terça-feira, 30 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A: 30/4

30 ABRIL
 UM GRANDE PARADOXO

Esses legados de sofrimento e reabilitação são facilmente transmissíveis de um alcoólico para o outro. Trata-se de nossa dádiva divina, e cuidar que ela seja também conferida a outros como nós é o único objetivo que hoje em dia anima os AAs em todo o mundo.
 OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 136

    O grande paradoxo de A.A. é que sei que não posso manter a preciosa dádiva da sobriedade a não ser que eu passe a outros. Meu propósito primordial é manter-me sóbrio.
 Em A.A. não tenho outro objetivo, e a importância disto é um assunto de vida ou morte para mim. Se me desviar deste propósito, eu perco. Mas A.A. não é somente para mim, é para o alcoólico que ainda sofre.
    As legiões de alcoólicos em recuperação permanecem sóbrias porque compartilham com seus companheiros alcoólicos.
    A maneira de conseguir minha recuperação é mostrar aos outros em A.A., que quando compartilho com eles, todos crescemos na graça do Poder Superior, e estamos no caminho de um destino feliz.
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Meditação do dia:
Todos os dias vemos esses membros prestarem relevantes serviços e receberem, de volta, grandes alegrias.”
(Na Opinião do Bill, p.53)


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 29/4

29 ABRIL
 AUTONOMIA DE GRUPO

Alguns podem pensar que temos levado ao extremo o princípio da autonomia dos Grupos. Por exemplo, em sua “forma longa” original, a Quarta Tradição declara: “Quando duas ou três pessoas estiverem reunidas com o propósito de alcançar a sobriedade, podem chamar a si mesmos de um Grupo de A.A., contanto que como Grupo não tenham outra afiliação.”... Mas essa extrema liberdade não é tão perigosa como parece.
 A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p.95 ou p.92

    Como um alcoólico ativo, eu abusei de toda a liberdade que a vida me permitiu. Como podia A.A. esperar que eu respeitasse a “ultraliberdade” dada pela Quarta Tradição? Aprender a respeito tornou-se um trabalho para toda a vida.
     A.A. me faz aceitar totalmente a necessidade de disciplina e, se eu não a obtivesse de dentro de mim mesmo, então pagaria pelas consequências. O mesmo se aplica também para os Grupos. A Quarta Tradição me indica uma direção espiritual, apesar das minhas inclinações alcoólicas.
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Meditação do dia:
A vida de cada AA e de cada grupo é construída ao redor de nossos Doze Passos e Doze Tradições. Sabemos muito bem que a punição para a desobediência sistemática desses princípios é a morte do indivíduo e a dissolução do Grupo. Mas a força maior que contribui para a unidade de A.A. é o amor irresistível que temos por nossos companheiros e por nossos princípios.”
(Na Opinião do Bill, p.273)

domingo, 28 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 28/4

28 ABRIL
 DOIS “MAGNÍFICOS PADRÕES”

Todo o progresso de A.A. pode ser expressado em apenas duas palavras: humildade e responsabilidade. Todo o nosso desenvolvimento espiritual pode ser medido, com precisão, conforme nosso grau de adesão a estes magníficos padrões.
 NA OPINIÃO DO BILL, p. 271

    Conhecer e respeitar as opiniões, talentos e prerrogativas dos outros, e aceitar estar errado mostra-me o caminho da humildade.
    Praticar os princípios de A.A. em todos os meus assuntos me leva a ser responsável. Respeitar estes preceitos dá crédito à Quarta Tradição – e a todas as outras Tradições da Irmandade.
    Alcoólicos Anônimos tem desenvolvido uma filosofia de vida cheia de motivações válidas, rica dos mais altos e relevantes princípios e valores éticos, uma maneira de vida que pode ser estendida além dos limites da população alcoólica. Para honrar estes preceitos, preciso somente rezar e cuidar de cada companheiro como se cada um fosse meu irmão.
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Meditação do dia:
Foi assim que, sob o manto da Quarta Tradição, um grupo de A.A. exerceu o seu direito de errar. Ademais, tinha ele feito um grande favor a Alcoólicos Anônimos, pois se dispusera humildemente a fazer uso da lição que aprendera.”
(Os Doze Passos e as Doze Tradições, p.134)

Aniversário GCSAA

MAIS DOIS DIAS E JÁ ESTAREMOS NO MÊS DE MAIO.........

