As minorias em A.A. ...
A.A. é para todos ?
A primeira pessoa que me pediu para que o apadrinhasse no programa era gay. Eu tive receio, reagí com medo e ignorância. Então, chamei meu padrinho para me dar um conselho sobre o que fazer. Como um bom padrinho, ele se referiu à Primeira, Terceira, Quinta e, especialmente, à Décima Tradição. E fui lembrado que eu não deveria trazer minhas opiniões de fora para dentro de A.A.
Continuei trabalhando com esse homem e, graças a Deus, conseguí. Tive o privilégio de ouvir o Quinto Passo dele, e assim tive um maior nível de compreensão. Antes, em meu próprio Quinto Passo, eu havia descoberto que tinha preconceito contra a homossexualidade. Durante minhas reparações, rezei para ter esse preconceito removido. Não havia conseguido, até conhecer e trabalhar com esse homem.
"Amor e tolerância são o nosso lema". Meu Poder Superior colocou essa pessoa em minha vida para me ensinar esses conceitos maravilhosos e para me dar oportunidade de fazer reparações em vida.
Tenho estado sóbrio nos últimos seis anos e venho fazendo o trabalho do Décimo Segundo Passo com muitas pessoas diferentes.
A sobriedade pessoal é um objetivo importante em A.A., mas não menos importante do que a perseguição de nosso bem-estar coletivo. Sou feliz por ter tido um padrinho que sempre deu também muita ênfase às Tradiçoes como parte do programa pessoal de recuperação. (Justin P. Missoula/Montana)
(Vivência - Março/Abril 2001)
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