quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Alcoólico número três

Bill D e Sue, filha do Dr. Bob (http://silkworth.net/)
O Alcoólico número três

Membro pioneiro do Grupo Nº 01 de Akron, o primeiro grupo de A.A. no mundo. Preservou sua fé, e por isto, ele e muitos outros, encontraram uma vida nova.
-Primeiro dos cinco filhos; nasci num sítio no condado de Carlyle, Kentucky. Meus pais eram pessoas adequadas e tinham um matrimônio feliz. Minha esposa, oriunda também de Kentucky, acompanhou-me a Akron, onde terminei meus estudos em Direito na Faculdade de Direito de Akron.

-O meu é de certo modo, um caso inusitado. Não houve episódios de infelicidade durante a minha infância que pudessem explicar o meu alcoolismo.. . Aparentemente, tinha uma propensão natural para a bebida. Estava bem casado e, como tenho dito, nunca tive nenhum dos motivos, conscientes ou inconscientes, que freqüentemente são citados como motivo para a bebida. Não obstante, como indica a minha história, cheguei a converter-me num caso grave.

-Antes que a bebida me derrotasse completamente, consegui ter alguns bons êxitos, tendo servido como membro do conselho municipal e administrador financeiro de Kennmore, um subúrbio que mais tarde foi incorporado à cidade. Mas tudo isso foi se esvaindo à medida que eu bebia cada vez mais. Assim que, quando chegaram Bill e o Dr. Bob, minhas forças já se haviam esgotado.

-A primeira vez em que me embebedei, tinha oito anos. Não foi culpa de meu pai nem de minha mãe, aliás, que se opunham ferozmente contra a bebida. Alguns de trabalhadores estavam limpando o celeiro do sítio, e eu os acompanhava montado no trenó. Enquanto eles carregavam, eu bebia sidra de um barril que havia no celeiro. Depois de duas ou três vezes em que isto aconteceu, numa viagem de volta, perdi a consciência e tiveram que me levar em casa. Lembro que meu pai tinha uísque em casa para uso medicinal e para servir aos convidados e eu o bebia quando não havia ninguém por perto, e logo acrescentava água ao garrafão para que meus pais não se dessem conta.

-Segui assim até que me matriculei na universidade estatal e, passados quatro anos, me dei conta de que era um bêbado.

-Todas as manhãs eu acordava doente e tremendo, mas sempre dispunha de um garrafão posto sobre a mesa ao lado de minha cama. Pegava-a, tomava um trago e, dentro de poucos minutos, me levantava, tomava outro trago, me arrumava, tomava o desjejum, metia no bolso um quarto de litro de licor, e ia para a universidade. Nos intervalos entre as minhas aulas, corria para os vestiários, bebia o suficiente como que para me acalmar os nervos e me dirigia para a aula seguinte. Isto foi em 1917, deixei meus estudos para alistar-me no exército. Naquele momento, eu chamava a isto de patriotismo. Mais tarde, me dei conta de que eu estava vivendo do álcool. Até certo ponto, me ajudou, já que fui a lugares onde não podia conseguir nada para beber (não tinha bebida), e assim consegui romper o hábito.

-Logo entrou em vigor a Proibição (Lei Seca), e o fato de que o que se podia obter era tão ruim, e às vezes mortal, unido ao fato de ter-me casado e ter um trabalho que não podia descuidar, me ajudaram durante um período de uns três ou quatro anos; mesmo assim, cada vez em que podia conseguir uma quantidade suficiente de licor para começar, eu me embebedava. Minha esposa e eu pertencíamos a alguns clubes de Bridge, onde se começava a fabricar e servir vinho. Não obstante, depois de duas ou três tentativas, soube que isto não me convencia, já que não serviam o suficiente para satisfazer-me, assim é que parei de beber. Esse problema, sem dúvida, foi prontamente resolvido quando comecei a carregar comigo minha própria garrafa e a escondê-la no banheiro ou entre os arbustos.

