terça-feira, 10 de abril de 2012

Plano 60; 25; 15: VAMOS ENTRAR EM AÇÃO!

PLANO 60; 25; 15. VAMOS ENTRAR EM AÇÃO!

Nos primeiros anos de A.A. o nosso co-fundador Bill W. informou aos grupos de A.A.: “Precisamos da contribuição voluntária dos grupos de A.A.”. Será que cada um deles nos mandaria um dólar anual para cada membro inscrito? “De outra forma toda aquela dolorosa correspondência ficaria sem resposta”. Os grupos de A.A. têm tido a responsabilidade final e a autoridade suprema pelos nossos serviços mundiais. Esses elementos especiais das atividades de serviços gerais possibilitam à nossa irmandade funcionar como um todo; a dificuldade que nossos Órgãos de Serviço vêm passando com relação às finanças, nos leva à pergunta: Como sair dessa situação?
Auto-suficiência é uma responsabilidade individual e talvez devamos destacar o princípio espiritual conhecimento de que cada grupo é uma parte de algo muito maior e todos têm a oportunidade de ajudar a levar a mensagem a todas as partes do mundo. Ao adotar a Sétima Tradição tornamos possível converter em ação as palavras dos textos da Primeira e da Quinta Tradição. A contribuição que um grupo faz representa mais que dinheiro, representa também a compreensão de que o grupo tem de realizar serviços pelos quais ele tem que pagar. A obrigação de sustentar-se é uma contribuição à unidade de A.A. O Comitê de Finanças da JUNAAB elaborou um plano em nível nacional de quanto custa A.A. no Brasil, o terceiro A.A. do mundo, sempre enfatizando que a contribuição que vai para a sacola deveria representar o dinheiro de A.A. como um todo, e que tudo deve começar no grupo e terminar no grupo. Hoje, os tesoureiros de A.A. são como
“caixas”, só recebem e repassam o dinheiro para fazer cumprir o Plano 60, 25, 15. A área de São Paulo em estudo com o seu Comitê de Serviço, especialmente o de Finanças elaborou uma planilha de custo de previsão, receitas e despesas, levando aos grupos a transparência da necessidade dos nossos Órgãos de Serviço que representam os grupos onde eles não podem ir, inclusive levando a mensagem de esperança de A.A. onde somos chamados. Bill W. diz: Há um lugar em A.A. em que espiritualidade e dinheiro podem se misturar: a sacola.
Companheiros,
Olhem com mais carinho, dedicação e responsabilidade a situação que vivem atualmente os nossos Órgãos de Serviço de A.A. no Brasil pela falta de cumprimento do plano, Devemos fazer a nossa parte e contribuir com um pouco mais; incentivar e conscientizar os novos sobre a importância da Sétima Tradição para que se cumpra o plano 60, 25, 15 que sustenta os nossos Órgãos de serviço. Companheiros, hoje, em nossa estrutura a venda de literatura está funcionando como contribuição nos Órgãos de Serviço, já que o Plano não tem feito a sua parte, pois as contribuições são insuficientes para manter o funcionamento da nossa Estrutura. A conscientização para a contribuição começa no grupo, onde se inicia a nossa recuperação e as mudanças de comportamento, atitudes e a forma de encarar novas responsabilidades. Como passamos a ser responsáveis pela nossa recuperação, passamos também a ser responsáveis pelo grupo, pois, sem ele, não sobreviveríamos. O grupo, para se manter vivo, precisa de contribuições e de integrar-se em nossa Estrutura de A.A. através das suas contribuições aos órgãos de Serviço. Por intermédio deles, o Grupo pode saber que não existe alcoólico somente ao redor dele; eles estão em toda parte da nossa cidade e do nosso país. O compromisso de contribuir vai muito além de valores financeiros; contribuir é um ato, acima de tudo, espiritual.

Hélio/Delegado da Área de São Paulo/SP

Vivência nº109 – Set./Out. 2007.

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