terça-feira, 20 de março de 2012

Para ser um A.A.

PARA SER UM A.A.

SÓ POR HOJE, procurarei viver o dia que passa apenas, sem procurar resolver ao mesmo tempo os problemas da minha vida inteira. Por hoje, apenas, poderei executar qualquer coisa que me encheria de pavor se tivesse de realizá-la pelo resto da minha vida.

SÓ POR HOJE, sentir-me-ei feliz. Farei verdadeira aquela frase de Abraham Lincoln: “Muita gente se sente feliz só porque se convence que o é.”

SÓ POR HOJE, procurarei fortalecer minha inteligência. Aprenderei qualquer coisa de útil. Lerei qualquer coisa que exija esforço, pensamento e concentração.

SÓ POR HOJE, procurarei me ajustar aos fatos, em vez de procurar ajustar tudo que existe a meus próprios desejos.

SÓ POR HOJE, exercitarei minha alma de três maneiras: procurarei fazer um benefício a alguém, sem contá-lo a quem quer que seja. Farei pelo menos duas coisas que não desejaria fazer só por exercício. E hoje, se alguma coisa me magoar, não o revelarei a ninguém.

SÓ POR HOJE, procurarei mostrar a melhor aparência possível, vestir-me bem, falar baixo, agir delicadamente, não fazer críticas e não tentarei corrigir nem dar ordens a ninguém, a não ser a mim próprio.

SÓ POR HOJE, estabelecerei um programa de ação. É possível que eu não o siga à risca, mas tentarei. Livrar-me-ei de duas pragas: a pressa e a indecisão.

SÓ POR HOJE, dedicarei uma meia-hora a mim próprio para silencio e repouso. Durante essa meia-hora procurarei divisar uma perspectiva mais clara de minha vida.

SÓ POR HOJE, não hei de ter medo. Especialmente, não hei de ter medo de apreciar a beleza e de acreditar que aquilo que eu der ao mundo, o mundo me devolverá.

VIVÊNCIA N°. 53, p. 6 – mai/jun. de 1998.

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