sábado, 21 de janeiro de 2012

Compartilhar, Amar, Viver!

Compartilhar, Amar, Viver!

"Levar a mensagem é dar um pouco do muito que temos recebido, sem esperar nada em troca. É compartilhar! É amar! É viver!"

O ser humano, ao longo de sua existência, sempre se direcionou a ajudar o seu semelhante, aos menos favorecidos, isto é, aos desafortunados e aos que realmente vivem à margem da sociedade por um motivo ou por outro. Coincidentemente, todas as filosofias e religiões pregam como ponto primordial, o amor ao próximo enfatizando os gestos enobrecedores da alma, dos fiéis cultivadores dos preceitos de sua filosofia ou religião - e esta atitude nos coloca mais próximos de Deus. Porém, normalmente, os necessitados beneficiados com gestos nobres e humanitários dispostos a ajudar os outros, rapidamente olvidam a ajuda recebida e se lembram de seus benfeitores somente quando, em situação difícil, precisam de ajuda novamente.

O alcoolismo sempre mereceu atenção e várias organizações humanitárias, decaídas com o tempo, chegando à extinção, mas que deixaram grandes experiências para a Irmandade de Alcoólicos Anônimos.

Usando as experiências negativas e positivas das organizações muito temos recebido ajudando-nos a levar a mensagem de A.A. que é: compartilhar, amar, viver!

A Unidade dá-nos o entendimento das Doze Tradições. Proporciona o respeito de um membro para com outro. O Serviço nos dá condições de provar aquilo que falamos, sobre nossa vida atual, na cabeceira de mesa, quando dizemos: devemos tudo a Alcoólicos Anônimos, somos felizes, reconstruímos nossas famílias, recuperamos nossos empregos e reintegramo-nos à sociedade. No capítulo sete do livro "Alcoólicos Anônimos" está evidente o melhor método para assegurar a imunidade contra a dependência alcoólica: "Trabalhando com os Outros". Mas, para sucesso dessa prática, alguns procedimentos, são necessários, como: ter conhecimento e vivência dos princípios básicos de nossa Irmandade: Doze Passos, Doze Tradições e Doze Conceitos. Assumir uma vida exemplar em todos os ângulos: familiar, social e profissional. Só assim seremos modelos de recuperação. Manter a "linguagem do coração" sem conotação religiosa ou reformista. Não nos
envolvermos em questões médicas ou científicas sobre o alcoolismo, demonstrando profissionalismo. No entanto, devemos acompanhar a evolução dos povos em todos os sentidos.

Então devemos entender que: "Trabalhando com os Outros" é compartilhar, amar e viver! Não medindo esforços para ajudar seu semelhante. É, enfim, saber responder a esta pergunta: - E eu? Já estou fazendo a minha parte?

(Anônimo/Curitiba/PR)

Vivência - Março/Abril 2006

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