sábado, 31 de março de 2012

No Serviço é importante manter a Mente Aberta e ter sempre em vista nosso propósito primordial


NO SERVIÇO É IMPORTANTE MANTER A MENTE ABERTA E TER SEMPRE EM VISTA NOSSO PROPÓSITO PRIMORDIAL

Após várias tentativas de abstinência, tentava sempre beber socialmente e não conseguia. Ao voltar à ativa acabava sempre em um hospital para loucos.

Graças ao trabalho de CTO do ESL de Salvador conheci a Irmandade de Alcoólicos Anônimos, mas não levei fé de imediato, pois não havia realmente um propósito em minha vida.

Em 1999, de alta de um internamento, recebi um convite para ir a uma reunião de A.A.

Após ouvir vários depoimentos, procurei entender a filosofia de A.A., através dos folhetos, livretes e livros, participando assiduamente das reuniões.

Com alguns meses, fui escolhido para coordenar o Grupo. Daí em diante, os outros encargos chegavam naturalmente, tanto no Grupo, quanto no Distrito, sempre colocando em evidência a importância do 12° Passo e a 5ª Tradição. Mas, o Poder Superior quer que cheguemos mais longe com os serviços de A.A.. Surpreendido fiquei, quando, ao participar de uma Oficina para Servidores, convidaram¬me para a Suplência do nosso representante na CSG 2005/2006, quando me perguntei se reunia qualidades para tal e a resposta foi a mais sensata possível. Tenho participado dos Seminários do Nordeste, Convenção Nacional, Encontros de Área da Bahia, chegando à conclusão que hoje tenho um propósito primordial, além de me manter sempre com a mente aberta para que eu possa viver à maneira de A.A.

Manoel A/Mata São João/BA

Vivência n° 96 – Julho/Agosto 2005

Reflexões Diárias de A.A.: 31/03

31 DE MARÇO

NINGUÉM ME NEGOU AMOR

No calendário de A.A. corria o ano dois... Um estranho apareceu num desses Grupos... Em pouco tempo provou que seu caso era desesperador e que, acima de tudo, queria ficar bom...(ele disse) “Sou vítima de uma outra dependência ainda mais estigmatizante que o alcoolismo e o senhor poderá não me querer entre os seus.”

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 127 e 128

Vim para vocês como uma esposa, uma mãe, uma mulher que tinha abandonado seu marido, seus filhos e sua família. Eu era uma bêbada, a cabeça cheia de pílulas, uma ninguém. Mesmo assim não foi me negado amor, carinho e o senso de pertencer.

Hoje, pela graça de Deus, de uma boa madrinha e de um Grupo base, posso dizer que – graças a vocês de Alcoólicos Anônimos – sou uma esposa, uma mãe, uma avó e uma mulher. Sóbria, livre das pílulas. Responsável. Sem um Poder Superior, que encontrei na Irmandade, minha vida não teria significado. Estou plena de gratidão por ser membro de Alcoólicos Anônimos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Basta o desejo! Nada mais!

BASTA O DESEJO ! NADA MAIS!

“Alcoólicos Anônimos não fecha a porta a ninguém que se apresente a nós com o problema alcoólico.”