sábado, 27 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 27/4

27 ABRIL
 DESCOBERTAS ALEGRES

Reconhecemos que sabemos pouco. Deus, porém, constantemente nos revelará cada vez mais. Pergunte-lhe, na sua meditação matinal, o que você poderá fazer cada dia pelo homem ainda doente. As respostas virão se você estiver mesmo preparado. Mas, evidentemente, você não poderá transmitir algo que não tenha. Procure fazer com que sua relação com Ele seja certa, e grandes eventos acontecerão a você e a inúmeros outros. Esta é a Grande Realidade para nós.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.176 e 177 ou p.191 e 192

            Sobriedade é uma jornada de descobertas alegres. Cada dia traz nova experiência, percepção, maiores esperanças, fé mais profunda, tolerância aumentada. Devo manter estes atributos, ou não terei nada para transmitir.
            Grandes eventos para este alcoólico em recuperação são as alegrias cotidianas de poder viver outro dia na graça de Deus.
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Meditação do dia:
...a espiritualidade é um processo bastante árduo, cheio de dúvidas e desconfianças...”
(Espiritualidade para Céticos – Robert C. Solomon, p.289)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 26/4

26 ABRIL
 FELICIDADE NÃO É O PONTO PRINCIPAL

Não acho que a felicidade ou a infelicidade seja o ponto principal. Como enfrentamos os problemas que chegam a nós?
            Como aprendemos através deles, e transmitimos o que aprendemos aos outros, se é que querem aprender?
 NA OPINIÃO DO BILL, p.306

            Na minha busca “para ser feliz” mudei de empregos, casei e me divorciei, tentei curas geográficas e me endividei – financeiramente, emocionalmente e espiritualmente. Em A.A. estou aprendendo a crescer. Ao invés de exigir que pessoas, lugares e coisas me façam feliz, posso pedir a Deus que me faça aceitar a mim mesmo. Quando um problema me domina, os Doze Passos de A.A. me ajudam a crescer através da dor. O conhecimento que ganho pode ser um presente para outros que sofrem do mesmo problema. Como disse Bill: “Quando chega a dor, se espera que aprendamos a lição com boa vontade, e ajudamos os outros a aprenderem. Quando a felicidade chega, a aceitamos como uma dádiva e agradecemos a Deus por obtê-la.”
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Meditação do dia:
Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.”
(Epicuro [filósofo grego] – Carta sobre a Felicidade)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 25/4

25 ABRIL
 ENTRANDO NUMA NOVA DIMENSÃO

Nos últimos estágios de nosso alcoolismo ativo, a vontade de resistir já não existe. Portanto, quando admitimos a derrota total e quando nos tornamos inteiramente dispostos a tentar os princípios de A.A., nossa obsessão desaparece e entramos numa nova dimensão – a liberdade sob a vontade de Deus, como nós O concebemos.
 NA OPINIÃO DO BILL, p.283

    Sou feliz por estar entre aqueles que tiveram esta impressionante transformação de suas vidas. Quando entrei pelas portas de A.A., sozinho e desesperado, estava vencido e disposto a acreditar em qualquer coisa que ouvisse. Uma das coisas que ouvi foi: “Esta pode ser sua última ressaca, ou você pode continuar dando voltas e mais voltas.”
     O homem que disse isto estava muito melhor do que eu, obviamente. Gostei da ideia de admitir minha derrota e, desde então estou sempre livre! Meu coração ouviu o que minha mente não podia ouvir: “Ser impotente perante o álcool não é muito.” Estou livre e sou grato!
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Meditação do dia:
Como poderemos então trabalhar cada vez mais para reduzir nossa culpa, revolta e orgulho?”
(O Melhor de Bill, p.38)


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 24/4

24 ABRIL
 APRENDENDO A NOS AMAR

O alcoolismo significava solidão, embora estivéssemos cercados de pessoas que nos amavam... procuramos encontrar a segurança emocional dominando ou fazendo-nos dependentes dos outros... Ainda procuramos inutilmente obter segurança, através de alguma classe de dominação ou de dependência.
 NA OPINIÃO DO BILL, p. 252

            Quando fiz meu inventário pessoal, descobri que tinha relacionamentos doentios com muitas pessoas na minha vida; meus amigos e minha família, por exemplo. Eu sempre me sentia isolado e solitário. Bebia para entorpecer a dor emocional.
            Foi permanecendo sóbrio, tendo um bom padrinho e praticando os Doze Passos, que fui capaz de levantar minha baixa autoestima. Primeiro os Doze Passos me ensinaram a ser meu próprio melhor amigo e então, quando fui capaz de amar a mim mesmo, pude alcançar e amar os outros.
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Meditação do dia:
Não é o que sabemos ou não sabemos que dificulta nossa recuperação, mas o que pensamos ser a verdade, a realidade.”
(O Caminho dos Doze Passos – John E. Burns, p.82)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 23/4

