quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O mesmo homem voltará a beber

O mesmo homem voltará a beber

"Ouvi esta pequena frase pela primeira vez de um companheiro, que por sua vez diz tê-la ouvido ou lido em algum Grupo de A.A."

Em uma determinada reunião em nosso Grupo o assunto se desenrolou em cima desta poderosa frase, cheia de conteúdo, que resolvi adotá-la como uma das tantas frases inspiradoras deste poderoso programa simples de recuperação.

Vejamos alguns tópicos: Como chegou aquele homem, "eu" em A.A.? Eu era só problema de bebedeiras desenfreadas, fundo de poço total, ou havia mais alguma coisa acontecendo dentro de mim? Na realidade, por ter passado por um profundo esmagamento do ego antes de me aproximar de A.A., já cheguei convicto que tinha perdido totalmente o controle sobre a minha maneira de beber e que algo teria que ser feito caso eu quisesse continuar vivendo. Logo na primeira reunião, os companheiros lá presentes me tiraram todo o peso que carregava por me julgar um incompetente, um desmoralizado nesta "arte de beber".

Eles me afirmaram que eu era tão somente portador de uma doença incurável, mas que não deveria me desesperar, que apesar de não haver cura ela poderia ser detida bastando para isso evitar o primeiro gole e freqüentar as reuniões.

Assim eu fiz, e diga-se, com muita satisfação e alegria. O tempo foi passando e em um determinado momento a minha lua de mel com a vida sem beber foi acabando (conforme a nossa própria literatura prevê) e fui buscar dentro do programa sugerido de A.A. uma nova maneira de viver. Tinha convicção que a solução para todos os meus problemas se encontrava e se encontra dentro dos princípios sugeridos por A.A. e esta fé no programa sempre me salva nos momentos difíceis.

Pois bem, foi através dos demais passos de A.A., além do primeiro, que fui descobrindo que o ato de beber era simplesmente um pano de fundo, uma fuga de mim mesmo e se eu não fizesse alguma coisa a respeito fatalmente eu voltaria a beber. A partir daí mergulhei no programa. Fui descobrindo que o inventário do quarto passo tinha que ser meu e não dos outros, que era eu e não os outros o foco principal de minha recuperação; que a admissão dos meus diversos defeitos de caráter e de personalidade tinha que ser feito sem ressalvas a alguém de minha confiança; que as reparações, mesmo que podendo ser adiadas, tinham que ser feitas. O perdão é extremamente importante para que eu melhore a minha qualidade de vida e que através do Décimo Passo eu tinha uma ferramenta infalível para evitar que graves situações voltassem a acumular dentro de mim mesmo e por aí fui caminhando e estou caminhando buscando a prática das Tradições na minha vida e até dos Conceitos.

Hoje, olhando para trás, para aquela noite da minha primeira reunião em A.A., percebo claramente que aquele homem daquela noite mudou, ele já não é mais o mesmo e, por isso mesmo, a vida está melhorando e a necessidade de beber para encobrir determinadas situações e defeitos já não existe mais.

Como disse Bill W.: "Não fugimos da bebida, através do programa de A.A. estamos deixando a bebida longe de nós". E como diz atualmente o meu companheiro em todas as reuniões: "O Mesmo Homem Voltará a Beber".

Esta pequena frase cheia de filosofia e sabedoria é um sinal constante de advertência para mim mesmo: pratique o programa em todas as atividades, caso contrário o mesmo homem poderá voltar a beber e aí...

