O
QUARTO PASSO
Fizemos
um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos
Ao fazermos os Passos anteriores, percebemos como estávamos
doentes devido à nossa adição e como a doença nos tornara pessoas
diferentes.
Devido ao nosso alcoolismo, temos tanta vergonha que não
queremos olhar para nós mesmos. Magoa-nos olhar e achar que não
somos capazes de mudar. Ficamos tristes de ver como perdemos o
controle sobre nossas vidas.
Com este Quarto Passo, voltamos a nos conhecer. Somos forçados a
parar e olhar para nós mesmos. Voltamos a ser honestos ou seremos
honestos, se nunca o fôramos antes.
Como todo crescimento, este Passo muitas vezes pode ser doloroso.
Através dele vamos conhecer nossos pontos fortes e fracos.
Para poder viver sóbrios, precisamos ser capazes de olhar para nós
mesmos – honestamente. Iremos conhecer tudo sobre nós: o bom, o
ruim, o feio e o bonito.
Existem muitas frases ou aforismos em Alcoólicos Anônimos que
refletem a sabedoria acumulada no decorrer dos anos; um dos mais
interessantes é: “Somos tão doentes quanto nossos
segredos”.
O Quarto Passo é simplesmente uma medida para nos ajudar a
colocar tudo em perspectiva novamente. Há um ditado em A.A. que diz:
“Não é o que sabemos ou não sabemos, mas o que achamos que é
verdade e não é”.
Queremos descobrir exatamente como, quando e onde nossos desejos
naturais nos deformaram. Queremos olhar de frente a infelicidade que
isso causou aos outros e a nós mesmos. Descobrindo quais são as
nossas deformidades emocionais, podemos nos encaminhar em direção à
correção delas.
A liberdade do dono de uma hstória de levá-la
aonde quiser é ilimitada porque está amarrada a uma história
incompleta. Isso porque, apesar de cada um de nós ser a personagem
central de nossa história, somos personagens também
em todas as histórias de outros com os quais estamos
relacionados, por casamento, laços de família, amizade ou
simplesmente como um habitante do mundo.
A literatura de A.A. fala frequentemente em escrever nossa
história, mas é uma sugestão muito pouco utilizada
porque é difícil, apesar de o formato ser opcional e informal.
De posse de nossa história e admitindo tudo que
apuramos com ela, poderemos então seguir adiante, revelando-a no
próximo Passo, o Quinto Passo.
(Fonte:
várias)
A
QUARTA TRADIÇÃO
Cada
grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a
outros grupos de A.A. em seu conjunto.
Nossa
Irmandade deve incluir todos os que sofrem do alcoolismo. Não
podemos, portanto, recusar quem quer que deseje se recuperar. A
condição para tornar-se membro não deve nunca depender de dinheiro
ou formalidade. Dois ou três alcoólicos quaisquer reunidos em busca
de sobriedade podem se autodenominar um grupo de A.A., desde que como
grupo não possuam qualquer outra afiliação.
O
QUARTO CONCEITO
Através
da estrutura da nossa Conferência, deveríamos manter em todos os
níveis de responsabilidade um tradicional “Direito de
Participação”, tomando cuidado para que a cada setor ou Grupo de
nossos servidores mundiais seja concedido um voto representativo em
porporção correspondente à responsabilidade que cada um deve ter.
A
QUARTA PROMESSA
Conheceremos
a paz.
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