 
23 ABRIL
 A.A. NÃO É UM REMÉDIO PARA TODOS OS MALES

Seria falso orgulho acreditar-se que Alcoólicos Anônimos é um remédio para todos os males, mesmo para o alcoolismo.
 NA OPINIÃO DO BILL, p. 285

    Nos meus primeiros anos de sobriedade estava cheio de orgulho, pensando que A.A. era a única fonte de tratamento para uma vida boa e feliz. A.A. era certamente o ingrediente básico para minha sobriedade e, mesmo hoje, com cerca de doze anos de recuperação, estou muito envolvido em reuniões, apadrinhamento e serviço. Durante os quatro primeiros anos de minha recuperação, achei necessário procurar ajuda profissional porque minha saúde emocional estava precária. Existem aquelas pessoas que também encontraram sobriedade e felicidade em outras organizações. A.A. me ensinou que tinha a opção de fazer tudo o que fosse necessário para enriquecer minha sobriedade. A.A. pode não ser um remédio para todos os males, mas é o centro de minha vida sóbria.
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Meditação do dia:
O objetivo principal da hospitalização não é o de poupar os nossos candidatos da angústia de permanecerem sóbrios; seu verdadeiro objetivo é fazê-lo o mais receptivo possível ao nosso programa de A.A.”
(A Linguagem do Coração, p.61)



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 22/4

22 ABRIL
 SOLO NOVO... RAÍZES NOVAS

Tenho excelentes razões para saber como os momentos de percepção podem construir uma vida inteira de serenidade espiritual. As raízes da realidade, suplantando as ervas daninhas neuróticas, vão promover uma base firme, apesar do furacão das forças que nos destruiriam ou que poderíamos utilizar para destruirmos a nós mesmos.
 NA OPINIÃO DO BILL, p.173

   Vim para A.A. verde – um arbusto trêmulo com as raízes expostas. Foi por sobrevivência, mas foi um começo. Estiquei-me, desenvolvi-me, retorci-me, mas com a ajuda dos outros, e no seu devido tempo meu espírito brotou de suas raízes. Estava livre. Eu agia, murchava, refletia, rezava, reagia e, iluminado repentinamente voltei a entender. Das minhas raízes os braços do espírito se alongavam em rebentos, fortes e verdes se estendendo em direção ao céu.
  Aqui na terra, Deus, incondicionalmente, continua o legado do amor maior. Minha vida em A.A. colocou-me “sobre um novo terreno... onde se agarravam fortemente minhas raízes” (Alcoólicos Anônimos, p.35 ou p.42).
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Meditação do dia:
Não pode haver nenhuma humildade absoluta para nós, seres humanos. Na melhor das hipóteses, podemos apenas vislumbrar o significado e o esplendor desse ideal perfeito.”
(O Melhor de Bill, p.36)

domingo, 21 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 21/4

21 ABRIL
 CULTIVANDO A FÉ

Não penso que podemos fazer alguma coisa muito bem neste mundo, a não ser que nós a pratiquemos. E não acredito que nós façamos bem o programa de A.A. a não ser que pratiquemos.
            Devemos praticar... adquirir o espírito de serviço. Devemos tentar adquirir alguma fé, o que não é fácil fazer, especialmente para a pessoa que tem sido sempre muito materialista, seguindo o modelo da sociedade atual. Porém, penso que a fé pode ser, mesmo que lentamente, adquirida; ela precisa ser cultivada. Não foi fácil para mim e, suponho que é difícil para qualquer um...

