quarta-feira, 17 de julho de 2013

Literatura de A.A.

VIVER SÓBRIO

Desvendando o livro:
Mesmo as palavras “ficar sóbrio” – quanto mais viver sóbrio – ofendiam muitos de nós quando as ouvíamos pela primeira vez. Embora tivéssemos bebido um bocado, jamais nos sentíamos bêbados e estávamos convencidos de que nem mesmo parecíamos embriagados.
Muitos de nós nunca cambaleávamos, caíamos ou enrolávamos a língua; muitos outros nunca cometeram desordens, nunca perderam um dia de trabalho ou, positivamente, jamais foram internados em hospitais nem presos por embriaguez.
Conhecíamos muitas pessoas que bebiam muito mais do que nós e outras totalmente incapazes de controlar a bebida. Nós não éramos assim. Por isso, a sugestão de que talvez devêssemos “ficar sóbrios” era quase insultante.
Além disso, parecia desnecessariamente drástica. Como poderíamos viver assim? Certamente nada de mal poderia haver nuns dois aperitivos no almoço de negócios, ou antes, do jantar. A gente não tem o direito de tranquilizar-se com uns tragos ou algumas cervejas antes de dormir.
Contudo, depois que aprendemos algumas realidades sobre a doença chamada alcoolismo, mudamos de opinião. Nossos olhos abriram-se para o fato de que, ao que parece, milhões de pessoas são portadoras da doença do alcoolismo. A ciência médica não explica sua “causa”, mas os médicos especialistas em alcoolismo garantem que um só gole traz contratempo ao alcoólico ou bebedor problema. E nossa experiência confirma isso com exuberância.
Desta maneira, não beber nada – isto é, ficar sóbrio – torna-se a base da recuperação do alcoolismo. E repetimos para frisar bem: viver sóbrio não é absolutamente desagradável, aborrecido e desconfortável como prevíamos; é, sobretudo, algo que começamos a desfrutar e a considerar mais excitante do que nossos dias de bebedeira. Vamos mostrar-lhe como.
(JUNAAB)

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