isso com dificuldade. Em todos os tempos e lugares, é claro, pessoas mais experientes do que nós adotaram a prática d auto-análise e da crítica rigorosa.” (os Doze Passos)

- Como pode a coordenação e a recepção do grupo melhorarem na acolhida do recém-chegado?

- Como tem sido o comportamento dos membros com relação ao recém-chegado?

- Como tornar o grupo mais agradável?

Um pequeno inventário através dessas três perguntas talvez facilite o esclarecimento de questionamentos com relação ao assunto. E mais: na Revista Vivência n° 71 publicamos alguns depoimentos que nos chamaram a atenção com relação à opinião do recém-chegado:

“... o coordenador começou a falar chamando a minha atenção ao afirmar que eu era a pessoa mais importante da reunião...”

“...sugeriu que eu voltasse no dia seguinte, porque o segredo estaria na próxima reunião...”

“...lembrou-me perfeitamente que, ao entrar na sala,todos me cumprimentaram...”

“... eu me lembro que achei estranho, pois fui até A.A. para ver alcoólicos e não vi nenhum:

vi pessoas bem postas, bem vestidas, falantes...”

“... você geralmente nos achará uma turma bastante amistosa, rindo muito de nós mesmos. Uma reunião de A.A. proporciona um ambiente animado,você vai sentir-se muito melhor...”(Viver Sóbrio).

Vale a pena discutir e repensar esta proposta de inventário porque:

“Devemos pensar profundamente em todos aqueles doentes que ainda virão para A.A. Queremos que encontre tudo aquilo que encontramos e ainda mais se for possível. Nenhum cuidado, nenhuma vigilância, nenhum esforço para preservar a constante eficiência e a força espiritual de A.A. será grande demais para nos pôr inteiramente de prontidão para o dia do regresso deles ao lar.” (Bill, palestra de 1959).

VIVÊNCIA N° 83. MAI/JUN. DE 2003.

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