-Conforme o tempo ia passando, minha forma de beber ia piorando. Ausentava-me do escritório durante duas ou três semanas; dias e noites assustadoras nas quais me via estirado no assoalho de minha casa, buscando às tontas a minha garrafa, tomando um trago e voltando a esconder-me no esquecimento.

-Durante os primeiros seis meses de 1935, me hospitalizei oito vezes por embriaguez e me amarraram à cama durante dois ou três dias antes que eu soubesse onde estava.

-Em 26 de junho de 1935, cheguei outra vez ao hospital, e senti-me totalmente desanimado, para não dize mais. Cada uma das sete vezes que tinha ido ao hospital durante os últimos seis meses, saí decidido a não beber – pelo menos durante oito meses. Não foi assim; não sabia qual era o problema, e não sabia o que fazer.

-Naquela manhã me transferiram para outro quarto, e ali estava minha esposa. Pensei: “Bem, vai-me dizer que chegamos ao fim.” Não podia culpá-la, e não tinha a intenção de justificar-me. Disse-me que havia falado com duas pessoas sobre a bebida. Disto me ressenti muito, até que me informou que era um par de borrachos (bêbados) como eu. Abrir-se com outro bêbado não era tão mau assim, afinal.

-Disse-me: “Vais conseguir.” Isso valeu muito, ainda que eu não acreditasse. Logo me disse que os bêbados com quem havia conversado, que eles tinham um plano através do qual acreditavam que podiam deixar de beber, e uma parte do plano era conversar com outro bêbado. Isso iria ajudar-lhes a se manterem sóbrios.Todas as outras pessoas que haviam conversado comigo queria ajudar-me, e meu orgulho não me deixava ouvi-los, criando unicamente ressentimentos. Pareceu-me, não obstante, que serias uma pessoa má se não escutasse por um instante um par de bêbados, se isto poderia curá-los. Também me disse que não podia pagar ainda que quisesse e tivesse dinheiro para fazê-lo, dinheiro que não tinha.

-Entraram e começaram a instruir-me no programa que mais tarde seria conhecido como Alcoólicos Anônimos, e que naquele tempo não era muito extenso.

-Olhei-os, dois homens grandes, com mais de seis pés de altura, e de aparência muito agradável. (Mais tarde soube que eram Bill, e Dr. Bob). Pouco depois começamos a relatar alguns acontecimentos ou fatos de nosso beber e, naturalmente, me dei conta rapidamente que ambos sabiam do que estavam falando, porque quando se está bêbado, alguém pode sentir e perceber coisas que não se podem (sentir e perceber) em outros momentos. Se me parecesse que não sabiam do que estavam falando, não estaria disposto em absoluto a falar com eles.

-Passado um tempo, Bill disse: “Bem, tens falado muito, deixe que eu fale por uns minutos.” Assim que, depois de escutar um pouco mais de minha história, voltou-se para o Dr. Bob – creio que ele não sabia que eu o ouvia – e disse: “Bem, me parece que vale a pena trabalhar com ele para salvá-lo.” Perguntaram- me: “Queres deixar de beber? Teu beber não é assunto nosso. Não estamos aqui para tratar em tirar-te nenhum direito ou privilégios teus, mas temos um programa através do qual acreditamos que podemos mantermo-nos sóbrios. Uma parte deste programa consiste em que levemos a mensagem a outra pessoa, que dela necessita ou queira. Se não a queres, não perderemos nosso tempo e nem o teu, e nos retiraremos em busca de outra pessoa.”

