domingo, 29 de julho de 2012

Na direção de Deus


Na direção de Deus

"Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos estes defeitos de caráter (Sexto Passo). "Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições" (Sétimo Passo).

1º Passo: Aceitação - eu não posso.
2º Passo: Esperança - alguém pode.
3º Passo: Confiança - se eu deixar.
4º Passo: Auto-conhecimento.
5º Passo: Humildade.

Meta: Maturidade emocional ! - Através do Primeiro Passo, nos rendemos ante a doença do alcoolismo. Também percebemos nossa impotência diante, não só do álcool, como também diante de pessoas, sentimentos, situações e que devemos aprender a lidar com isto, se quisermos construir uma sobriedade rica e construtiva. O Primeiro Passo nos dá a nossa limitação humana.

Com o Segundo e Terceiro Passos, percebemos que, nesta busca, precisamos de ajuda. Necessitaremos não só pedir, como aceitar e isto significa que começamos a confiar, porque só peço e aceito ajuda quando confio que posso ser ajudado. Poderemos ver também que insanidade é tomarmos a mesma atitude esperando resultados diferentes. O Segundo Passo nos dá confiança, fé e esperança e o Terceiro Passo nos convida à entrega, que nos alivia de pesos desnecessários. Os três primeiros passos são de aceitação.

Com o Quarto e Quinto Passos, adquirimos os instrumemntos para auto-conhecimento e auto-aceitação. Podemos aprender a nos perdoar e, quando compartilhamos, também começamos a ver aspectos em nós que sozinhos seria difícil perceber. Assim, quando saímos do Quinto Passo, a sensação é de alívio. Agora precisaremos mais do que nunca de humildade, porque o Quarto e Quinto Passos nos ajudaram a identificar nossos defeitos de caráter, mas não nos libertaram deles.

À medida que vamos atuando com os Sexto e Sétimo Passos, vamos percebendo que podemos ir adquirindo:

Responsabilidades com nossos sentimentos e atitudes: Porque nos propõe avaliarmos honestamente nossas atitudes e identificarmos nossos sentimentos, para que possamos lidar adequadamente com situações e mudarmos quando necessário:

- quem não gosta de se sentir um pouco superior ou mesmo bastante superior?

- quem não gosta de deixar que a avareza se faça passar por um acúmulo necessário de bens?

- quem não exarceba seu auto- respeito, transformando-o em orgulho?

Boa vontade para atuar em cima de nossas mudanças: Se quisermos obter algum resultado concreto na prática dos Sexto e Sétimo Passos para a solução de problemas fora do álcool, precisaremos fazer uma tentativa: sermos menos teimosos e em vez de dizermos que "a isto jamais renunciarei", digamos: "a isto ainda não posso renunciar". Não digamos "nunca"; isto pode ser uma abertura perigosa e pode nos fechar a porta para a mudança, para a graça de Deus e para ajuda dos grupos.

Os Sexto e Sétimo Passos são um convite à mudança e representam a chave que nos abre a porta para o nosso amadurecimento emocional. Também nos ensina que cabe a nós a tarefa inicial desta mudança e nos propõe também a conviver com equilíbrio com as coisas que não podemos modificar. Mostra-nos que a diferença entre o adolescente e o adulto é igual ao que existe entre a luta por um objetivo qualquer de nossa escolha e a meta perfeita que é Deus. Os Sexto e Sétimo Passos usam diretamente a palavra Deus, e é na direção Dele que apontam estes passos. Isto significa que ao relembrarem estes passos são um convite à superação dessa mania de tudo saber ou de tudo poder, ou seja, ao relembrarem Deus, tornam-se um convite à superação desta mania de querer ser Deus, quebrar a onipotência - tirar carteirinha de ser humano.

"Ajudai-me, Senhor, a mudar aquelas coisas que posso modificar, mas ajudai-me ainda mais, Senhor, quando sei exatamente o que devo mudar, mas não tenho a coragem de fazê-lo".

"A LIMITAÇÃO DO HOMEM É A OPORTUNIDADE DE DEUS".

(Vivência nº 38)

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