10 DE JUNHO – ANIVERSÁRIO DE ALCOÓLICOS
ANÔNIMOS
2020 – 85 ANOS DE
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
Alcoólicos
Anônimos
teve o seu início em 1935*
em Akron, Ohio, como resultado do encontro de Bill
W., um corretor da Bolsa de Nova York, com o Dr.
Bob S., médico-cirurgião. Eram ambos alcoólicos
considerados irrecuperáveis.
Antes de se conhecerem, os dois tinham tido
contato com os grupos de Oxford, uma sociedade composta por pessoas
não alcoólicas que procuravam a aplicaçăo de valores espirituais
universais ao dia a dia das suas vidas. Bill W. tinha conseguido
ficar sóbrio há uns meses como resultado do poder desses valores
espirituais e da ajuda do seu velho amigo Ebby T., que pela mesma
razão conseguira deixar de beber, e mantinha-se em sobriedade
trabalhando com outros alcoólicos. Apesar de não ter conseguido que
nenhum desses alcoólicos parasse de beber, ele descobrira que
reforçava a sua sobriedade sempre que tentava ajudar outros.
O Dr. Bob, porém, apesar do seu contato com os
grupos de Oxford năo conseguia deixar a bebida. Mas, quando travou
conhecimento com Bill, tal fato surtiu um efeito imediato: Desta vez,
encontrava-se cara a cara com um companheiro alcoólico que
conseguira deixar de beber, que lhe explicou que o alcoolismo era uma
doença mental, emocional e física. Bill repetiu-lhe o que lhe havia
dito o Dr. William D. Silkworth no Hospital Towns de NovaYork, onde
estivera várias vezes internado. Apesar de ser médico, o Dr. Bob
năo sabia que o alcoolismo era uma doença, mas os argumentos de
Bill convenceram-no e rapidamente alcançou a sobriedade, năo
voltando mais a beber.
*A
data do início da sobriedade do
Dr. Bob, 10 de junho
, foi adotada
pela Irmandade de
Alcoólicos Anônimos como o
"Dia
Mundial de AA"
Nasce
Alcoólicos Anônimos
A
ORIGEM DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
Bill
W. e o Dr. Bob encontraram-se pela primeira vez no dia 12 de maio de
1935, quando Bill W., tratou de procurar outro alcoólico para
conversar na tentativa desesperada- e inspirada - de superar a
tentação para beber por causa da solidão e do fracasso no negócio
que foi realizar em Akron, Ohio, enviado pela corretora onde
trabalhava, em Nova York. O encontro aconteceu na casa de Henrietta
Seiberling e durante o qual, Bill W., sóbrio havia cinco meses,
explicou ao Dr. Bob - um bêbado inveterado já desistindo de
procurar uma solução, a natureza exata da condição comum aos dois
conforme o Dr. William D. Silkworth – um médico de Nova York, lhe
tinha descrito, ao dizer que se tratava de uma doença caracterizada
por uma obsessão mental seguida de uma alergia física. O Dr. Bob
subitamente compreendeu o que lhe afligia; como médico, nunca tinha
pensado nessa possibilidade. Passadas mais de cinco horas de
compartilhamento e reciprocidade produziu-se a identificação
necessária entre dois alcoólicos que, falando de si próprios, um
para o outro, conseguem manter-se afastados da bebida, e desta
constatação deriva toda a proposta de A.A. Após esse encontro,
Bill W. ficou hospedado na casa do Dr. Bob em Akron, onde acompanhou
os esforços do Dr. Bob para manter a sobriedade, até a sua volta
para Nova York dois meses depois.
Algumas
semanas depois daquela data, o Dr. Bob foi participar da Convenção
Médica Americana Anual em Atlantic City, Nova Jersey. Durante a
viagem e na Convenção bebeu o tempo todo e, ao voltar para casa
alguns dias depois, foi recolhido pela enfermeira do seu consultório
e o marido dela na estação ferroviária de Akron totalmente bêbado;
teve um apagamento que durou mais de 24 horas e levou três dias para
curtir a ressaca. Logo após esse evento, o Dr. Bob tinha agendada
uma operação cirúrgica no Hospital Municipal de Akron onde
trabalhava na especialidade de proctologia; Bill observou que não
teria condições de segurar o bisturi devido à tremedeira e
ofereceu-lhe uma garrafa de cerveja. A operação foi bem sucedida e
aquela cerveja foi a última bebida alcoólica que o Dr. Bob tomou
pelo resto da sua vida. O Dr. Bob morreu sóbrio, em 16 de novembro
de 1950. Embora tenha havido outras datas importantes na historia de
A. A. e a data específica tenha sido consensual, devido a este fato
– o último gole do Dr. Bob - é de acordo geral que a Irmandade de
Alcoólicos Anônimos começou lá, em Akron, no dia 10
de junho de 1935.
