quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Quarto Passo


QUARTO PASSO

 
Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos

            Ao fazermos os Passos anteriores, percebemos como estávamos doentes devido à nossa adição e como a doença nos tornara pessoas diferentes.
            Devido ao nosso alcoolismo,  temos tanta vergonha que não queremos olhar para nós mesmos. Magoa-nos olhar e achar que não somos capazes de mudar. Ficamos tristes de ver como perdemos o controle sobre nossas vidas.
            Com este Quarto Passo, voltamos a nos conhecer. Somos forçados a parar e olhar para nós mesmos. Voltamos a ser honestos ou seremos honestos, se  nunca o fôramos antes.
            Como todo crescimento, este Passo muitas vezes pode ser doloroso. Através  dele vamos conhecer nossos pontos fortes e fracos. Para poder viver sóbrios, precisamos ser capazes de olhar para nós mesmos – honestamente. Iremos conhecer tudo sobre nós: o bom, o ruim, o feio e o bonito.
            Existem muitas frases ou aforismos em Alcoólicos Anônimos que refletem a sabedoria acumulada no decorrer dos anos; um dos mais interessantes é: “Somos tão doentes quanto  nossos segredos”.
            O Quarto Passo é simplesmente uma medida para nos ajudar a colocar tudo em perspectiva novamente. Há um ditado em A.A. que diz: “Não é o que sabemos ou não sabemos, mas o que achamos que é verdade e não é”.
            Queremos descobrir exatamente como, quando e onde nossos desejos naturais nos deformaram. Queremos olhar de frente a infelicidade que isso causou aos outros e a nós mesmos. Descobrindo quais são as nossas deformidades emocionais, podemos nos encaminhar em direção à correção delas.
            A liberdade do dono de uma estória de levá-la aonde quiser é ilimitada porque está amarrada a uma história incompleta. Isso porque, apesar de cada um de nós ser a personagem central de nossa estória, somos personagens também em todas as estórias de outros com os quais estamos relacionados, por casamento, laços de família, amizade ou simplesmente com um habitante do mundo.
            A literatura de A.A. fala frequentemente em escrever nossa estória, mas é uma sugestão muito pouco utilizada porque é difícil, apesar de o formato ser opcional e informal.
            De posse de nossa estória e admitindo tudo que apuramos com ela, poderemos então seguir adiante, revelando-a no próximo Passo, o Quinto Passo.
(Fonte: várias)


 A QUARTA TRADIÇÃO

Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros grupos de A.A. em seu conjunto.

Nossa Irmandade deve incluir todos os que sofrem do alcoolismo. Não podemos, portanto, recusar quem quer que deseje se recuperar. A condição para tornar-se membro não deve nunca depender de dinheiro ou formalidade. Dois ou três alcoólicos quaisquer reunidos em busca de sobriedade podem se autodenominar um grupo de A.A., desde que como grupo não possuam qualquer outra afiliação.


O QUARTO CONCEITO

Através da estrutura da nossa Conferência, deveríamos manter em todos os níveis de responsabilidade um tradicional “Direito de Participação”, tomando cuidado para que a cada setor ou Grupo de nossos servidores mundiais seja concedido um voto representativo em porporção correspondente à responsabilidade que cada um deve ter.


A QUARTA PROMESSA

Conheceremos a paz.

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