O fato de Alcoólicos Anônimos não fazer qualquer exigência para que um alcoólico se torne membro representa para muitos a diferença entre a vida e a morte.
A cultura do A.A. brasileiro, no entanto impõe uma série de exigências que ao longo de décadas, acabaram por se transformar em costumes muito enraizados, difíceis de serem banidos do dia-a-dia de nossos grupos, sem atentar para esse detalhe tão significativo.
Paralelamente a essa grave dificuldade de nos adaptar ao comportamento mundial da Irmandade assistimos o desenrolar de um movimento que teve ainda na década de 80 e chegado ao início dos anos 90 com o nome de “O Grupo: - Mudança na Matriz”, tema da Conferência de Serviços Gerais de 1992 – Brasília/DF.
Tamanha era a consciência da necessidade de uma radical mudança no nosso proceder para com os recém-chegados, que aquela Conferência aprovou, por unanimidade, uma recomendação sugerindo a “NÂO FORMALIZAÇÃO DE INGRESSO NAS REUNIÕES DE A.A.”.
Tal sugestão foi recebida com muita alegria pelos que sempre lutaram a favor da aplicação dos nossos princípios tradicionais, mas o mesmo não ocorreu com aqueles que insistiam e ainda hoje insistem na defesa do antigo costume nacional, de fazer a solene entrega de fichas de ingresso ou por tempo de abstinência.
Após tantos anos de luta para conscientizar os servidores responsáveis por tal violação direta da TRADIÇÃO TRÊS de A.A. seria o caso até mesmo de se desistir de tocar neste assunto inusitadamente tido como delicado e polêmico.
Não deveria ser assim, uma vez que nossas vidas dependem exclusivamente da nossa disposição em aderir aos princípios básicos de nossa recuperação.
Se nos afastamos demais diz a experiência “o castigo é certo e rápido; nós adoecemos e morremos”.
Não é necessária uma pesquisa muito acurada em nossos textos para se concluir que Alcoólicos Anônimos não fecha a porta a ninguém que se apresente a nós com o problema alcoólico. Tem ela total liberdade, ou pelo menos deveria ter, para permanecer em nosso meio o tempo que quiser, mesmo sem admitir prontamente o seu problema e muito menos que deseja fazer parte do Grupo a partir desta ou daquela data.
Por experiência própria sabemos que a negação é um dos principais sintomas da nossa enfermidade. Como então poderíamos exigir que alguém admitisse para nós que é um alcoólico e que por essa razão aceitar nossa ajuda para parar de beber? O que nos leva a exigir isso das pessoas, sabendo que elas poderão estar ainda muito doentes, despreparadas para admitir algo tão doloroso e estigmatizante quanto o alcoolismo?
Ainda em 1946, antes mesmo das palestras de Bill W. sobre as Normas de Procedimento mais adequadas à nossa irmandade que se transformaram em nossos Doze Princípios Tradicionais, já se publicara a informação que o número de regras para ser membro era ZERO.
Estranho é constatar que ainda hoje mais de 60 anos depois, ainda se vê praticamente a totalidade de um país com mais de 5.000 grupos insistirem na violação desse princípio tão fundamental como se nada valesse a tão dolorosa experiência do nosso passado.
Diante de fato tão grave, não há como desperdiçar uma oportunidade como esta oferecida pela nossa Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos – VIVÊNCIA, para dizer aos nossos irmãos do Brasil que acordem!
Não temos mais o direito de ser juiz, júri e carrasco dos nossos irmãos sofredores.
Deixemo-los chegar e ficarem calados nos assistindo, nos observando, até que concluam que o nosso “Modo de Vida” é bom e pode servir para eles também.
Deixemo-los perceber que ao conquistar a sobriedade conquistamos também o atributo da tolerância, algo raro de se encontrar na personalidade doentia de um alcoólico na ativa.
Percebendo nossas exigências descabidas e sem propósitos podem sim se afastar definitivamente de nós.
Ao fazê-lo, poderão estar assinando suas próprias sentenças de morte, mas no fundo, de quem terá sido a culpa?
Portanto, se não queremos carregar conosco este remorso, melhor seria agir como é correto agir, dizendo ao recém-chegado: - você será um membro de A.A. no momento em que assim o quiser.
Por isso, basta mesmo:

O DESEJO!
NADA MAIS!!!

Neto/Sobradinho/DF

Vivência nº107 – Mai./Jun./2007.

Reflexões Diárias de A.A.: 30/03

30 DE MARÇO

NOSSA CONSCIÊNCIA DE GRUPO

... o bom é, às vezes, inimigo do melhor.

A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p. 92 ou p. 89

Penso que estas palavras se aplicam a todos os aspectos dos Três Legados de A.A.:Recuperação, Unidade e Serviço! Quero-os gravados em minha mente e em minha vida quando passar pelo caminho do Destino Feliz”.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 177 (?) ou p. 192 (?)

