quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Preparação para o Terceiro Passo


     A Maior Dádiva de Todas
Dezembro de 1957

    A maior dádiva que uma pessoa pode receber é um despertar espiritual. Este seria sem dúvida o veredicto correto de um alcoólico bem recuperado, membro da Irmandade de A.A.
Bem, mas o que é este “despertar espiritual”, esta “experiência transformadora?” Como se produz em nós e o que se faz? Para começar, um despertar espiritual é um canal pelo qual encontramos a sobriedade. E para nós alcoólicos, a sobriedade significa a própria vida. Sabemos que o despertar espiritual é a chave que nos abre a possibilidade de sobreviver ao alcoolismo e que, para a maioria de nós, é a única chave. Temos que despertar senão morremos.
    Assim despertamos e nos encontramos sóbrios. Então, o que? A sobriedade é tudo o que podemos esperar ter de um despertar espiritual? Não, a sobriedade não é senão um mero começo, é somente a primeira conta de que pouco a pouco podemos descartar a velha vida – a que não deu certo – e substituí-la por uma nova vida que pode dar certo e que dará, sejam quais forem as circunstâncias. Não importa a sorte que tenhamos – os êxitos ou os fracassos mundanos, os pesares e os prazeres, a doença ou a saúde, e inclusive a morte – podemos levar uma vida de possibilidades ilimitadas se estivermos dispostos a perseverar em nosso despertar. (…)
(de: A Linguagem do Coração, p.275/276)

Reflexões Diárias de A.A.: 28/02

28 FEVEREIRO

O QUÊ? NÃO TEM PRESIDENTE?

Ao saberem que nossa sociedade não tem um presidente com autoridade para governá-la, nem um tesoureiro que possa executar eventuais dívidas... nossos amigos ficam boquiabertos e exclamam: Não é possível...”.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.118

Quando finalmente abri meu caminho para A.A., não podia acreditar que não houvesse tesoureiro para “executar eventuais dívidas”. Não podia imaginar uma organização que não exigisse contribuições monetárias em retribuição por um serviço. Foi minha primeira e, até então, a única experiência de receber “alguma coisa por nada”. Porque não me senti usado ou enganado pelas pessoas em A.A., fui capaz de me aproximar do programa, livre de preconceitos e com a mente aberta. Eles não queriam nada de mim. O que poderia eu perder? Agradeço a Deus pela sabedoria dos cofundadores, que conheciam tão bem o desprezo que tem o alcoólico ao ser manipulado.
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Meditação do dia:

A maioria dos Grupos de A.A. nem sequer escolhe líderes. Prefere comitês rotativos que se encarregam dos simples assuntos do Grupo. Esses comitês são invariavelmente encarados como servidores e têm apenas autorização para servir, nunca para comandar.”
(A Linguagem do Coração, p.49)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AUTOPIEDADE


O Martírio da embriaguês

“A autopiedade é um dos mais infelizes e desgastantes defeitos que conhecemos. É um entrave a todo progresso espiritual e pode interromper toda comunicação eficiente com nossos semelhantes, por causa de sua excessiva exigência de atenção e simpatia. É uma forma piegas de martírio ao qual doentiamente nos damos ao luxo”.
“O remédio? Temos que dar uma boa olhada em nós mesmos, e uma olhada ainda melhor nos Doze Passos de recuperação de A.A.
Ao ver como muitos dos nossos companheiros de A.A. usaram os Passos para vencer grandes sofrimentos e adversidades, sentimo-nos inspirados para tentar praticar esses princípios tão úteis à vida”.