-Logo queriam saber se eu acreditava que podia deixar de beber por meus próprios meios, sem ajuda alguma; se podia simplesmente sair do hospital para nunca mais beber. Se assim fosse, seria uma maravilha, e lhes agradaria conhecer um homem que tivera esta capacidade. Não obstante, buscavam uma pessoa que sabia que tinha um problema que não podia resolver por si mesma e que necessitava de ajuda alheia. Logo me perguntaram se acreditava em um Poder Superior. Isso não me causou nenhuma dificuldade já que nunca havia deixado de crer em Deus, e havia tratado repetidas vezes de conseguir ajuda, sem consegui-la. Logo me perguntaram se estaria disposto a recorrer a este Poder para pedir ajuda, tranqüilamente e sem reservas.

-Disseram-me que refletisse sobre isso, e permaneci jogado na minha cama de hospital, pensando em minha vida passada e repassando-a. Pensei no que o álcool me tinha feito, nas oportunidades que havia perdido, nos talentos que me foram dados e em como os havia mal empregado; e finalmente cheguei à conclusão de que, ainda que não desejasse deixar de beber, deveria fazê-lo e que estava disposto a fazer qualquer coisa para deixá-la.

-Estava disposto a admitir que havia tocado fundo, que me havia encontrado com algo e que eu não sabia como enfrentá-lo sozinho. Assim que, depois de meditar sobre isto, e dando-me conta do que a bebida me havia causado, recorri a este Poder Superior, que para mim era Deus, sem reserva alguma, e admiti que eu era impotente ante o álcool, e que estava disposto a fazer qualquer coisa para livrar-me do problema. De fato, admiti que estava disposto, daqui em diante, a entregar minha direção (vida) a Deus.Cada dia trataria em buscar sua vontade e em segui-la, em vez de tratar em convencer a Deus daquilo que eu pensava era melhor fosse melhor para mim. Então quando eles voltaram, disse tudo isso a eles.

-Um dos homens, creio que foi o Dr. Bob, perguntou-me: “Bem, queres deixar de beber?” Respondi: “Sim, gostaria deixar, ao menos por uns seis ou oito meses, até que possa por as minhas coisas em ordem e volte a ganhar o respeito de minha esposa e alguns mais, arrumar minhas finanças, etc.” Com isto, os dois se puseram a rir às gargalhadas, e me disseram: “Seria bem melhor do que o que estas fazendo, não é verdade?” o que era, sem dúvida nenhuma, a verdade. E me disseram: “Temos más notícias para ti. A nós pareceram más notícias, e a ti provavelmente te parecerão também. Ainda que tenham passado seis dias, meses anos desde que tomaste o teu último trago, se tomas um ou dois copos acabarás atado à cama no hospital,como tens estado nos últimos seis meses. Você é um alcoólico.” Que me recordo, esta é a primeira vez em que prestei atenção àquela palavra. Imaginava-me que era simplesmente um bêbado, e eles me disseram: “Não, sofres de uma enfermidade e não importa o quanto tempo passes sem beber, depois de tomar um ou dois tragos, te encontrarás assim como estas agora.” Naquele momento, a notícia foi verdadeiramente desalentadora.

-Em seguida me perguntaram: “Podes deixar de beber durante 24 horas, verdade? Respondi-lhes: “Sim, qualquer um pode deixar de beber – durante 24 horas.” Me disseram: “Precisamente disto que estamos falando. “Vinte e quatro horas de cada vez.” Isto tirou um grande peso de mim. Cada vez em que começava a pensar na bebida, me imaginava os largos anos secos que me esperavam sem beber, esta idéia das vinte e quatro horas, e o fato de que a decisão dependia de mim, me ajudaram muito.
(Neste ponto, a Redação se interpõe somente o suficiente como para complementar o relato de Bill D., o home na cama, com a de Bill W, aquele que estava sentado ao lado da cama). Disse Bill W.

-Neste último verão faz 19 anos que o Dr. Bob e eu vimos (a Bill D.) pela primeira vez. Jogado em sua cama de hospital, olhava-nos com assombro.