Estas palavras, frequentemente pronunciadas pelo cofundador Bill W., foram apropriadamente ditas a ele como resultado da consciência de Grupo. Elas trouxeram para Bill W. a essência de nossa Segunda Tradição: “Nossos líderes são apenas servidores de confiança, eles não governam.”

Como Bill W. uma vez foi levado a se lembrar, penso que em nossas discussões no Grupo nunca deveríamos ficar no “bom”, mas esforçar-nos para alcançar “o melhor”. Esses esforços mútuos são outro exemplo de um Deus amoroso, como nós O entendemos, expressando-Se através da consciência de Grupo. Experiências como estas me mantêm na estrada certa para a recuperação. Aprendo a combinar iniciativa com humildade, responsabilidade com agradecimento e, assim, a saborear as alegrias de viver meu programa de vinte e quatro horas.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quem é membro de Alcoólicos Anônimos?

" QUEM É MEMBRO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS? (1946) "

(A Tradição Três originou-se deste artigo de Bill W., publicado na revista The A.A. Grapevine).

A primeira edição do livro "Alcoólicos Anônimos" faz esta breve declaração, a respeito de afiliação: "O único requisito para ser membro é o sincero desejo de parar de beber.

Não pertencemos a nenhuma seita ou denominação religiosa, em particular, nem nos opomos a nenhuma delas. Simplesmente almejamos ajudar os afligidos por esse mal". Isso expressa nossos sentimentos na época em que nosso livro foi publicado, isto é, em 1939.

Desde esse dia todos os tipos de experiência com membros foram tentados. O número de regras estabelecidas para ingresso de membros (e infringidas em sua maioria) era enorme. Há dois ou três anos atrás, o Escritório Geral pediu aos grupos que enviassem as listas de suas regras para afiliação. Quando elas chegaram, registramos uma por uma. Foram necessárias muitas folhas de papel. Um breve estudo dessa infinidade de regras nos levou a uma conclusão surpreendente.

Se todas essas regras realmente tivessem sido seguidas, por toda parte, teria sido praticamente impossível qualquer alcoólico ter ingressado em Alcoólicos Anônimos. Cerca de nove entre dez de nossos mais antigos e melhores membros jamais poderiam ter sido aceitos!

Em alguns casos, teríamos também sido desencorajados pelas exigências a nós impostas. Os primeiros membros de A.A., em sua maioria, teriam sido rejeitados porque recaíam muito, porque sua moral era péssima, porque tinham tanto problemas psíquicos como com o álcool. Ou ainda, acredite ou não, porque não tinham vindo das melhores classes da sociedade.

Nós, os mais antigos, poderíamos ter sido excluídos por não ler o livro "Alcoólicos Anônimos" ou por nosso padrinho ter se recusado a confiar em nós, como candidatos, e assim por diante. O modo como nossos "alcoólicos dignos" têm as vezes tentado julgar os "menos dignos" é, como engraçado. Imaginem, se vocês puderem, um alcoólico julgando Outro!

Uma vez ou outra grupos de A.A. resolvem ir criando regras. Do mesmo modo, quando um grupo começa a crescer rapidamente, ele enfrenta muitos problemas sérios. Mendigos começam a mendigar. Membros ficam bêbados e às vezes levam outros, a ficarem bêbados como eles. Os que têm problemas psíquicos caem em depressão ou agridem os companheiros.

Fofoqueiros se justificam, denunciando os Lobos e os Chapeuzinhos Vermelhos do lugar são alcoólicos absolutamente, mas de qualquer modo continuam vindo. "Recaídos" tiram partido do bom nome de A.A. para conseguir empregos para si mesmos. Outros recusam aceitar todos os Doze Passos do programa de recuperação. Alguns vão mais longe, dizendo que esse "negócio de Deus" é besteira e completamente desnecessário.

Nessas condições, nossos membros mais conservadores do pro grama ficam assustados. Essas condições assustadoras devem ser controladas, eles acham, de outro modo A.A. certamente ir ruína total. Eles vêem com alarme para o bem do movimento!