Carta de 1966
(Na Opinião do Bill, pg.238)

Reflexões Diárias de A.A.: 27/02

27 FEVEREIRO

UMA ESTABILIDADE ÚNICA

De onde vem a direção de A.A. ... Essas pessoas de mentalidade prática leem a seguir a Segunda Tradição e ficam sabendo que a única autoridade em A.A. é um Deus amantíssimo, tal como se pode expressar na consciência do Grupo...
O velho mentor é aquele que vê a sabedoria das decisões do Grupo, que não se ressente da diminuição do seu status, aquele cujo julgamento, revigorado por grande dose de experiência, é justo, e que consente de bom grado em ficar à margem e observar a evolução dos acontecimentos.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.118 e p.121

    Na construção da recuperação do alcoolismo estão reunidos os Doze Passos e as Doze Tradições. À medida que minha recuperação progredia, senti que a roupa nova tinha sido feita sob medida para mim. Os mais velhos do Grupo ofereciam gentilmente sugestões quando as mudanças pareciam impossíveis. A experiência compartilhada de todos tornou-se a substância para guardar muitas amizades. Sei que a Irmandade está pronta e equipada para ajudar cada alcoólico que ainda sofre nas encruzilhadas da vida. Num mundo cercado de problemas, esta seguridade me parece uma estabilidade única. Trato com carinho a dádiva da sobriedade. Agradeço a Deus pela força que recebo numa Irmandade que existe realmente para o bem-estar de todos os membros.
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Meditação do dia:

Cedo ou tarde, cada A.A. Chega a depender de um Poder superior a si mesmo. Se dá conta de que Deus, tal como ele O concebe, não é só uma fonte de fortaleza, como também uma fonte de orientação positiva. Ao se dar conta de que tem à disposição uma pequena facção desse recurso infinito, sua vida toma um novo semblante.”
(A Linguagem do Coração, p.92)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 26/02

26 FEVEREIRO

HISTÓRIA DE UM SUCESSO NÃO COMUM

A.A. não é uma história de sucesso no sentido comum da palavra. É a história do sofrimento transformado, pela graça de Deus, em progresso espiritual.

NA OPINIÃO DO BILL, p.35

   Depois de ingressar em A.A. ouvi os outros falarem sobre a realidade de suas bebedeiras: solidão, terror e dor.
    À medida que ia ouvindo mais, logo escutei uma descrição de uma espécie bem diferente: a realidade da sobriedade. É a realidade da liberdade e felicidade, de propósito e direção e de serenidade e paz com Deus, conosco e com os outros. Assistindo às reuniões fui reintroduzido nessa realidade, várias vezes. Eu a vejo nos olhos e ouço nas vozes daqueles em volta de mim. Trabalhando o programa, acho a direção e força para também fazê-lo.
       A alegria de A.A. é que esta nova realidade está ao meu alcance.
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Meditação do dia:

Estamos certos de que Deus nos quer ver felizes, alegres e livres . Portanto, não podemos compartilhar a crença de que esta vida seja necessariamente um vale de lágrimas, embora em certa época tenha sido exatamente isto para muitos de nós. Mas ficou claro que vivíamos criando nossa própria miséria.” (Na Opinião do Bill, p.218)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

CONVITE ANIVERSÁRIO GCS


Reflexões Diárias de A.A.: 25/02

25 FEVEREIRO

O DESAFIO DO FRACASSO

No sistema econômico de Deus, nada é desperdiçado. Através do fracasso, aprendemos uma lição de humildade que, por mais dolorosa que seja, é provavelmente necessária.

NA OPINIÃO DO BILL, p.31

Como hoje, eu estou grato em saber que todos os meus fracassos, passados, foram necessários para estar onde estou agora. Através de muita dor veio a experiência e, no sofrimento, tornei-me obediente. Quando procurei Deus, como eu o entendo, Ele compartilhou comigo suas dádivas preciosas.
Através da experiência e obediência começou o crescimento, seguido pela gratidão. Aí sim, então veio a paz de espírito – vivendo e compartilhando a sobriedade.
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Meditação do dia:

Reforçado, pela graça que pude encontrar na oração, tive que empregar toda minha vontade e ação para cortar essas dependências emocionais das pessoas e circunstâncias.”
(Na Opinião do Bill, p.63)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 24/02

24 FEVEREIRO

UM CORAÇÃO AGRADECIDO

Tento convencer-me de que um coração pleno e agradecido não pode abrigar nenhum orgulho. Quando repleto de gratidão, o coração por certo só pode dar amor, a mais bela emoção que jamais podemos sentir.