Para finalizar, quero registrar um trecho de um texto magnífico escrito por Bill W.: "A Próxima Fronteira: A Sobriedade Emocional (Linguagem do Coração) que vale a pena ser lido na íntegra e discutido em nossas diversas reuniões de recuperação:

"Mesmo os veteranos que submeteram o nosso Programa de Recuperação a testes severos, mas bem sucedidos, ainda descobrem que freqüentemente lhes falta sobriedade emocional... Aqueles anseios da mente adolescente que tantos de nós experimentamos por aprovação de outras pessoas, segurança material e financeira perfeita e relacionamento amoroso sem atritos e com satisfação total revelam-se impossíveis de ser alcançados quando vamos chegando a idade mental adulta. Paramos de beber, estamos freqüentando as reuniões de A.A., buscando seus princípios e ainda assim sofremos todos os tipos de reveses possíveis e em todas as áreas". Na minha opinião, ele está apenas nos advertindo que o "O Mesmo Homem Voltará a Beber".

Obrigado companheiros, por estarem me ajudando a deixar de ser o mesmo homem.


Marcos A./Cachoeira do Campo/MG
Vivência nº 101 - Mai./Jun. 2006

Reflexões Diárias de A.A.: 31/08

31 DE AGOSTO

UM PROGRAMA ÚNICO

Alcoólicos Anônimos jamais terá uma classe profissional. O antigo ditado: “O que vos foi dado de graça, de graça deveis dar.”, tornou-se plenamente compreensível para nós. Descobrimos que no nível de profissionalismo, dinheiro e espiritualidade não se misturam.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES

Acredito que Alcoólicos Anônimos permaneça sozinho no tratamento do alcoolismo porque ele é baseado unicamente no princípio de um alcoólico compartilhando com outro alcoólico. Isto é que faz o programa ser único. Quando decidi que desejava ficar sóbrio, chamei uma mulher que sabia ser membro de A.A., e ela transmitiu-me a mensagem de Alcoólicos Anônimos; Não recebeu nenhuma compensação monetária, mas, ao invés disso, foi paga pelo fato dela mesma ter ficado sóbria por mais um dia. Hoje eu não pediria nenhum pagamento que não fosse um outro dia livre do álcool. Dessa forma, sou pago generosamente pelo meu trabalho.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Imposições x Disciplina


Imposições x Disciplina

Estava participando de uma das reuniões do grupo e lá pelas tantas se repetiu:

Tem que fazer assim, tem que fazer assado, ou seja, dicas de como TEM que fazer, travestido de sugestões de como cada um e principalmente membros do comitê deve agir professoral.

Mais um professor formado nas salas de AA, absolutamente convicto que AA “tem que ser assim’, onde o comportamento alheio só serve se for deste jeitinho”.

Se for diferente não é o comportamento apropriado para o grupo. Será que isto é um grupo de AA ou apenas uma reunião de membros de AA?

Em tempos passados, me recordo que o grupo que frequentava estava passando sérias dificuldades de servidores e, baseado na dificuldade mencionada, achei por bem por em discussão: Que tal fecharmos uma ou duas reuniões e quem sabe lá na frente poderemos reabri-las?

Que mico que paguei por dizer isto, ouvi uns três ou quatro impropérios, que eu queria acabar com o grupo, não tinha espirito de companheirismo, se fosse preciso um dos que nem quis discutir a ideia disse que estaria disposto a manter todas as reuniões por sua conta.

Hoje este que seguraria as reuniões de domingo a domingo não frequenta mais o grupo e ao mesmo tempo deu uma ideia muito simpática que o grupo abrisse outros grupos em bairros afastados visto que $$ lá não era problema, o caixa estava forrado - ideia também não aceita pelos demais com argumentos dos mais variados, nenhum deles discutidos, o negocio era e é votar – e, mesmo hoje, está com poucas pessoas na maioria das reuniões, a ponto de alguns dias atrás ficar fechado por falta de coordenador.

Não me sinto satisfeito com estas situações, mas aborrecido porque sugestões não são discutidas com a mente aberta, e isto me incomoda de fato. Devem-se discutir os assuntos à exaustão, esta na literatura. Acredito apenas que o problema principal reside no fato que existem pessoas que não aceitam conversas serias, e se não for a favor de suas opiniões, é porque são contra - leva-se pro lado pessoal, tipo , se vier de fulano não concordo.

