segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Inventário do Grupo - O Grupo e o Indivíduo


Inventário do Grupo - O Grupo e o Indivíduo

O Grupo não é só os que prestam serviços. São todos. Portanto, o que é feito ou não, é de responsabilidade de todos. Ao melhorarmos o comportamento individual melhoramos o grupo. Ninguém pode melhorar o comportamento do outro, mas sim o seu próprio, e isto já é difícil, é preciso querer modificar-se, é necessário programar-se para isso e agir. A diferença entre o ideal e a ação que transforma é enorme. Cada um dos problemas maiores que estão diante de nós foi provocado por um comportamento humano nosso. A boa notícia é que nosso comportamento é a causa, nós temos o poder de modificá-lo! Existem ações que cada um de nós pode realizar dentro de si mesmo, para iniciar uma cadeia de conseqüêcias específicas e positivas no seu grupo, o seu distrito, na sua área e o A.A. como um todo.
O único limite para o impacto que causamos é a nossa imaginação e o nosso compromisso com AA. Pensemos bem nisso, AA é maior de que qualquer um de nós e de que qualquer uma parcela de nós, AA é para todos os seus membros, e todos devem ser ouvidos e considerados. Não há os mais sábios, nem os
melhores, mas a consciência coletiva, à qual todos devemos render-nos humildemente.

Vejamos então sob o ponto de vista individual e coletivo.



A qualidade de um grupo é soma das qualidades de seus membros. Membros com boa recuperação é grupo funcionando harmoniosamente e todos os setores.



l - Qual o propósito básico do grupo?

2 - 0 que mais poderá ser feito para transmitir a mensagem?

3 - Estamos alcançando o número suficiente de alcoólicos (as)?

4 - Que mensagens temos dado aos diversos setores da sociedade?

5 - Estamos atingindo todas as camadas sociais?

6 - Os companheiros (as) têm permanecido entre nós?

7 - Nosso apadrinhamento na recuperação e no serviço é eficiente? Conseguimos recuperação e servidores?

8 - As nossas salas de reuniões são agradáveis?

9 - Esclarecemos o suficiente, sobre a necessidade de prestarmos serviços?

10 - A todos (as) é permitido participar das atividades do grupo?

11 - Os servidores (as) são escolhidos (as) com cuidado e responsabilidade?

12- O grupo cumpre a sua parte referente aos órgãos de serviço?

13- Damos a todos (as) informações sobre Unidade, Recuperação e Serviços?

14 - Sou saudável? Será que somos, ao invés de dividir?

15 - Critico companheiros (as) ou grupos?

16 - Sou pacificador (ra) ou provocador (ra) de discussões estéreis?

17 - Gosto de comparar meu grupo com os demais da cidade?

18 - Considero inferiores certas atividades em AA?

19 - Estou bem informado sobre AA como um todo?

20 - Pareço bonzinho (boazinha), mas secretamente faço conluios e ajo com rancor e hostilidade?

21 - Procuro conhecer a fundo, o programa de AA?

22 - Compartilho nos momentos bons e difíceis do grupo e da Irmandade?

23 - Vivo criticando líderes, serviços, e centrais sem auxiliá-los?

24 - Procuro elogios pelas minhas idéias e ações, e destaco meu trabalho dizendo que quando eu era responsável por um serviço tudo era melhor?

25 - Sou aberto (a) para aceitar as deliberações do grupo? Trabalho com boa vontade?

26 - Mesmo antigo(a) ainda faço tarefas simples nos grupos?

27 - Não participo, por desconhecer os assuntos de AA?

28 - Julgo a possibilidade de recuperação dos novatos (as)?

29 - Acho que alguns (umas) companheiros (as), não deveriam vir ao meu grupo?

30 - Costumo julgar o ingressante como sincero ou hipócrita?

31 - Tenho preconceito de qualquer tipo, a meus companheiros (as)?

32 - Impressiono-me com pessoas consideradas importantes?

33 - Não dou importância às pessoas que eu considero inferiores?

34 - Abordo com a mesma boa vontade, um. companheiro(a) sujo(a) e barbudo e uma companheiro(a) novo(a) e bonito(a), sendo eu mulher ou homem respectivamente?

35 - Como trato o anonimato do outro, com os amigos e na minha família?

36 - Como ajo com a lei do sigilo? Com o que ouço dos desabafos de companheiros (as)? No grupo? Na rua? Em casa?

37 - Sabendo que somos emocionalmente infantis e cheios de mania de grandeza, procuro o auto-conhecimento para modificar-me?

38 - Sei, hoje, de que muitos de meus defeitos de caráter são inconscientes?

39 - Procuro métodos, para eliminar meus defeitos de caráter, além das ferramentas de AA?