NA OPINIÃO DO BILL, p.37

Meu padrinho disse-me para ser um alcoólico grato e sempre ter “uma atitude de gratidão”; que a gratidão é o ingrediente básico da humildade, que a humildade é o ingrediente básico do anonimato e que o “anonimato é o alicerce espiritual das nossas tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades”. Como resultado desta orientação, comecei toda manhã, de joelhos, a agradecer a Deus por três coisas:
Estar vivo, estar sóbrio e ser membro de Alcoólicos Anônimos. Então tento viver em uma “atitude de gratidão” e desfrutar completamente de mais vinte e quatro horas da maneira de viver de A.A. A Irmandade não é apenas algo onde ingressei; é alguma coisa que eu vivo.
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Meditação do dia:

Se não tivesse sido abençoado por conselheiros afetuosos e sábios, eu poderia ter me arrebentado há muito tempo.”
(Na Opinião do Bill, p.303)

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 23/02

23 FEVEREIRO

PARADOXOS MISTERIOSOS

Tal é o paradoxo da regeneração em A.A.: a força nascendo da fraqueza e da derrota completa; a perda de uma vida antiga como condição para encontrar uma nova.

A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p.41 ou p.39

Que mistérios gloriosos são os paradoxos! Eles não computam, porém quando reconhecidos e aceitos, eles reafirmam alguma coisa no universo além da lógica humana.
Quando encaro o medo, eu ganho coragem, quando apoio um irmão ou irmã, minha capacidade de amar a mim mesmo aumenta; quando aceito a dor como parte da experiência de crescimento da vida, eu me dou conta de uma felicidade maior; quando olho para o meu lado escuro, sou levado para uma nova luz; quando aceito minhas vulnerabilidades e me rendo a um Poder Superior, sou agraciado com uma força nunca vista. Esbarrei com as portas de A.A. em desgraça, sem esperar mais nada da vida, e ganhei esperança e dignidade. Milagrosamente, a única maneira de manter as dádivas do programa é transmitindo-as para os outros.
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Meditação do dia:

Quem pode dar uma explicação de todas as misérias que já sofremos e quem pode avaliar o alívio e a alegria que os últimos anos nos trouxeram? Quem pode possivelmente contar os grandes resultados de que o trabalho de Deus, através de A.A., já pôs em movimento?”
(Na Opinião do Bill, p.163)


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Reflexões Diária de A.A.: 22/02

22 FEVEREIRO

DIREÇÃO

...isso significa a crença num Criador que é todo poder, justiça e amor; um Deus que quer para mim um propósito, um significado e um destino para crescer, ainda... que aos poucos e com hesitação, em direção à Sua imagem e semelhança.”

NA OPINIÃO DO BILL, p.51

Quando me dei conta de minha própria impotência e de minha dependência de Deus, como eu O entendo, comecei a ver que havia uma vida que, se eu pudesse tê-la, teria escolhido para mim desde o início. Através do contínuo trabalho dos Passos e a participação na vida da Irmandade é que aprendi a ver que realmente existe uma maneira melhor pela qual estou sendo guiado. Quando comecei a conhecer mais sobre Deus, fui capaz de confiar em Seu caminho e no Seu plano para o desenvolvimento do Seu caráter em mim. Rapidamente ou lentamente, cresço em direção à Sua própria imagem e semelhança.
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Meditação do dia:

Foi somente quando passei a acreditar completamente que eu era impotente perante o álcool, somente quando apelei a algum Deus que talvez existisse, que experimentei um despertar espiritual.”
(Na Opinião do Bill, p.152)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 21 /02

21 FEVEREIRO

SOU PARTE DO TODO

De repente tornei-me uma parte – embora pequenina – de um cosmos...