No
dia seguinte, o Dr. Bob propôs a Bill trabalharem juntos ajudando
outros alcoólicos. No dia 28 de junho abordaram Bill D., advogado,
internado por alcoolismo no City Hospital de Akron, pela sexta vez
nos últimos quatro meses. Bill D. veio a ser o AA nº 3. Nunca mais
voltou a beber e continuou a ser um membro ativo de A.A. até sua
morte em 1954.
O
Anônimo Número 4 não demorou a aparecer. Foi no final de julho e
seu nome era Ernie G. de apenas 30 anos de idade e"jovem demais"
aos olhos de seus padrinhos. Ernie permaneceu sóbrio durante um ano
e então deu uma derrapada que durou sete meses. Embora tivesse
problemas com a bebida pelo resto da vida, sua sobriedade inicial
desempenhou um papel importante naqueles tempos de pioneirismo.
O
5º AA foi Phil S. que ficou sóbrio em fins de agosto daquele ano,
depois de ficar internado durante oito dias no City Hospital; duas
semanas depois voltou a embriagar-se, foi preso e condenado a 30 dias
de cadeia; foi libertado por intermediação de Bill D. após
concordar em ficar sob vigilância do Dr. Bob.
Aos
poucos se foram juntando outros alcoólicos, e começaram a se reunir
todas as quartas-feiras à noite na casa de T. Henry e Clarace
Williams em Akron - onde também se reuniam os membros do Grupo de
Oxford, formando, assim, o Grupo Número Um de A.A.- embora à época,
o nome Alcoólicos Anônimos ainda não tivesse sido escolhido, fato
este, que somente viria acontecer em1939.
Por
causa deste aniversário de 83
anos do A.A. no mundo, podemos
encher nossos olhos e nosso peito para celebrar os anos de
efeitos daquele encontro em junho de 1935 aqui no Brasil e até
quando Ele precisar de nós.
CAHist
– Comitê de Arquivos Históricos da Junaab
10 DE
JUNHO
IMPACIENTE?
TENTE LEVITAR
Reagimos
mais fortemente às frustrações do que as pessoas normais.
NA
OPINIÃO DO BILL, p.111
Impaciência com as outras
pessoas é um dos meus maiores defeitos. Seguir um carro que anda
devagar numa avenida que não dá ultrapassagem, ou esperar pela
conta num restaurante, me levam à loucura. Antes de dar uma chance a
Deus para me acalmar, explodo, e isso é o que chamo ser mais rápido
que Deus. Esta experiência repetida várias vezes me deu uma ideia.
Pensei que se eu pudesse olhar para estes acontecimentos sob o ponto
de vista de Deus, poderia controlar melhor meu comportamento e meus
sentimentos. Tentei e quando encontrei outro motorista lento, olhei o
outro carro e a mim mesmo. Vi um casal de velhos dirigindo e
conversando alegremente sobre os seus netos. Eles eram seguidos por
mim, carrancudo e o rosto vermelho – que não tinha hora marcada
para encontrar ninguém. Eu parecia tão bobo que caí na realidade e
diminui a marcha. Ver as coisas do ponto de vista de Deus pode ser
muito relaxante.
______
Meditação do dia:
Meditação do dia:
“É
assim que poderei encontrar e permanecer na Estrada para a Humildade
que fica entre o pântano e a terra do outro lado. É portanto
permanentemente necessário um inventário constante que possa
revelar quando estou saindo do caminho.”
(O
Melhor de Bill, p.40)
Daily
Reflection
JUNE
10
IMPATIENT?
TRY LEVITATING
We
reacted more strongly to frustrations than normal people.
AS
BILL SEES IT, p. I l l
Impatience
with other people is one of my principal failings. Following a slow
car in a no-passing lane, or waiting in a restaurant for the check,
drives me to distraction. Before I give God a chance to slow me down,
I
explode,
and that's what I call being quicker than God. That repeated
experience gave me an idea. I thought if I could look down on these
events from God's point of view, I might better control my feelings
and behavior. I tried it and when I encountered the next slow driver,
I levitated and looked down on the other car and upon myself. I saw
an elderly couple driving along, happily chatting about their
grandchildren. They were followed by me—bug-eyed and red of
face—who had no time schedule to meet anyway. I looked só silly
that I dropped back into reality and slowed down. Seeing things from
God's angle of vision can be very relaxing.
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