QUINTO
PASSO
“Admitimos
perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a
natureza exata de nossas falhas”
Devemos
fazer isto para acabar com o segredo. Como alcoólicos queremos
manter tudo secreto. Nunca tivemos a honestidade de dizer como somos
realmente, principalmente em público. Todo ser humano tem esta
necessidade básica de ser aceito como é.
Falando
honestamente sobre nossas personalidades de dependentes alcoólicos,
conseguimos humildade. Humildade é a habilidade de ver o mundo e a
nós mesmos como realmente somos. Humildade é a chave para
permanecer sóbrio.
Quando
falamos de nossos erros eles perdem a força sobre nós. Diminui a
nossa vergonha. Voltamos a ser pessoas morais novamente. Firmamos a
nossa consciência. Admitimos nossos próprios erros.1
“ A
razão pela qual as pessoas são tão dominadas pelo sentimento de
culpa e que têm pecados não confessados. Talvez elas até os tenham
confessado a Deus, mas, humanamente, é muito difícil libertar-se
desse sentimento, a menos que conversem com alguém em quem confiem e
digam: ‘Pisei na bola!’ ” 2
Nossa
literatura nos adverte que: “Todos os Doze Passos de A.A. nos pedem
para atuar em sentido contrário aos nossos desejos naturais, todos
desinflam nosso ego. Quando se trata de desinflar o ego, poucos
passos são mais duros de aceitar que o Quinto. Mas, dificilmente,
algum deles é mais necessário à obtenção da sobriedade
prolongada e à paz de espírito do que este. (...) A sensação de
estar unido a Deus e ao homem, a saída do isolamento por meio de
compartilhar aberto e honesto do terrível peso de nossa culpa, nos
leva a um lugar de descanso onde podemos preparar-nos para os passos
seguintes em direção a uma sobriedade plena e significativa”. 3
1
– Texto do Comitê de Serviços do Grupo Doze Passos – Santos –
SP;
2
– Star Parker (escritora, socióloga e analista política
americana);
3
– Os Doze Passos e as Doze Tradições, p.48 e 54.
A QUINTA
TRADIÇÃO
“Cada
grupo é animado de um único propósito primordial – o de
transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre.”
“Sapateiro,
não vás além de tua chinela”... melhor é fazer alguma coisa
extremamente bem do que fazer mal muitas coisas. Este é o tema
central desta tradição. Em torno dele constrói-se a unidade de
nossa Irmandade. A própria vida da nossa Irmandade exige a
perseverança deste princípio.”
(Os
Doze Passos e as Doze Tradições, p.135)
“Não
importa o quanto descemos na escala, pois poderemos ver quanto nossa
experiência beneficiará os outros.”
(Quinta
Promessa)
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