NA OPINIÃO DO BILL, p.225

Quando cheguei pela primeira vez em A.A. decidi que “eles” eram pessoas muito boas – talvez um pouco ingênuas, um pouco amigáveis demais, mas basicamente decentes, pessoas sérias (com quem eu não tinha nada em comum). Eu “os” via nas reuniões – afinal era onde “eles” estavam. Apertava a mão “deles” e, quando saía porta afora, esquecia tudo sobre “eles”. Então, um dia meu Poder Superior, em quem àquela época eu não acreditava, resolveu criar um projeto da comunidade fora de A.A., mas no qual se envolviam muitos membros de A.A. Trabalhamos juntos, comecei a conhecê-“los” como pessoas. Vim admirá-“los” e mesmo a gostar “deles” e, apesar de mim mesmo, ter prazer em estar com “eles”. A forma de praticar o programa em suas vidas diárias – não apenas falando nas reuniões – atraiu-me e eu desejava o que eles tinham. Subitamente “eles” tornaram-se “nós”. Desde então eu não bebi.
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Meditação do dia:

Nessa Irmandade começamos a aprender a nos relacionar bem com as pessoas que nos compreendem; não precisamos mais estar sós.”
(Na Opinião do Bill, p.252)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 20/02

20 FEVEREIRO

A DÁDIVA DO RISO

A esta altura, seu padrinho de A.A. geralmente se põe a rir.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.22

Antes de começar minha recuperação do alcoolismo, o riso era um dos mais dolorosos sons que conhecia. Eu nunca ria, e sentia que se alguém mais risse, era de mim! Minha autopiedade negava-me o mais simples dos prazeres, ou a leveza do coração. No final do meu alcoolismo, nem mesmo o álcool provocava em mim uma risada de bêbado.
Quando meu padrinho em A.A. começou a rir e a mostrar a minha autopiedade e enganos alimentados pelo ego, fiquei aborrecido e magoado, mas ele ensinou-me a aliviar-me e a focalizar a minha recuperação. Logo aprendi a rir de mim mesmo e, eventualmente, ensinar os meus afilhados a rir também. Todo dia peço a Deus para ajudar-me a parar de me levar muito a sério.
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Meditação do dia:

À medida que persistimos, nasce um tipo de confiança totalmente novo, e a sensação de alívio com a qual definitivamente nos deparamos é incrível.”
(Na Opinião do Bill, p.261)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CONVITE ANIVERSÁRIO GCS


Reflexões Diárias de A.A.: 19/02

19 FEVEREIRO

NÃO SOU DIFERENTE

No princípio, passaram-se quatro anos antes que A.A. conseguisse levar à sobriedade permanente, ainda que de uma única mulher alcoólica. Do mesmo modo daquelas “que atingiram o fundo do poço”, as mulheres diziam que eram diferentes; ...Aquele que caía na sarjeta dizia que era diferente..., o mesmo diziam os artistas e os profissionais, os ricos e os pobres, os religiosos, os agnósticos, os índios e os esquimós, os veteranos e os prisioneiros... hoje todos esses e muitos outros conversam sobriamente a respeito do quanto todos nós, alcoólicos, somos iguais, quando finalmente admitimos que as coisas vão mal.

NA OPINIÃO DO BILL, p.24

Não posso considerar-me “diferente” em A.A.; se fizer isto, me isolo dos outros e do contato com meu Poder Superior. Se me sinto isolado em A.A. não são os outros responsáveis. É alguma coisa criada por sentir-me de algum modo “diferente”. Hoje pratico apenas ser mais um alcoólico na Irmandade mundial de Alcoólicos Anônimos.
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Meditação do dia:

O que eu precisava era de humildade, de esquecimento de mim mesmo e de estabelecer um verdadeiro parentesco com outro ser humano de meu próprio tipo.”
(Na Opinião do Bill, p.212)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 18/02

18 FEVEREIRO

CADA UM SEGUE SEU PRÓPRIO CAMINHO

....nada nos restava a não ser apanhar o simples estojo de ferramentas espirituais deixado aos nossos pés.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.48 ou p.55