-Dois dias antes, o Dr. Bob tinha me dito: “Se tu e eu vamos nos manter sóbrios, mais vale que nos ponhamos a trabalhar.” Em seguida o Dr. Bob ligou para o Hospital Municipal de Akron e pediu para falar com a enfermeira encarregada da recepção. Explicou-lhe que ele e um senhor de Nova York teriam uma cura para o alcoolismo. Teria ela algum paciente alcoólico com quem pudéssemos comprovar? Ela conhecia a Dr. Bob desde há muito tempo, e respondeu-lhe brincando: “Suponho que já o tenha comprovado e testado você mesmo.”

-Sim, tinha um paciente – e de primeira classe. Acabava de chegar com delirium tremens. Deixou duas enfermeiras com os olhos roxos, e agora o amarraram fortemente. Servia este? Depois de medicá-lo Bob ordenou: “Coloquem-no num quarto particular. Vamos visitá-lo quando estiver melhor.”

-A Bill D. não pareceu-lhe causar muita impressão. Com a cara triste, nos disse com um ar de cansado: “Bem, tudo isso para vocês é estupendo; mas para mim não pode ser. Meu caso é tão ruim que me assusta até a idéia de sair do hospital. E tampouco terão que vender-me a religião. Uma vez fui diácono, e ainda acredito em Deus. Parece que Ele apenas crê em mim.”

-Então o Dr. Bob disse-lhe: “Bem, talvez te sentirás melhor amanhã. Gostaria de ver-nos novamente?”

-Como não! Respondeu Bill D., “talvez não sirva para nada – mas mesmo assim me agradaria muito vê-los. Não há dúvida de que sabem do que estão falando.”

-Ao passar mais perde pelo seu quarto, o encontramos com sua esposa Henrietta. Assinalou-nos com o dedo dizendo com entusiasmo: “Estes são os homens que quem eu estava te falando – os que entendem.”

-Logo Bill contou-nos que havia passado quase toda a noite desperto, jogado na cama. No abismo de sua depressão nasceu de alguma maneira uma nova esperança. Passou pela sua mente como um relâmpago a idéia: “Se eles podem fazê-lo eu também posso.” Disse isso, repetidas vezes para si mesmo. Finalmente, de sua esperança nasceu uma convicção. Estava certo. Veio-lhe então uma profunda alegria. Finalmente sentiu uma grande tranqüilidade, e dormiu.

-Antes de terminar nossa visita, Bill voltou-se para sua esposa e disse: “Traga-me as minhas roupas, querida. Vamos levantar e sai daqui.” Bill D. saiu do hospital como um homem livre e nunca mais voltou a beber.

-O grupo Número um data deste mesmo dia.
Continuando segue a história de Bill D.

-Durante os próximos dois ou três dias, tomei finalmente a decisão de entregar a minha vontade a Deus e em seguir o programa da melhor maneira que pudesse. Suas palavras e suas ações deram-me certa segurança. Mesmo que ainda não estivesse totalmente seguro. Não duvidava de que o programa funcionava, duvidava que eu pudesse agarra-me a ele, não obstante, cheguei à conclusão de que estava disposto a empenhar todos meus esforços para fazê-lo, com a graça de Deus, e que desejava precisamente fazer isso. Quando tomei esta decisão, senti um grande alívio. Soube que havia alguém que me ajudaria, alguém em quem podia confiar, que não me falharia. Se pudesse agarrar-me a Ele e ouvi-Lo, conseguiria o que desejava. Lembro que, quando os homens voltaram, disse-lhes: “Recorri a este Poder Superior, e disse-lhe que estou disposto a antepor o Seu mundo ante todos os demais. Já que o que tenho feito, e estou disposto a fazê-lo outra vez perante vós, ou a dizer em qualquer lugar, em qualquer parte do mundo, daqui em diante, sem envergonhar- me.” E isto, como já disse, deu-me muita segurança; parecida tirar de mim uma grande parte de meu pesado fardo.