Isto é uma pena, e reflete-se claramente numa reunião de serviço, que chega a durar horas sem um mínimo de disciplina sob o falso argumento que tem hora pra começar, mas não pra terminar com votações que não cumprem o sugerido em nosso manual de serviço.

A recuperação em minha opinião requer uma disciplina, e esta se estende às reuniões, aos comportamentos, e ao que mais se queira, mas fica a critério de cada um.

Faabio_SP

Reflexões Diárias de A.A.: 30/08

30 DE AGOSTO

O ÚNICO REQUISITO

“Em dada época... cada Grupo de A.A. tinha numerosas regras de ingresso. Todos temiam que alguém ou alguma coisa fizesse o barco virar... A lista total era quilométrica.

Se todas aquelas regras vigorassem realmente em toda a parte, ninguém teria conseguido ingressar em A.A. ...”

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES

Sou grato pelo fato de que a Terceira Tradição somente requer de mim o desejo de parar de beber. Quebrei promessas durante anos. Na Irmandade não precisei fazer promessas. Não precisei me concentrar. Precisei apenas assistir a uma reunião, em condição, para saber que estava em casas; Não tive que prometer amor eterno. Aqui, estranhos me abraçaram. “Vai melhorar” eles disseram, e: “Um dia de cada vez, você pode fazer”. Eles não eram mais estranhos, mas amigos carinhosos. Peço a Deus que me ajude a alcançar as pessoas que desejam a sobriedade e que, me mantenha sempre grato.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Inventário do Grupo - O Grupo e o Indivíduo


Inventário do Grupo - O Grupo e o Indivíduo

O Grupo não é só os que prestam serviços. São todos. Portanto, o que é feito ou não, é de responsabilidade de todos. Ao melhorarmos o comportamento individual melhoramos o grupo. Ninguém pode melhorar o comportamento do outro, mas sim o seu próprio, e isto já é difícil, é preciso querer modificar-se, é necessário programar-se para isso e agir. A diferença entre o ideal e a ação que transforma é enorme. Cada um dos problemas maiores que estão diante de nós foi provocado por um comportamento humano nosso. A boa notícia é que nosso comportamento é a causa, nós temos o poder de modificá-lo! Existem ações que cada um de nós pode realizar dentro de si mesmo, para iniciar uma cadeia de conseqüêcias específicas e positivas no seu grupo, o seu distrito, na sua área e o A.A. como um todo.
O único limite para o impacto que causamos é a nossa imaginação e o nosso compromisso com AA. Pensemos bem nisso, AA é maior de que qualquer um de nós e de que qualquer uma parcela de nós, AA é para todos os seus membros, e todos devem ser ouvidos e considerados. Não há os mais sábios, nem os
melhores, mas a consciência coletiva, à qual todos devemos render-nos humildemente.

Vejamos então sob o ponto de vista individual e coletivo.



A qualidade de um grupo é soma das qualidades de seus membros. Membros com boa recuperação é grupo funcionando harmoniosamente e todos os setores.



l - Qual o propósito básico do grupo?

2 - 0 que mais poderá ser feito para transmitir a mensagem?

3 - Estamos alcançando o número suficiente de alcoólicos (as)?

4 - Que mensagens temos dado aos diversos setores da sociedade?

5 - Estamos atingindo todas as camadas sociais?

6 - Os companheiros (as) têm permanecido entre nós?

7 - Nosso apadrinhamento na recuperação e no serviço é eficiente? Conseguimos recuperação e servidores?

8 - As nossas salas de reuniões são agradáveis?

9 - Esclarecemos o suficiente, sobre a necessidade de prestarmos serviços?

10 - A todos (as) é permitido participar das atividades do grupo?

11 - Os servidores (as) são escolhidos (as) com cuidado e responsabilidade?

12- O grupo cumpre a sua parte referente aos órgãos de serviço?

13- Damos a todos (as) informações sobre Unidade, Recuperação e Serviços?

14 - Sou saudável? Será que somos, ao invés de dividir?