A essa altura o grupo entra na fase dos regulamentos e regras. Atas de Constituição, estatutos e regras para ser membros são emitidas, e a autoridade é garantida aos comitês para que filtrem os nomes dos indesejáveis e disciplinem os violadores. Então os mais antigos do grupo, agora revestidos de autoridade, começam a se ocupar. Os desobedientes são jogados para fora, na desgraça. Os respeitáveis intrometidos atiram pedras nos pecadores. Com relação aos pecadores, estes ou insistem em ficar, ou então formam um novo grupo para si mesmos. Ou talvez se juntem a uma turma mais afim e menos intolerante da vizinhança. Os mais antigos logo descobrem que as regras e os regulamentos não funcionam muitos bem. As tentativas, em sua maioria, causam ondas de dissensão e intolerância no grupo, e essa condição é agora reconhecida como sendo a pior para a vida do grupo.

Depois de um período, o medo e a intolerância diminuem e o grupo sai são e salvo. Todos aprenderam muito. Assim é que poucos de nós estão com medo daquilo que qualquer recém-chegado possa fazer para a reputação ou para a eficiência de A.A. Aqueles que recaem, aqueles que mendigam, aqueles que escandalizam, aqueles com problemas psíquicos, aqueles que se rebelam quanto ao programa, aqueles que tiram partido de reputação de A.A. —todos esses raramente prejudicam, por muito tempo, um grupo de A.A, Alguns deles vêm a ser nossos mais respeitados e queridos amigos. Alguns têm ficado para pôr à prova nossa paciência, apesar de estar sóbrio. Outros se afastam.

Nós começamos a vê-los não como ameaças, mas como nossos professores. Eles nos obrigam a cultivar a paciência, a tolerância e a humildade. Nós finalmente percebemos que eles são somente pessoas mais doentes do que nós, que nós que os condenamos somos os fariseus, cuja falsa justiça leva nosso grupo ao mais profundo prejuízo espiritual.

Todo A.A. mais antigo treme quando se lembra dos nomes das pessoas que uma vez condenou, pessoas que ele confidencialmente havia dito que nunca ficariam sóbrias, pessoas que ele tinha certeza que deveriam ser colocadas para fora de A.A., para o bem do movimento. Agora que algumas dessas pessoas estão sóbrias, há anos, e podem ser encontrados entre seus melhores amigos, os membros mais antigos pergunta para si mesmo: "E se todos tivessem julgado essas pessoas, como eu uma vez fiz? E se A.A. tivesse batido a porta na cara delas? Onde elas estariam hoje?"

Por isso é que julgamos o recém-chegado cada vez menos. Se o álcool é um problema incontrolável para ele e ele deseja fazer algo a respeito, isso é suficiente para nós. Não nos preocupamos se o seu caso é grave ou brando se sua moral é boa ou má, se ele tem outras complicações ou não. A porta de nosso A.A. permanece aberta e, se ele passa por ela e começa a fazer finalmente algo a respeito de seu problema, ele é considerado membro de Alcoólicos Anônimos. Ele não assina nada, não faz nenhum acordo, não promete nada. Nós não exigimos nada, Ele se junta a nós por sua própria vontade. Hoje em dia, nas maiorias dos grupos, ele nem mesmo tem que admitir que é um alcoólico. Ele pode em ingressar A.A., pela simples suspeita de que possa ser um alcoólico, de que já possa apresentar os sintomas fatais de nossa doença.

Naturalmente esse não é o caso de todos aqueles que estão em A.A. As regras para ser membro ainda existem. Se um membro insiste em vir embriagado, nas reuniões ele pode ser levado para fora; podemos pedir para alguém tirá-lo dali. Mas, na maioria dos grupos, ele pode voltar no dia seguinte, se estiver sóbrio. Embora ele possa s para fora de um clube, ninguém pensa em colocá-lo para fora de A.A.

Ele é um membro, contanto que diga que é. Conquanto esse amplo-conceito de afiliação ao A.A. ainda não seja unânime, ele representa hoje a principal corrente do pensamento de A.A. Não queremos negar a ninguém a oportunidade de recuperar-se do alcoolismo. Queremos ser justos, tanto quanto possível, sempre ficando ao alcance de todos.