 DR. BOB E OS BONS VETERANOS, p.307 e p.308 ou p.317 e p.318

            Muitas vezes o medo é a força que me impede de adquirir e cultivar o poder da fé. O medo bloqueia minha apreciação de beleza, tolerância, perdão, serviço e serenidade.
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Meditação do dia:
Agora posso aprender com as pessoas que surgem em minha vida e crescer com elas, sem exigir delas ou de mim mesma que se cumpram expectativas injustificadas.”
(A.A. para a Mulher, p.22)
 

Aniversário GCSAA

JÁ ESTÁ QUASE CHEGANDO, NÃO DEIXE DE PARTICIPAR, SERÁ NO PRÓXIMO MÊS, DIA 25!!!!

sábado, 20 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 20/4

20 ABRIL
 AUTOEXAME

... pedimos que Deus dirija nossos pensamentos, e especialmente que sejam divorciados de autopiedade, da desonestidade do egoísmo.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.105 ou p.115

            Quando dita sinceramente, esta oração me ensina a ser realmente altruísta e humilde, pois, mesmo quando fazia boas ações, muitas vezes procurava aprovação e glória para mim mesmo.
            Examinando meus motivos em tudo que faço, posso prestar serviço a Deus e aos outros, ajudando-os a fazer o que eles desejam fazer. Quando coloco Deus responsável por meu pensamento, muitas preocupações desnecessárias são eliminadas e acredito que Ele me guia durante o transcurso do dia.
           Quando elimino pensamentos de autopiedade, desonestidade e de egocentrismo, encontro paz com Deus, com meus semelhantes e comigo mesmo.
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Meditação do dia:
Mas passou-se muito tempo antes que percebêssemos que podíamos ser ainda mais arruinados pelo orgulho espiritual.”
(O Melhor de Bill, p.36 e 37)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 19/4

19 ABRIL
 IRMÃOS EM NOSSOS DEFEITOS

Nós, alcoólicos recuperados, não somos tão irmãos nas virtudes como somos em nossos defeitos e em nossas lutas comuns para vencê-los.
 NA OPINIÃO DO BILL, p. 167

            A identificação que um alcoólico tem com outro é misteriosa, espiritual – quase incompreensível. Mas ela existe. Eu a “sinto”. Hoje, sinto que posso ajudar as pessoas e que elas podem me ajudar.
            É um sentimento novo e estimulante, para mim, preocupar-me com alguém; importar-me do que eles estão sentindo, esperando, rezando; saber de suas tristezas, de suas alegrias, de seus pesares, de suas dores; desejar compartilhar estes sentimentos para que alguém possa ter alívio. Nunca soube como fazer isto – ou como tentar fazê-lo. Nunca nem sequer me preocupei. A Irmandade de A.A. e Deus estão me ensinando a preocupar-me dos outros.
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Meditação do dia:
É o companheirismo existente em Alcoólicos Anônimos. Lá você encontrará alívio para a ansiedade, o tédio e as preocupações. Atiçará sua imaginação. Finalmente a vida fará sentido.”
(Alcoólicos Anônimos, p.166 ou p.180)


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 18/4

18 ABRIL
 HONESTIDADE PRÓPRIA

A decepção dos outros está quase sempre enraizada na decepção de nós mesmos... Quando somos honestos com uma outra pessoa, isso confirma que temos sido honestos conosco e com Deus.

NA OPINIÃO DO BILL, p.17

   Quando eu bebia, enganava a mim mesmo sobre a realidade, corrigindo-a para que fosse como eu queria. Enganar os outros é um defeito de caráter – mesmo exagerando um pouco a verdade ou retificando os meus motivos para que os outros pensem bem de mim. Meu Poder Superior pode remover este defeito de caráter, mas primeiro tenho que ajudar a tornar-me disposto a receber essa ajuda, não enganando mais ninguém. Preciso lembrar-me todo dia que ao enganar a mim mesmo estou me predispondo ao fracasso ou ao desapontamento na vida e em Alcoólicos Anônimos. Um íntimo e honesto relacionamento com um Poder Superior é a única base sólida que encontrei para ser honesto comigo e com os outros.
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Meditação do dia:
No entanto, esse pequeno fragmento de virtude facilmente conquistado gerou algumas responsabilidades interessantes.”
(O Melhor de Bill, p.24)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 17/4

17 ABRIL
 AMOR E MEDO COMO OPOSTOS

Todas estas falhas geram o medo, uma doença da alma em si.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.42

            “O medo bate à porta; a fé atende; nada estava ali.”
            Não sei a quem esta citação deva ser atribuída, mas ela certamente indica muito claramente que o medo é uma ilusão.
            Eu mesmo crio a ilusão.
            Em minha juventude eu experimentei o medo e erradamente pensava que sua mera presença fazia de mim um covarde.
            Não sabia que uma das definições de “coragem” é a “disposição de fazer as coisas apesar do medo.” “Coragem”, portanto, não é necessariamente a ausência do medo.
            Durante as horas em que eu não tinha amor na minha vida, com certeza tinha medo. Ter medo de Deus é ter medo da alegria. Olhando para trás, percebo que durante as horas em que mais temia a Deus, não havia alegria em minha vida. Quando aprendi a não temer a Deus, também aprendi a experimentar a alegria.
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Meditação do dia:
A conquista da libertação do medo é uma tarefa para toda a vida; é algo que nunca termina.”
(Na Opinião do Bill, p.263)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 16/4