Minha primeira tentativa de praticar os Passos foi mais por obrigação e necessidade, resultando num sentimento profundo de desencorajamento face a todos aqueles advérbios: corajosamente, completamente, humildemente, diretamente e somente.
Considerava Bill W. um afortunado por ter experimentado uma grande e tão sensacional experiência espiritual. Tive que descobrir, com o passar do tempo, que o caminho que eu seguia era o meu próprio. Após algumas vinte e quatro horas em A.A., graças especialmente o compartilhar dos membros nas reuniões, entendi que todos encontram pouco a pouco seu próprio ritmo para caminhar pelos Passos. Progressivamente tento viver de acordo com estes princípios sugeridos. Como resultado destes Passos, posso dizer hoje que minha atitude frente à vida, às pessoas e a qualquer coisa que tenha a ver com Deus, transformou-se e melhorou.
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Meditação do dia:

O alcoólico típico, egoísta ao extremo, não se interessa por essa perspectiva, a não ser que tenha que fazer essas coisas para não morrer.”
(Na Opinião do Bill, p.118)


domingo, 17 de fevereiro de 2013

CONVITE ANIVERSÁRIO GCS



Reflexões Diárias de A.A.: 17/02

17 FEVEREIRO

O AMOR EM SEUS OLHOS

Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não podem e ainda outros, embora acreditem na existência de Deus, de forma alguma confiam que ele levará a cabo este milagre.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.21

Foram as mudanças que vi nas novas pessoas que vieram para a Irmandade que me ajudaram a perder o medo e mudaram minha atitude negativa em positiva. Podia ver o amor em seus olhos e estava impressionado pelo muito que a sobriedade “Um dia de cada vez” significava para eles. Eles olharam honestamente para o Segundo Passo e vieram a acreditar que um Poder Superior a eles, iria restituí-los à sanidade. Isto fez com que eu tivesse fé na Irmandade e esperança que funcionaria também para mim. Descobri que Deus era um Deus amoroso, não aquele Deus punidor que eu temia antes de chegar em A.A. Descobri que Ele tinha estado comigo durante todas aquelas horas em que eu estava com problemas antes de vir para A.A.
Hoje sei que foi Ele quem me levou para A.A. e que sou um milagre.
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Meditação do dia:

Lutamos equivocadamente para alcançar objetivos determinados por nós mesmos, em vez de lutar pelo objetivo perfeito, que é o objetivo de Deus.”
(Na Opinião do Bill, p.236)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 16/02


16 FEVEREIRO

COMPROMISSO

A compreensão é a chave que abre a porta dos princípios e atitudes certas, e a ação correta é a chave do bem viver.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES. p.112

Chegou um momento no meu programa de recuperação em que a terceira parte da Oração da Serenidade: “A sabedoria para distinguir a diferença” – tornou-se impressa indelevelmente na minha mente. Desde aquele momento, tive que enfrentar-me com a consciência de que todas as minhas ações, todas minhas palavras e todos meus pensamentos estavam dentro ou fora dos princípios do programa. Não podia mais me ocultar atrás da autorracionalização, nem atrás da insanidade de minha doença. A única linha de ação aberta, se eu quisesse conseguir uma vida alegre para mim (e também para aqueles a quem amo), seria aquela na qual impusesse a mim mesmo um esforço de compromisso, disciplina e responsabilidade.
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Meditação do dia:
Tal sabedoria se refere à habilidade de discernir quais coisas que não podemos modificar e quais as que podemos. Ela nos leva a aceitar os aspectos não negociáveis da vida e também nos dá coragem para agir quando e como devemos. Uma sabedoria desse tipo é eminentemente prática, por informar as decisões a serem tomadas na vida diária.”
(Oração da Serenidade – Philip St. Romain – p.34 – Verus editora)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 15/02








15 FEVEREIRO

TOMANDO MEDIDAS À RESPEITO

Estas promessas são extravagantes? Achamos que não. Estão sendo realizadas entre nós – às vezes rapidamente, outras devagar; mas sempre se realizarão se trabalharmos por elas.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.103 ou p.112
   
