quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O corrimão

O corrimão

Aqui, a Terceira e a Sétima Tradições de A.A. permitiram tomar um cuidado especial a fim de assegurar a recuperação de todos - sem exceção!

Estou no meu grupo base há alguns anos e, na época em que cheguei, funcionávamos numa paróquia, sem auto-suficiência. O fato é que, a cada dia, precisávamos "levar" a reunião para uma sala diferente. Até que um dia fomos obrigados a passar no meio de um velório pra chegar à sala onde faríamos a próxima reunião. Essa foi a gota d'água que faltava para que começássemos a pensar e agir pelo nosso bem-estar comum.

Iniciamos fazendo arrecadações para a nossa reserva prudente. Depois de alguns meses já tinhamos o suficiente para alugar uma sala. Os companheiros foram ver o local e era exatamente o que precisávamos. Então um deles disse: "Antes de qualquer coisa precisamos colocar aqui um corrimão, pois no grupo temos um companheiro com deficiencia física que não teria condições de chegar até a sala sem esse equilíbrio.

E assim foi. Alugamos a sala, de 35 metros quadrados, e a primeira providência foi a colocação do corrimão. E no dia 13 de maio de 1995, nosso grupo passou a funcionar ali.

Porém, com o tempo, a sala foi ficando pequena e então o proprietário nos ofereceu duas salas conjugadas que perfaziam 100 metros quadrados, no mesmo prédio. Eram muito baixas e sem ventilação, além de estarem sem uso há cinco anos, mas o proprietário se comprometeu a fornecer todo o material necessário para uma reforma. Nós topamos! Afinal, temos no grupo pedreiros, encanador, eletricista, servente e outros.

Assim no dia 25 de julho de 2000, mudamo-nos outra vez. Hoje, nosso grupo funciona nesse espaço confortável, numa sala de reuniões com capacidade para até 70 pessoas sentadas e outra para recepção, com cozinha, banheiros feminino e masculino e espaço para o cafezinho.

Hoje sou RV do grupo e o corrimão continua lá, me ajudando a subir o lance de escadas para assistir as minhas reuniões. Obrigado aos companheiros (as) que pensaram em mim!

(Depoimento de Ovives)

Revista Vivência nº 70, pág. 09

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