16 DE ABRIL
 IRA: UM “LUXO DUVIDOSO”

Se quiséssemos viver, era preciso livrar-nos da ira. A zanga e os acessos violentos de loucura não eram para nós. Poderá ser um luxo duvidoso para os homens normais, mas para os alcoólicos estas coisas são veneno.
 ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.87 ou p.96

   “Luxo duvidoso”. Quantas vezes tenho me lembrado destas palavras. Não é apenas a raiva que é melhor deixar com os não alcoólicos; fiz uma lista que inclui ressentimento justificável, autopiedade, autojulgamento, farisaísmo, falso orgulho e falsa humildade. Sou sempre surpreendido ao ler a citação real. Os princípios do programa foram martelados tão bem em mim que continuo pensando que todos estes defeitos estão marcados também.
   Dou graças a Deus que eu não possa me dar ao luxo de tê-los – ou eu, seguramente, me entregaria a eles.
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Meditação do dia:
A raiva farisaica também pode ser muito agradável. De um modo perverso, podemos até sentir prazer pelo fato de muitas pessoas nos aborrecerem, pois isso nos traz uma cômoda sensação de superioridade.”
(Na Opinião do Bill, p.153)


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 15/4

15 ABRIL
 
A ESCRAVIDÃO DOS RESSENTIMENTOS

...esse negócio de ressentimento é infinitamente grave, porque quando estamos abrigando estes sentimentos nos afastamos da luz do espírito.
 NA OPINIÃ0 DO BILL, p.5

   Foi dito “Raiva é um luxo ao qual não posso me permitir”.
   Sugere isto que eu ignore esta emoção  humana? Acredito que não. Antes de conhecer o programa de A.A., eu era um escravo dos moldes de comportamento do alcoolismo. Estava acorrentado à negatividade, sem esperança de soltar-me.
   Os Passos me ofereceram uma alternativa. O Quarto Passo é o início do final da minha escravidão. O processo de “soltar-se” começa com um inventário. Não preciso ficar assustado, porque os Passos anteriores me garantem que não estou sozinho. Meu poder Superior me guia até esta porta e me dá a dádiva da escolha. Hoje posso escolher abrir a porta para a liberdade e alegrar-me na luz dos Passos, uma vez que purificam o espírito dentro de mim.
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Meditação do dia:
É evidente que uma vida que inclui profundos ressentimentos só leva à futilidade e à infelicidade.”
(Alcoólicos Anônimos, p.87 ou p.95)


domingo, 14 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 14/4

14 ABRIL
 O PRINCIPAL CULPADO

O ressentimento é o principal culpado. Destrói mais alcoólicos do que qualquer outra coisa. Dele nasce toda forma de doença espiritual, pois somos doentes não só física e mentalmente mas também espiritualmente.
 ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 85 ou 93

   Quando me olho praticando o Quarto Passo, é fácil achar desculpas para os erros que fiz, porque posso vê-los facilmente como uma questão de “desforra” de um erro feito contra mim. Se continuo a reviver minha velha dor, isto é um ressentimento, e ressentimentos bloqueiam a luz do sol para minha alma. Se continuo a reviver as dores e ódios, irei machucar e odiar a mim mesmo. Após anos na escuridão dos ressentimentos, encontrei a luz do sol. Devo libertar-me dos ressentimentos, não posso me permitir o luxo de conservá-los.
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Meditação do dia:
Eu não estava muito bem, na época, e fui atormentado por ondas de autopiedade e ressentimento. Isto quase me levava, às vezes, de volta à bebida, mas logo descobri que, quando todas as outras providências falhavam, o trabalho junto a outro alcoólico salvava meu dia.”
(Alcoólicos Anônimos, p.38 ou 45)

Aniversário GCSAA


sábado, 13 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 13/4

13 ABRIL
 O FALSO CONFORTO DA AUTOPIEDADE

A autopiedade é um dos mais infelizes e desgastantes defeitos que conhecemos. É um entrave a todo progresso espiritual e pode interromper toda comunicação eficiente com nossos semelhantes, por causa de sua excessiva exigência de atenção e simpatia.
            É uma forma piegas de martírio ao qual nos damos ao luxo, de maneira doentia.