Talvez essa tendência signifique algo muito mais profundo do que uma mera mudança de atitude sobre a questão de afiliação. Talvez isso signifique que estamos perdendo totalmente o medo daquelas violentas tempestades emocionais que às vezes cruzam nosso mundo alcoólico; talvez isso mostre nossa confiança de que depois da tempestade vem a bonança; uma calma que é mais compreensão, mais compaixão, mais tolerância do que qualquer outra que jamais conhecemos.

* Fonte: (A Tradição de A.A., Como se Desenvolveu, por Bill W.págs. 13, 14, 15, 16, 17).

Reflexões Diárias de A.A.: 29/03

29 DE MARÇO

SERVIDORES DE CONFIANÇA

Eles não passam de servidores. A eles cabe o privilégio, por vezes ingrato, de realizar as tarefas do Grupo.

OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 120.

Em seu livro “Zorba, o Grego”, Nikos Kazantzakis descreve um encontro entre seu personagem principal e um velho ocupado no trabalho de plantar uma árvore: “O que você está fazendo?” Zorba pergunta. O velho responde: “Você pode ver muito bem o que eu estou fazendo, meu filho. Estou plantando uma árvore.” “Mas, por que plantar uma árvore?” Zorba insistiu – “se você não vai poder vê-la carregada de frutos?” – E o velho respondeu: “Meu filho, eu vivo como se nunca fosse morrer.” – A resposta levou Zorba a dar um leve sorriso e, indo embora, exclamou com uma ponta de ironia: “Que estranho! Eu vivo como se fosse morrer amanhã!”

Como membro de Alcoólicos Anônimos descobri que o Terceiro Legado é um solo fértil para plantar a árvore de minha sobriedade. Os frutos que colho são maravilhosos: paz, segurança, entendimento e vinte e quatro horas de eterna satisfação; também, com a mente saudável para ouvir a voz de minha consciência quando, em silêncio, me diz sutilmente: “Você deve saber largar um encargo. Há outros que precisam plantar e colher.”

quarta-feira, 28 de março de 2012

Caminhando juntos: CTO e Vivência

Caminhando juntos: CTO e Vivência

Qual é o objetivo do CTO?

– É fazer cumprir nossa 5ª Tradição: "Cada grupo é animado de um único propósito primordial – o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre" .

O Comitê Trabalhando Com os Outros organiza, estrutura e padroniza a divulgação da mensagem de A.A., pois nenhum alcoólico poderá ser ajudado se não souber o que é A.A. e onde poderá ser encontrado.

Como utilizar a Revista Vivência para o CTO atingir seus objetivos?
Na página 01 da Revista, no Preâmbulo, há uma síntese do que é Alcoólicos Anônimos. Nossos Passos e Tradições na 2ª capa e os Conceitos. Da página 60 em diante, onde A.A. pode ser encontrado: os endereços.

As Comissões do Comitê Trabalhando Com os Outros:
Muitas vezes utilizamos "terceiras pessoas" para fazer a mensagem de A.A. chegar ao alcoólico. Bill utilizou um profissional da Medicina: Dr. Silkworth; um ministro religioso: Reverendo Walter Tunks, a Irmã Ignatia e a Sra Henrietta Seiberling.
O CCCP é a comissão responsável pelo bom relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e a imensa gama de Profissionais da Organização que pretende "dar assistência" aos alcoólicos.

