SEGUNDO
PASSO
Viemos
a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos
à sanidade
O
dependente não sente que a religião em geral ou sua experiência em
particular com a religião, possa lhe ajudar. O lamentável é que
muitas vezes esse passo é apresentado como um sapo que o dependente
tem de engolir para deixar o vício, quando de fato pode abrir-lhe a
possibilidade de desenvolver visões espirituais que ainda não foram
percebidas. (…) Quando começamos a procurar um Poder Superior que
nos devolva à sanidade, podemos esbarrar em nossas noções de
religião, especialmente a católica ou cristã, e isso gera muita
angústia. Para muitos a prática da religião parece relevante. Se
não temos uma atitude negativa perante a religião sentimos pelo
menos que a religião não é a solução de nosso problema. Isso é
conhecido em A.A. como o “problema de Deus”; e o novato é
frequentemente aconselhado a não enfrentar esse problema, naquele
momento, e a usar qualquer coisa como um Poder Superior. Porém, o
melhor mesmo é enfrentar o problema de uma vez.
Portanto, o Segundo Passo é o ponto de convergência para todos nós.
Sejamos agnósticos, ateus ou ex-crentes podemos nos agrupar nesse
passo. A verdadeira humildade e a mente aberta poderão nos conduzir
à fé; e toda reunião de A.A. é uma segurança de que Deus nos
levará de volta à sanidade, se soubermos nos relacionar com Ele.
(de: “O Caminho dos Doze
Passos – John E. Burns” e “Os Doze Passos e as Doze Tradições”)
Segunda
Tradição
(Forma
curta)
Somente
uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito
comum – um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência
coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não
têm poderes para governar.
Segundo
Conceito
(Forma
curta)
A
Conferência de Serviços Gerais de A.A. tornou-se, para praticamente
qualquer propósito prático, a voz ativa e a efetiva consciência de
toda a nossa Sociedade em seus assuntos mundiais.
Segunda
Promessa
Não
iremos nos arrepender pelo passado, nem querer esquecê-lo por
completo.
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