NA OPINIÃO DO BILL, p. 238

            O falso conforto da autopiedade me esconde da realidade somente momentaneamente e então exige, como uma droga, que eu tome doses cada vez maiores. Se eu sucumbir a isto, pode me levar a uma recaída na bebida. O que posso fazer? Um antídoto certo é voltar minha atenção, mesmo que levemente no início, para aqueles que realmente são menos afortunados do que eu, de preferência outros alcoólicos. No mesmo grau que demonstro ativamente minha empatia por eles, diminuirei meu próprio sofrimento exagerado.
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Meditação do dia:
Não há palavras que possam descrever a solidão e o desespero que me dominavam naquele amargo pântano de autopiedade. Tudo ao meu redor era areia movediça.. Eu havia encontrado um adversário imbatível. Eu fora dominado. O álcool era meu senhor.”
(Alcoólicos Anônimos, p.31 ou p.38)



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 12/4

12 ABRIL
 ABANDONANDO A INSANIDADE


 ... no que diz respeito ao álcool, inexplicavelmente, éramos loucos.


 ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 60 ou p. 67


     O alcoolismo requeria de mim que eu bebesse, quer desejasse ou não. Insanidade dominava minha vida e era a essência da doença. Ela me roubava a liberdade de escolha para beber e, portanto, me tirava todas as outras opções. Quando bebia era incapaz de fazer escolhas efetivas em qualquer aspecto de minha vida e esta ficava sem controle.
      Peço a Deus para me ajudar a entender e aceitar o significado total da doença do alcoolismo.
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Meditação do dia:
A primeira condição para sair disso é tomar consciência do que está acontecendo (…) sem dúvida trata-se de um ponto que tem que ser constantemente salientado. 'Que é que estou fazendo?' é uma das melhores perguntas que podemos nos propor no decorrer do dia.”
(Oração da Serenidade – Philip St. Romain, p.44)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 11/4

11 ABRIL
 UMA PALAVRA PARA ELIMINAR: “CULPA”

Geralmente demorava bastante para percebermos como as nossas emoções descontroladas nos vitimavam. Notávamos logo nos outros, mas só muito vagarosamente em nós. Antes de mais nada, era preciso confessar que tínhamos muitos defeitos, mesmo que esta admissão fosse dolorosa e humilhante. No tocante às outras pessoas, tivemos de eliminar a palavra “culpa” de nosso vocabulário e nossos pensamentos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 41
 
Quando fiz meu Quarto Passo, seguindo as sugestões do Livro Grande, notei que minha lista de ressentimentos estava cheia de meus preconceitos e de culpar os outros por não ser capaz de ter sucesso e não aproveitar plenamente meus talentos. Também descobri que me sentia diferente por ser negro. À medida que continuei a praticar o Passo, aprendi que sempre tinha bebido para me livrar desses sentimentos. Somente quando fiquei sóbrio e trabalhei o meu inventário foi que eu não pude culpar mais ninguém.
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Meditação do dia:
Eu poderia sugerir que você desse uma olhada no excessivo sentimento de culpa (…). Um certo pesar pelo que aconteceu é razoável. Mas sentimento de culpa, não.”
(Na Opinião do Bill, p. 68)



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 10/4

10 ABRIL
 CRESCENDO

A essência de todo crescimento é uma disposição de mudar para melhor e uma disposição incansável de aceitar qualquer responsabilidade que essa mudança implique.
NA OPINIÃO DO BILL, p. 115
  Algumas vezes quando me torno disposto a fazer o que deveria fazer o tempo todo, desejo louvor e reconhecimento. Não percebo que quanto mais estiver disposto a agir de uma maneira diferente, mais excitante é a minha vida. Quando mais estou disposto a ajudar os outros, mais recompensa recebo. Isto é o que a prática dos princípios significa para mim. Alegria e benefícios para mim estão na disposição de fazer as ações, não em obter resultados imediatos. Sendo um pouco mais amável, um pouco menos agressivo e um pouco mais amoroso, faz com que minha vida seja melhor – dia a dia.
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Meditação do dia:
Os sintomas mais comuns de insegurança emocional são a preocupação, a ira, a autopiedade e a depressão. Estas nascem de causas que, às vezes, parecem estar dentro de nós e, outras, vir de fora. Para o inventário nesse sentido, deveríamos considerar cuidadosamente todas as nossas relações pessoais das quais sempre decorrem problemas.”
(Os Doze Passos e as Doze Tradições, p.45)