Uma das coisas mais importantes que A.A. me deu, em acréscimo à libertação da bebida, é a habilidade de tomar “as medidas certas”. A.A. diz que as promessas sempre se realizarão se trabalharmos para obtê-las. Sonhando sobre elas, debatendo sobre elas, pregando sobre elas e fingindo sobre elas apenas, não funciona. Permanecerei um miserável, racionalizador, bêbado seco. Tomando as medidas e trabalhando os Doze Passos em todos os meus assuntos, terei uma vida muito além dos meus sonhos mais fantásticos.
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Meditação do dia:
“Este é o milagre. Não estamos lutando contra ela*, nem evitando as tentações. Sentimos como se tivéssemos sido colocados numa posição de neutralidade – protegidos e a salvo.” (Alcoólicos Anônimos, p.104 ou p.113)
*(bebida)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 14/02








14 FEVEREIRO

EXPECTATIVAS VERSUS EXIGÊNCIAS

Convença todas as pessoas do fato de que podem recuperar-se independentemente de qualquer outra pessoa. As únicas condições são: confiar em Deus e retificar seu passado.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.117 ou p.126

            Tratar com as expectativas é um tópico frequente nas reuniões. Não é errado esperar o meu progresso, boas coisas da vida ou ainda um tratamento decente pelos outros. O mal está em desejar que minhas expectativas se tornem exigências. Eu me sentirei diminuído naquilo que desejo ser, e não me comprazerão, porque as pessoas algumas vezes irão me desapontar. A única questão é: “O que vou fazer a respeito?” Chafurdar em autopiedade ou raiva? Vingar-se ou tornar uma má situação ainda pior? Ou, confiar no poder de Deus para trazer bênçãos sobre a confusão na qual me encontro? Rogarei a Ele o que preciso aprender? Continuarei fazendo as coisas certas que sei como fazer, não importa o que aconteça? Terei tempo para compartilhar minha fé e bênçãos com os outros?
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Meditação do dia:
“Para nosso grande alívio, descobrimos que não precisávamos levar em consideração a ideia que outras pessoas faziam de Deus. Nossa própria concepção, mesmo inadequada, era suficiente para nos aproximar e nos pôr em contato com Ele.” (Alcoólicos Anônimos, p.69 ou p.75)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 13/02








13 FEVEREIRO

NÃO PODEMOS PENSAR EM SER SÓBRIOS À NOSSA MANEIRA

Para o homem ou mulher intelectualmente autosuficiente, muitos AAs podem dizer: “Sim, éramos como você – inteligentes demais para o nosso próprio bem... Secretamente, achávamos que poderíamos flutuar acima dos outros, somente com o poder da inteligência”.

NA OPINIÃO DO BILL, p.60
   
“Mesmo a mente mais brilhante não tem defesa contra a doença do alcoolismo. Não posso pensar em ser sóbrio à minha maneira. Tento lembrar-me que a inteligência é um atributo dado por Deus e que eu posso usar, é uma alegria    como ter talento para dançar ou desenhar ou ainda fazer um trabalho de carpintaria. Isto não me faz ser melhor do que qualquer um e, particularmente, não é ferramenta digna de confiança para recuperação. Para isto um Poder Superior a mim mesmo me devolverá a sanidade – não um alto Q.I. ou um diploma do colégio.
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Meditação do dia:
“Então despertei. Tive de admitir que A.A. mostrava resultados, prodigiosos resultados. Percebi que minha atitude frente a esses resultados havia sido nada científica. Não era A.A. que tinha a mente fechada, era eu.”
(Os Doze Passos e as Doze Tradições, p.23)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 12/02







12 FEVEREIRO

A FONTE DE NOSSOS PROBLEMAS

Egoísmo, egocentrismo! Acreditamos que esta é a fonte de nossos problemas.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.82 ou p.91