-Recordo-me de dito a eles que seria muito difícil, porque fazia ouras coisas: fumava, jogava pôquer e às vezes apostava em corridas de cavalos; e me disseram: “Não te parece que no momento a bebida esta te causando mais problemas do que qualquer outra coisa? Não acreditas que irás fazer todo o possível para livra-se dela? Respondi-lhes com um sorriso amarelo: “Sim, provavelmente será assim.” Disseram-me: “Deixemos de pensar nos demais problemas; quer dizer, não tratemos em eliminá-los todos de uma vez só, concentremo-nos no da bebida.” Com certeza havíamos falado de vários de meus defeitos e feito um tipo de inventário que não foi difícil de fazer, já que tinha muitos defeitos e que eram muito óbvios, porque os conhecia muito bem. Logo me disseram: “Há uma coisa ainda. “Deves sair e levar este programa a outra pessoa que dele necessite e o deseje.”

-Chegado a este ponto, meus negócios (emprego e amigos) eram praticamente nulos ou não existiam. Não tinha nenhum. Durante muito tempo tampouco gozei, naturalmente, de minha boa saúde. Levei um ano e meio para começar a me sentir bem fisicamente. Para mim foi bastante duro, mas prontamente encontrei pessoas que antes tinham sido minhas amigas e, depois de haver me mantido sóbrio durante um tempo, vi estas mesmas pessoas voltar a me tratar da mesma forma como me tinham, tratado em anos passados, antes de eu ter me arruinado tanto que tinha importância nenhuma em estar bem financeiramente. Passei a maior parte do meu tempo tratando em reconstruir estas amizades e de compensar de alguma forma a minha mulher, a quem havia machucado muito.

-Seria difícil calcular o quanto A.A havia feito por mim. Verdadeiramente desejava o programa e queria segui-lo. A meu ver os outros tinham tanto alívio, uma felicidade, um não sei quê, que eu acreditava que toda pessoa deveria ter. Estava tratando em encontrar a solução. Sabia que havia algo mais,algo que ainda não havia captado. Recordo que um dia, uma ou duas semanas depois que sai do hospital, naquele dia Bill estava em minha casa falando com minha esposa e comigo,estávamos almoçando, e eu estava escutando, tratando de descobrir porque tinham este alívio (serenidade) que pareciam ter. Bill olhou a minha esposa e disse lhe: “Henrietta, Deus tem me mostrado tanta bondade, curando me desta enfermidade espantosa, que eu queria unicamente seguir falando disto e seguir contando este milagre para outras pessoas.”

-Disse me: “Creio que tenho a solução.” Bill estava muito, muito agradecido por ter sido livrado desta coisa tão terrível y havia atribuído a Deus o mérito de o ter feito e esta tão agradecido que quer contá-lo a outras pessoas. Aquela frase: “Deus tem me mostrado tanta bondade, curando me desta enfermidade tão terrível, que meu único desejo e revelar isso a outras pessoas”, tem me servido como um texto dourado para o programa de A.A. e para mim.

-Por suposto, enquanto o tempo passava e eu começava a recuperar a minha saúde, senti que não tinha que esconder me para sempre das pessoas – e isto tem sido maravilhoso. Sempre assisto às reuniões, porque gosto muito. Me encontro com pessoas com quem gosto de conversar. Outro motivo que tenho para assistir as reuniões é que estou muito agradecido de ter tanto o programa como as pessoas que dele participam, que sempre quero e gosto de participar das reuniões – e talvez a coisa mais maravilhosa que o programa me ensinou – o que tenho visto muitas vezes em A.A. Grapevine”, e muitas pessoas me dizem pessoalmente, e tenho visto muitas outras e por se em pé nas reuniões e dizer – é o seguinte: “Vim a A.A. unicamente com o propósito de conseguir a minha sobriedade mas através do programa de A.A. tenho encontrado a Deus.”

-Isto me parece o mais maravilhoso que uma pessoa pode fazer.

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