terça-feira, 9 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 09/4

9 ABRIL
 LIBERDADE DO “REI ÁLCOOL”

...não vamos supor nem mesmo por um instante, que não estamos sob coação. Na verdade, estamos sob uma enorme sujeição... Nosso antigo tirano, o “Rei Álcool”, está sempre pronto para nos agarrar. Portanto, a libertação do álcool é o grande “dever” que tem que ser alcançado: caso contrário chegaremos à loucura ou à morte.
 NA OPINIÃO DO BILL, p. 134
  Quando bebia eu vivia preso espiritualmente, emocionalmente e às vezes fisicamente. Tinha construído minha prisão com barras de teimosia e indulgência, das quais não podia escapar. Ocasionalmente passava por períodos secos que pareciam prometer liberdade, mas que se tornavam apenas esperanças de um indulto. A verdadeira fuga requer uma disposição para seguir as ações corretas para abrir a fechadura. Com disposição e ação, tanto as barras como a fechadura abrem-se por si mesmas para mim. Boa vontade e ação contínua me mantêm livre – numa espécie de liberdade condicional diária – que nunca termina.
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Meditação do dia:
Eu não conseguia diferenciar uma moeda boa de outra ruim; era uma fundição de ouro em tijolos da pior espécie. Lamentarei para sempre os prejuízos que causei às pessoas ao meu redor.”
(O Melhor de Bill, p.41)


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 08/4

8 ABRIL
 UMA VISTA POR DENTRO

Queremos descobrir exatamente como, quando e onde nossos desejos naturais nos deformaram. Queremos olhar de frente a infelicidade que isto causou aos outros e a nós mesmos. Descobrindo quais são as nossas deformidades emocionais, poderemos nos encaminhar em direção à sua correção.
 OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 37

            Hoje não sou mais um escravo do álcool, porém, de muitas maneiras a escravidão ainda ameaça meu ego, meus desejos e até mesmo meus sonhos. Ainda que sem sonhos eu não possa existir; sem sonhos não há nada que me impulsione para a frente.
             Devo olhar para dentro de mim mesmo, para libertar-me.
           Devo pedir a força de Deus para encarar a pessoa que mais temo, meu eu verdadeiro, a pessoa que Deus criou para ser eu mesmo. A não ser que possa ou até que faça isto, estarei sempre fugindo e nunca serei realmente livre. Peço a Deus, diariamente, que me mostre a liberdade!
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Meditação do dia:
Reviramos então uma única moeda – apenas uma – na qual se lê: 'Eu sou o próprio Demônio' ”
(O Melhor de Bill, p. 39)

domingo, 7 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 07/4

7 ABRIL

UM GRANDE ARCO DE GRATIDÃO

E, falando pelo Dr. Bob e por mim mesmo, declaro com gratidão que se não fossem nossas esposas, Anne e Lois, nenhum de nós poderia ter vivido para ver o começo de Alcoólicos Anônimos.

NA OPINIÃO DO BILL, P.67

   Sou capaz de tributo tão generoso e gratidão para com minha mulher, parentes e amigos, sem o apoio dos quais nunca poderia ter sobrevivido para alcançar as portas de A.A.? Tentarei trabalhar isto e tentarei ver o plano que meu Poder Superior está me mostrando quando ligou nossas vidas.
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Meditação do dia:

Cuidastes incansavelmente de nossas feridas; nos nutrimos com a tua extraordinária compreensão e teu inigualável amor. Estas serão as maiores dádivas da graça que jamais poderemos ter.”
(A Linguagem do Coração, p.444)

sábado, 6 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 06/4

6 ABRIL

UM PROCESSO PARA TODA A VIDA

Estávamos enfrentando dificuldades nas relações pessoais, não podíamos controlar nossa natureza emocional, éramos presas do infortúnio e da depressão, não conseguíamos nos sustentar financeiramente, tínhamos uma sensação de inutilidade, estávamos coagidos pelo medo, éramos infelizes, não conseguíamos ser úteis aos outros...