            Como surpreende a revelação de que o mundo e tudo que ele contém pode continuar muito bem com ou sem a minha participação! Que alívio saber que as pessoas, lugares e coisas estarão muito bem sem meu controle e direção. E como é inexplicavelmente maravilhoso vir a acreditar que existe um Poder Superior a mim, separado e independentemente de mim mesmo. Acredito que o sentimento de separação que experimento entre eu e Deus um dia desaparecerá. Enquanto isso, a fé deve servir como estrada para o centro de minha vida.
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Meditação do dia:
“O que realmente me falta é ter claro em minha mente o que devo fazer, não o que devo saber, exceto na medida em que certa compreensão deve preceder toda a ação. (Søren Kierkegaard, Diários [Espiritualidade para Céticos, p.117 e 118])

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 11/02

11 DE FEVEREIRO

OS LIMITES DA AUTOCONFIANÇA

Perguntamo-nos por que os tínhamos (os medos). Não foi por falta de autoconfiança?

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.88 ou  p.97

            Todos os meus defeitos de caráter me separaram da vontade de Deus. Quando ignoro minha ligação com Ele, me encontro sozinho enfrentando o mundo e o meu alcoolismo e não me resta outro recurso senão a autoconfiança.
            Nunca achei segurança e felicidade através da teimosia, e o único resultado obtido é uma vida de medo e descontentamento. Deus fornece o caminho de volta para Ele e à sua dádiva de Serenidade e conforto. Porém, primeiro devo estar disposto a conhecer meus medos e entender suas origens e poder sobre mim. Frequentemente peço a Deus para ajudar-me a entender como me separo dele.
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Meditação do dia:
“Quando nossas falhas geram o medo, sofremos uma doença da alma. Essa doença, por sua vez, gera mais defeitos de caráter.”
(Na Opinião do Bill, p.196)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 10/02



10 DE FEVEREIRO

EU NÃO DIRIJO O ESPETÁCULO

Quando nos tornamos alcoólicos, abatidos por uma crise autoimposta que não podíamos adiar ou evitar, tivemos que encarar, sem medo, a proposição de que Deus é tudo ou nada. Deus existe ou não existe. Qual seria a nossa opção?

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p.75 ou p.81 e 82

            Hoje minha opção é Deus. Ele é tudo. Por isso sou realmente grato. Quando penso que estou dirigindo o espetáculo, estou bloqueando Deus em minha vida. Rogo para que possa lembrar-me disto quando permito a mim mesmo ser levado a erros pelo ego. A coisa mais importante é que hoje estou disposto a crescer espiritualmente e que Deus é tudo. Quando estava tentando parar de beber da minha maneira, nunca funcionou; com Deus e A.A. está funcionando. Isso parece ser um pensamento simples para um alcoólico complicado.

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Meditação do dia:
“A espiritualidade é uma síntese de incerteza e confiança, um sentimento de impotência combinado com determinação e responsabilidade.”
(Espiritualidade para Céticos – Robert. C. Solomon, p.113)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Reflexões Diárias de A.A.: 9/02




9 FEVEREIRO

ALCANÇANDO O “LADO ESPIRITUAL”

Quantas vezes sentamos em reuniões de A.A. e ouvimos o orador declarar: Porém, ainda não alcancei o lado espiritual.Antes desta declaração, ele descreveu o milagre da transformação que ocorreu com ele – não somente sua libertação do álcool mas também uma completa mudança em sua atitude perante a vida e como vivê-la. É aparente para quase todos os demais que ele recebeu uma grande dádiva, “...exceto que ele parece não se aperceber disto ainda! Nós sabemos muito bem que este questionamento individual, no prazo de seis meses ou um ano, nos dirá que ele encontrou a fé em Deus.

A LINGUAGEM DO CORAÇÃO, p.275 ou p.324


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Meditação do dia:
“...tampouco devemos exigir de nós mesmos o tipo de experiência especial que tenham tido outros, porque nossa própria experiência indica que seguramente receberemos a que melhor corresponda a nossas necessidades.”
(A Linguagem do Coração, p.325 [da tradução em Português])