40 - Continuo entendendo que eu sei como é melhor para AA e meus companheiros (as)?

41 - Procuro em meus depoimentos, limitar-me ao tempo concedido?

42 - Deixo de dar minha experiência, ou sempre pulo na frente para falar?

43 - Tenho falado só do meu progresso material, ou falo preferencialmente de meu crescimento espiritual e autodomínio emocional?

44 - Continuo dizendo que em AA tudo é de graça ou digo que somos responsáveis pela nossas despesas e manutenção dos órgãos de serviços?

45 - Digo que em AA é proibido proibir, ao invés de dizer que em AA temos uma liberdade responsável?

46 - Sei que sem o uso das tradições, AA correrá perigo no futuro, eu desprezo essa verdade?

47 - Observadas as tradições e os passos, insisto dizendo que são poucas as maneiras de proceder em A.A.?

48 - Meu grupo sempre considera o bem estar de todo AA?

49 - Considero todos os companheiros (as) ou excluo alguns?

50 - Para os que sabem que sou um AA, sou um bom exemplo?

51 - Preocupo-me em saber o que devo dizer ao recém chegado (a)?

52 - Gosto de homenagem e elogio, ou faço homenagem e elogio a companheiro (a) vivo ou morto (a)?

53 - Faço observações maldosas sobre o comportamento dos companheiros (as)?

54 - Critico os companheiros que querem estudar os princípios de AA?

55 - Já me perguntei, porque só quero reuniões de depoimentos, e só gosto de falar sobre minha época de bebedeira?

56 - Já me dei conta que o plano de 24 h. é só para parar de beber, mas que para permanecer abstendo e ser feliz preciso praticar os doze passos, as doze tradições e entrar nos serviços?

57 - Já me dei conta que faço parte do todo e que, sem um, ou com a ausência de alguém, o todo estará incompleto?

58 - Entendi que AA não nos obriga a nada, mas que devo obrigar-me a participar dos serviços de AA tão logo possa, por gratidão?

59 - Já pensei, que se não consigo amar a todos, muito e sempre, pelo menos posso não ter reserva ou raiva de ninguém?

60 - Tenho ajudado na divulgação de AA? Preparei-me para isso?

61 - Uso o nome de AA para obter desconto, emprego, transporte publico, etc.?

62 - Participo das reuniões de serviço para cooperar, ou para derrotar alguém? Ou sequer participo das mesmas?

63 - Culpo o grupo por tudo ou ajudo o mesmo no que posso?

64 - Preocupo-me com a origem da a sugestão para considerá-la; ou se ela é boa ou não para A.A.?

65 - Não faça tudo dizendo que ninguém faz, estimule humildemente que outros façam alguma coisa, não diga também que ninguém o deixa fazer, faça humildemente alguma coisa.

66 - Você é livre, mas coopere, participe, não espera convite, não seja indiferente com seus irmãos.

67 - Procure ser sintético quando falar, treine para isso, você falará menos, dirá mais coisas e outros poderão falar também.

68 - Não critique quem fala bem, nem quem fala mal, quem não fala, ou quem fala demais, ou ainda quem fala dos outros, deixe cada um ser como é, e dar-se conta, se estiver errado. (Se o fizer, faça-o direta e particularmente).

69 - Não tenha vergonha de ser entusiasta e mostrar calor humano.

70 - Não precisa concordar com as opiniões alheias, mas nem detestar-lhes pôr pensarem diferente.

71 - Não prejudique o grupo, seja parte da solução, participe.

72 - Não procure companheiros (as) errados (as), e sim acertos.

73 - A consciência coletiva só se manifesta após exaustivas discussões, em várias reuniões, sempre à luz dos princípios de AA, para que a votação atinja substancial unanimidade, colaboro para isso.

74 - Lembro-me que os antigos (as) também são doentes?

75 - Sei que a recuperação sem os passos não traz unidade, nem paz?

76 - Sei que Unidade sem Tradições produzem Serviços deficientes?

77 - Contribuo com gratidão, para a mensagem atingir outros doentes?

78 - Se todos fossem como eu, como seria o AA hoje? Pense nisso. Como numa empresa, que passa a utilizar um programa de qualidade, não basta uma exposição pôr outra empresa especializada desse processo moderno; é necessário impregnar seus servidores desses princípios, com atividades permanentes no sentido de tirar velhos hábitos e introduzir novos em seus servidores. Para isso é preciso debates, estudos e troca de experiências permanentes. Em AA isso não é diferente, a mudança exige esforço permanente, não devemos ficar no sonho, é necessário ação e os Três Legados estão ai para nos instruir.

Mais 24 hrs...de paz, saúde, serenidade e sobriedade.


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