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, P. 74 ou P.81

Estas palavras me fazem lembrar que tenho outros problemas além do álcool, que o álcool é somente um sintoma de uma doença mais profunda. Quando parei de beber comecei um processo, para toda a vida, de recuperação de emoções desregradas, relacionamentos dolorosos e situações descontroladas. Este processo é demais para muitos de nós sem a ajuda de um Poder Superior e de nossos amigos da Irmandade. Quando comecei a praticar os Passos do programa de A.A., muitos destes fios emaranhados se desfizeram, mas pouco a pouco os lugares mais quebrados de minha vida se endireitaram. Um dia de cada vez, quase sem sentir, me curava. Como um termostato sendo abaixado, meus medos diminuíram. Comecei a experimentar momentos de contentamento. Minhas emoções tornaram-se menos voláteis, agora sou novamente parte da família humana.
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Meditação do dia:

Assim, Deus restituiu completamente nossas mentes sadias. Para este homem, a revelação foi súbita. Alguns de nós chegamos a ela com mais vagar. Mas Ele veio a todos aqueles que, honestamente, O buscaram.”
(Alcoólicos Anônimos, p.78 ou p.85)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 05/4

5 ABRIL

IRMANDADE VERDADEIRA

Em nenhuma ocasião procuramos ser um membro da família, um amigo entre amigos, um trabalhador a mais em nossa empresa, ou um membro útil da sociedade. Sempre nos esforçamos para chegar até o topo do morro, ou então para nos escondermos à sombra dele. Este comportamento egoísta impedia uma relação de companheirismo com nossos semelhantes. Da verdadeira fraternidade pouco conhecíamos.
Os Doze Passos e as Doze Tradições, p.46

Esta mensagem contida no Quarto Passo foi a primeira que ouvi alta e clara; antes disso eu não havia visto descrito em letras de imprensa! Antes de chegar em A.A. não conhecia nenhum lugar que pudesse me ensinar a ser uma pessoa entre as pessoas. Desde a minha primeira reunião vi pessoas fazendo isso e eu desejava o que elas tinham. Uma das razões pelas quais hoje sou um alcoólico sóbrio e feliz, é que estou aprendendo a mais importante lição.
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Mensagem do dia:

Cercados por tantos amigos AAs, os assim chamados 'solitários' nos contam que já não se sentem sós. Em companhia de outros homens e mulheres, podem se dedicar a inúmeros ideais, pessoas e projetos construtivos.”
(Na Opinião do Bill, p.53)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 04/4

4 ABRIL

GRITANDO PARA A LUA

Este verdadeiro e real sentimento de inferioridade é aumentado pela sua sensibilidade infantil e é este estado de coisas que gera nele essa insaciável e anormal ânsia por aprovação e sucesso aos olhos do mundo. Criança ainda, grita para a lua. E a lua, ao que parece, não quer saber dele.

A LINGUAGEM DO CORAÇÃO, P.102 ou p.119

Enquanto bebia, parecia vacilar entre tornar-me totalmente invisível e acreditar que eu era o centro do universo. A procura por esse equilíbrio ilusório entre os dois tornou-se a maior parte de minha recuperação. A lua por quem eu gritava, na sobriedade, raramente estava cheia; ao invés disso mostrou-me muitas outras faces e existem lições em todas elas. Uma verdadeira lição muitas vezes seguiu-se a um eclipse, momentos de escuridão; porém, em cada ciclo de minha recuperação, a luz fica mais forte e minha visão é mais clara.
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Meditação do dia:

Os espelhos fariam bem de refletir melhor antes de enviar as imagens.”
(Jean Cocteau)


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 03/4

3 ABRIL

ACEITAR QUE SOMOS HUMANOS

Finalmente vimos que o inventário deveria ser nosso, não de outra pessoa. Assim, admitimos nossos defeitos honestamente e nos dispusemos a colocar estes assuntos em ordem.

NA OPINIÃO DO BILL, P.222

Por que é tão difícil para o alcoólico aceitar responsabilidade?
Costumava beber devido às coisas que as outras pessoas faziam para mim. Quando vim para A.A. me falaram para ver em que havia me equivocado. O que tinha eu a ver com todos estes diferentes assuntos? Quando simplesmente aceitei que eu tinha uma parte neles, fui capaz de colocá-los no papel e ver como era: coisas humanas.
Não espero ser perfeito! Fiz erros antes e farei novamente. Ser honesto a respeito deles permitiu-me aceitá-los – e aceitar a mim mesmo –, bem como aqueles com quem tinha diferenças.
A partir de então, a recuperação está cada vez mais próxima de mim.

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Meditação do dia:

“Verdade é que pode existir uma necessidade genuína de se corrigir uma situação prejudicial. Verdade é que poderemos ter que fazer uso de alguns fatos desagradáveis. Mas o teste real é a maneira pela qual nos comportaremos.”
(O Melhor de Bill, p.28)