15 - Critico companheiros (as) ou grupos?

16 - Sou pacificador (ra) ou provocador (ra) de discussões estéreis?

17 - Gosto de comparar meu grupo com os demais da cidade?

18 - Considero inferiores certas atividades em AA?

19 - Estou bem informado sobre AA como um todo?

20 - Pareço bonzinho (boazinha), mas secretamente faço conluios e ajo com rancor e hostilidade?

21 - Procuro conhecer a fundo, o programa de AA?

22 - Compartilho nos momentos bons e difíceis do grupo e da Irmandade?

23 - Vivo criticando líderes, serviços, e centrais sem auxiliá-los?

24 - Procuro elogios pelas minhas idéias e ações, e destaco meu trabalho dizendo que quando eu era responsável por um serviço tudo era melhor?

25 - Sou aberto (a) para aceitar as deliberações do grupo? Trabalho com boa vontade?

26 - Mesmo antigo(a) ainda faço tarefas simples nos grupos?

27 - Não participo, por desconhecer os assuntos de AA?

28 - Julgo a possibilidade de recuperação dos novatos (as)?

29 - Acho que alguns (umas) companheiros (as), não deveriam vir ao meu grupo?

30 - Costumo julgar o ingressante como sincero ou hipócrita?

31 - Tenho preconceito de qualquer tipo, a meus companheiros (as)?

32 - Impressiono-me com pessoas consideradas importantes?

33 - Não dou importância às pessoas que eu considero inferiores?

34 - Abordo com a mesma boa vontade, um. companheiro(a) sujo(a) e barbudo e uma companheiro(a) novo(a) e bonito(a), sendo eu mulher ou homem respectivamente?

35 - Como trato o anonimato do outro, com os amigos e na minha família?

36 - Como ajo com a lei do sigilo? Com o que ouço dos desabafos de companheiros (as)? No grupo? Na rua? Em casa?

37 - Sabendo que somos emocionalmente infantis e cheios de mania de grandeza, procuro o auto-conhecimento para modificar-me?

38 - Sei, hoje, de que muitos de meus defeitos de caráter são inconscientes?

39 - Procuro métodos, para eliminar meus defeitos de caráter, além das ferramentas de AA?

40 - Continuo entendendo que eu sei como é melhor para AA e meus companheiros (as)?

41 - Procuro em meus depoimentos, limitar-me ao tempo concedido?

42 - Deixo de dar minha experiência, ou sempre pulo na frente para falar?

43 - Tenho falado só do meu progresso material, ou falo preferencialmente de meu crescimento espiritual e autodomínio emocional?

44 - Continuo dizendo que em AA tudo é de graça ou digo que somos responsáveis pela nossas despesas e manutenção dos órgãos de serviços?

45 - Digo que em AA é proibido proibir, ao invés de dizer que em AA temos uma liberdade responsável?

46 - Sei que sem o uso das tradições, AA correrá perigo no futuro, eu desprezo essa verdade?

47 - Observadas as tradições e os passos, insisto dizendo que são poucas as maneiras de proceder em A.A.?

48 - Meu grupo sempre considera o bem estar de todo AA?

49 - Considero todos os companheiros (as) ou excluo alguns?

50 - Para os que sabem que sou um AA, sou um bom exemplo?

51 - Preocupo-me em saber o que devo dizer ao recém chegado (a)?

52 - Gosto de homenagem e elogio, ou faço homenagem e elogio a companheiro (a) vivo ou morto (a)?

53 - Faço observações maldosas sobre o comportamento dos companheiros (as)?

54 - Critico os companheiros que querem estudar os princípios de AA?

55 - Já me perguntei, porque só quero reuniões de depoimentos, e só gosto de falar sobre minha época de bebedeira?

56 - Já me dei conta que o plano de 24 h. é só para parar de beber, mas que para permanecer abstendo e ser feliz preciso praticar os doze passos, as doze tradições e entrar nos serviços?

