11
DE AGOSTO
REMOVENDO
O “VENENO”
“O
inventário moral é um exame ousado dos danos que nos ocorreram,
durante a vida, e um sincero esforço para vê-los em sua verdadeira
perspectiva. Ele tem o efeito de tirar o “veneno” de dentro de
nós, a substância emocional que abate ou inibe ainda mais.”
NA
OPINIÃO DO BILL, p.140
Minha lista do Oitavo Passo costumava lançar-me em um redemoinho de ressentimentos. Após quatro anos de sobriedade, estava bloqueado pela negação ligada a um relacionamento abrasivo ainda existente. O debate entre o medo e o orgulho diminuiu quando as palavras do Passo se moveram de minha cabeça para meu coração. Pela primeira vez em anos abri minha caixa de pintura e esparramei uma raiva honesta, uma explosão de vermelhos, pretos e amarelos. Enquanto olhava o desenho, lágrimas de alegria e alívio desciam pelo meu rosto. Na minha doença, eu tinha abandonado minha arte, uma punição autoinfligida muito maior que qualquer outra de fora. Na minha recuperação, aprendi que a dor de meus defeitos é a própria substância que Deus usa para limpar meu caráter e me deixar livre.
______
Meditação do dia:
Meditação do dia:
“Quando
a vida nos apresentar um ruinoso conflito como esse, a culpa não
será de todo nossa se ficarmos confusos. Na realidade, nossa
primeira responsabilidade será admitir que estamos
confusos. Poderemos ter que admitir que, por um breve momento,
perdemos toda a capacidade de diferenciar o certo do errado.”
(O
Melhor de Bill, p.32)
Daily
Reflection
AUGUST
11
REMOVING
"THE GROUND GLASS"
The
moral inventory is a cool examination of the damages that occurred to
us during life and a sincere effort to look at them in a true
perspective. This has the effect of taking the ground glass out of
us, the emotional substance that still cuts and inhibits.
AS
BILL SEES IT, p. 140
My
Eighth Step list used to drag me into a whirlpool of resentment.
After four years of sobriety, I was blocked by denial connected with
an ongoing abusive relationship. The argument between fear and pride
eased as the words of the Step moved from my head to my heart. For
the first time in years I opened my box of paints and poured out an
honest rage, an explosion of reds and blacks and yellows. As I looked
at the drawing, tears of joy and relief flowed down my cheeks. In my
disease, I had given up my art, a selfinflicted punishment far
greater than any imposed from outside. In my recovery, I learned that
the pain of my defects is the very substance God uses to cleanse my
character and to set me free.
Nenhum comentário:
Postar um comentário