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JUNHO
CONFIANDO
NOS OUTROS
Mas acaso a
confiança exige que sejamos cegos em relação aos motivos dos
outros ou até aos nossos? Absolutamente; isto seria uma loucura.
Certamente deveríamos avaliar tanto a capacidade de fazer o mal como
a capacidade de fazer o bem nas pessoas em quem vamos confiar. Esse
inventário particular pode revelar o grau de confiança que podemos
depositar em qualquer situação que se apresente.
NA OPINIÃO DO
BILL, p. 144
Eu não sou vítima dos outros, mas sim uma vítima de
minhas expectativas, escolhas e desonestidade. Quando espero que os
outros sejam o que eu quero que sejam e não o que eles são, quando
eles deixam de alcançar minhas expectativas, então me magoo. Quando
minhas escolhas são baseadas em meu egocentrismo, me encontro
sozinho e desconfiado. Adquiro confiança em mim mesmo, contudo,
quando pratico a honestidade em todos os meus assuntos. Quando
examino meus motivos e sou honesto e confiante, sou consciente dos
possíveis danos que surgem em algumas situações, podendo assim
evitá-las.
______
Meditação do dia:
Meditação do dia:
“Quando
a confiança envolve uma outra pessoa, talvez a ideia mais
importante, mas negligenciada, a defender seja a de que confiar
muda a pessoa que confia.
De fato, quando a confiança envolve a confiança concreta em outra
pessoa, eu afirmaria também que o confiar muda ambas
as pessoas, a que é objeto da confiança e a que confia.”
(Espiritualidade
para Céticos – Robert C. Solomon, p.114)
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