57 - Já me dei conta que faço parte do todo e que, sem um, ou com a ausência de alguém, o todo estará incompleto?

58 - Entendi que AA não nos obriga a nada, mas que devo obrigar-me a participar dos serviços de AA tão logo possa, por gratidão?

59 - Já pensei, que se não consigo amar a todos, muito e sempre, pelo menos posso não ter reserva ou raiva de ninguém?

60 - Tenho ajudado na divulgação de AA? Preparei-me para isso?

61 - Uso o nome de AA para obter desconto, emprego, transporte publico, etc.?

62 - Participo das reuniões de serviço para cooperar, ou para derrotar alguém? Ou sequer participo das mesmas?

63 - Culpo o grupo por tudo ou ajudo o mesmo no que posso?

64 - Preocupo-me com a origem da a sugestão para considerá-la; ou se ela é boa ou não para A.A.?

65 - Não faça tudo dizendo que ninguém faz, estimule humildemente que outros façam alguma coisa, não diga também que ninguém o deixa fazer, faça humildemente alguma coisa.

66 - Você é livre, mas coopere, participe, não espera convite, não seja indiferente com seus irmãos.

67 - Procure ser sintético quando falar, treine para isso, você falará menos, dirá mais coisas e outros poderão falar também.

68 - Não critique quem fala bem, nem quem fala mal, quem não fala, ou quem fala demais, ou ainda quem fala dos outros, deixe cada um ser como é, e dar-se conta, se estiver errado. (Se o fizer, faça-o direta e particularmente).

69 - Não tenha vergonha de ser entusiasta e mostrar calor humano.

70 - Não precisa concordar com as opiniões alheias, mas nem detestar-lhes pôr pensarem diferente.

71 - Não prejudique o grupo, seja parte da solução, participe.

72 - Não procure companheiros (as) errados (as), e sim acertos.

73 - A consciência coletiva só se manifesta após exaustivas discussões, em várias reuniões, sempre à luz dos princípios de AA, para que a votação atinja substancial unanimidade, colaboro para isso.

74 - Lembro-me que os antigos (as) também são doentes?

75 - Sei que a recuperação sem os passos não traz unidade, nem paz?

76 - Sei que Unidade sem Tradições produzem Serviços deficientes?

77 - Contribuo com gratidão, para a mensagem atingir outros doentes?

78 - Se todos fossem como eu, como seria o AA hoje? Pense nisso. Como numa empresa, que passa a utilizar um programa de qualidade, não basta uma exposição pôr outra empresa especializada desse processo moderno; é necessário impregnar seus servidores desses princípios, com atividades permanentes no sentido de tirar velhos hábitos e introduzir novos em seus servidores. Para isso é preciso debates, estudos e troca de experiências permanentes. Em AA isso não é diferente, a mudança exige esforço permanente, não devemos ficar no sonho, é necessário ação e os Três Legados estão ai para nos instruir.

Mais 24 hrs...de paz, saúde, serenidade e sobriedade.


Reflexões Diárias de A.A.: 29/08

29 DE AGOSTO

EU ESCOLHO O ANONIMATO

Temos a certeza de que a humildade, expressa pelo anonimato, é a maior salvaguarda que Alcoólicos Anônimos sempre poderá ter.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES

Uma vez que não existem regras em A.A., coloco-me onde quero estar e, portanto, escolho o anonimato. Desejo que meu Deus me use, humildemente, como uma de suas ferramentas neste programa. Sacrifício é a arte de dar de mim mesmo generosamente, permitindo que a humildade substitua meu ego. Com a sobriedade, suprimo aquela ânsia de gritar para o mundo:

“Eu sou em membro de A.A.” e experimento alegria e paz interior. Deixo as pessoas verem as mudanças em mim e espero que elas perguntem o que me aconteceu. Coloco os princípios de espiritualidade à frente de julgamentos precipitados, de fofocas e de críticas. Desejo amor e carinho em meu Grupo, para poder crescer.