Como utilizar a Revista Vivência para a CCCP atingir seus objetivos?
No 1° contato com o profissional, o companheiro da CCCP leva uma Revista Vivência e oferece ao profissional. No dia da Reunião com os funcionários, oferece alguns exemplares para os mesmos.
A CIP é a Comissão do CTO que informa o público em geral sobre o Programa de Recuperação de Alcoólicos Anônimos. Ela mantém viva a imagem da Irmandade junto à Comunidade informando principalmente os profissionais sobre o trabalho que pode ser feito com o alcoólico ativo.
Como utilizar a Revista Vivência para a CIP atingir seus objetivos?
Informações dirigidas a segmentos específicos: A Imprensa: A TV quer fazer um programa sobre alcoolismo e convida A.A. No 1° contato com o repórter, levar um exemplar da Revista Vivência. A Medicina: o médico psiquiatra chama A.A. para colaborar com o hospital psiquiátrico: presenteá¬lo com um exemplar da Revista Vivência. A Justiça: juízes, promotores, delegados, como funciona A.A.? Há revistas com depoimentos de detentos; levar um exemplar. A Educação: Universidades, Estagiários: presentear o Reitor e depois os estagiários que chegam aos grupos. A Religião: vamos formar um grupo; precisamos do salão da Igreja. Ao informar o religioso o que é A.A., levar uma revista. As Organizações Não-Governamentais, por exemplo, Casas de Recuperação; temos grupos de apoio; levar a cada 15 dias um exemplar e sortear entre os internos. Assinatura-Cortesia: Na Comunidade onde se localiza o grupo: Ao Profissional, ao Religioso, à Assistente Social, ao Médico, etc. Nas Reuniões de Informação ao Público: montar um "stand" com literatura de A.A. e exemplares da Vivência. Um RV presente para a divulgação da Revista:
a) falar sobre a revista, folheando¬a;
b) deixar a pessoa folhear também;
c) abrir na página: Como saber se alguém é alcoólico?
d) Além de oferecer a assinatura, se notar que a pessoa está interessada, oferecer um exemplar da Vivência.
A CIT é a Comissão que leva a mensagem de A.A. aos internos dos hospitais, Clínicas e Casas de Repouso. Levando a mensagem de A.A., esta comissão reforça a possibilidade do paciente alcoólico continuar sóbrio após a alta através da freqüência aos grupos de A.A.
Como utilizar a Revista Vivência para a CIT atingir seus objetivos?
A Revista Vivência traz depoimentos de companheiros que estiveram internados, saíram da internação e foram direto a um Grupo de A.A. Presentear o Diretor da Instituição com um exemplar. No dia da Reunião do Grupo de Apoio, sortear um exemplar entre os pacientes. Eles irão aguardar este momento. A Oração da Serenidade: falar durante o depoimento e mostrar a 4ª capa da revista.
A CIC é a Comissão que leva a mensagem de A.A. aos presídios, penitenciárias e Instituições Correcionais. O que faz a Comissão de Instituições Correcionais? Primeiro: palestras aos funcionários do presídio; é importantíssimo que eles tenham a noção exata de como a Irmandade vê o alcoolismo, sua proposta de recuperação e que tipo de atividade A.A. pretende desenvolver junto aos presos. Segundo: reuniões com os reeducandos alcoólicos.
Como utilizar a Revista Vivência para a CIC atingir seus objetivos?
No 1° contato com o Diretor do Presídio: levar uma Revista Vivência. Presentear os funcionários e os reeducandos.

Outras Sugestões:
Revista Vivência no Apadrinhamento
Revista Vivência nas Abordagens (12° Passo)
Revista Vivência nas SIPATs
Revista Vivência nos Velórios

Vivência n° 95 – Mai/Jun. 2005

Reflexões Diárias de A.A.: 28/03

28 DE MARÇO

IGUALDADE

Devem fazer parte de nosso quadro de membros todos os que sofrerem de alcoolismo. Não podemos, portanto, recusar pessoa alguma que deseja se recuperar. Tampouco o ingresso em A.A. deve jamais depender de dinheiro ou formalidade. Quando qualquer, dois ou três alcoólicos se reúnem para manterem-se sóbrios, pode se chamar um Grupo de A.A. contanto que como Grupo, não estejam filiados a outra entidade.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 191 ou p. 207.

Antes de A.A., muitas vezes eu sentia que não “combinava” com as outras pessoas à minha volta. Normalmente “Eles” tinham mais ou menos dinheiro do que eu: meus pontos de vista não estavam de acordo com os “deles”. A quantidade de preconceitos que tinha experimentado na sociedade somente serviam para demonstrar-me a falsidade de algumas pessoas “hipócritas”. Após ingressar em A.A. descobri a maneira de vida que estava procurando. Em A.A. nenhum membro é melhor do que o outro, somos apenas alcoólicos tentando recuperar-nos do alcoolismo.