17 DE JULHO
RENDIÇÃO E AUTOCRÍTICA
Minha
estabilidade proveio de tentar dar, não de exigir que me dessem.
É assim que eu penso que pode
funcionar com a sobriedade emocional. Se olharmos cada distúrbio que temos,
grande ou pequeno, encontraremos em sua raiz
uma dependência doentia, e, em consequência, exigências doentias. Que
possamos, com a ajuda de Deus, entregar continuamente nossas exigências
aleijantes. Então nos poderá ser dada a liberdade para viver e amar; poderemos
então fazer um Décimo Segundo Passo para nós mesmos e para os outros, em
direção à sobriedade emocional.
A LINGUAGEM DO CORAÇÃO, p.
238 (orig.) ou p. 281 e 282
Anos de dependência do álcool, como um alterador químico
de meu humor, tiraram-me a capacidade de interagir emocionalmente com meus companheiros.
Pensava que tinha de ser autosuficiente, autoconfiante e automotivado num mundo
de pessoas não confiáveis. No final perdi minha dignidade e fiquei dependente,
sem qualquer capacidade para confiar em mim mesmo ou acreditar em qualquer
outra coisa. Rendição e autoexame, enquanto compartilho com os que chegam,
ajudam-me a pedir humildemente por socorro.
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