O Nono Passo
Fizemos
reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que
possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a
outrem.
Bom-senso,
cuidadoso sentido de escolha do momento, coragem e prudência – eis
as qualidades que precisamos ter quando damos o Nono Passo.
Após
haver elaborado a relação das pessoas as quais prejudicamos,
refletido bem sobre cada caso específico e procurado imbuir do
propósito correto para agir, veremos que o reparo dos danos causados
divide em várias classes aqueles aos quais nos devemos dirigir.
Haverá os que deverão ter preferências, tão logo estejamos
razoavelmente confiantes em poder manter nossa sobriedade. Haverá
aqueles aos quais poderemos fazer uma reparação apenas parcial,
para que revelações completas não façam a eles mais danos do que
reparos. Haverá outros casos em que a ação deverá ser adiada, e
ainda outros em que, pela própria natureza da situação, jamais
poderemos fazer um contato pessoal direto.
A
maioria de nós começa a fazer certos tipos de reparos a partir do
dia em que nos tornamos membros de Alcoólicos Anônimos. Desde o
momento em que dizemos às nossas famílias que verdadeiramente
pretendemos tentar adotar o programa, o
processo se inicia. (12x12)
Para
ajudar a fazer a reparação, primeiro reze, depois prepare um plano,
relacionando as pessoas com quem deve entrar em contato, o que dirá.
Escrever cartas e dar telefonemas são
meios aceitáveis, se o contato frente a frente não for possível.
Às vezes, um encontro em pessoa não é a abordagem mais desejável.
O importante é fazer a reparação
antes que seja tarde demais. As
reparações bem-sucedidas melhorarão nosso relacionamento com os
que prejudicamos e promoverão melhores relacionamentos com os
outros. (Doze
Passos para os Cristãos – jornada espiritual com amor-exigente)
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