19
DE NOVEMBRO
EU ESTAVA
CAINDO RÁPIDO
Nós
AAs somos pessoas ativas, desfrutando da satisfação de lidar com as
realidades da vida... Portanto, não é de se estranhar que, com
frequência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria,
como não sendo coisas de real necessidade.
Os
Doze Passos e as Doze Tradições, p.85
Eu
estava escorregando para fora do programa há algum tempo, mas foi
preciso a ameaça de uma doença terminal para me trazer de volta e,
particularmente, para a prática do Décimo Primeiro Passo de nossa
abençoada Irmandade. Embora tivesse quinze anos de sobriedade e
fosse ainda muito ativo no programa, sabia que a qualidade de minha
sobriedade caíra bastante. Dezoito meses mais tarde, um exame
revelou um tumor maligno e o prognóstico de morte certa dentro de
seis meses. O desespero se instalou quando me registrei em um
programa de reabilitação, após o qual sofri dois pequenos ataques
que revelaram dois grandes tumores no cérebro. Enquanto ia atingindo
novos fundos de poços, eu me perguntava por que isto estava
acontecendo comigo. Deus permitiu que eu reconhecesse minha
desonestidade e que me tornasse capaz de aprender novamente. Milagres
começaram a acontecer.
Mas
basicamente reaprendi o significado total do Décimo Primeiro Passo.
Minha condição física melhorou dramaticamente, e minha doença é
insignificante, comparada com o que quase perdi.
______
Meditação
do dia:
“...aqueles
que oram por coragem, por fortaleza para suportar o insuportável, em
agradecimento pelo que lhes foi deixado frente ao que lhes foi
tirado, estes muito frequentemente têm suas orações atendidas.”
(Quando
Coisas Ruins Acontecem às Pessoas Boas – Harold S. Kushner –
Nobel – 1988 – p.126)
Daily
Reflection
NOVEMBER
19
"I
WAS SLIPPING FAST"
We
A.A.'s are active folk, enjoying the satisfactions of dealing with
the realities of life, . . . So it isn't surprising that we often
tend to slight serious meditation and prayer as something not really
necessary.
TWELVE
STEPS AND TWELVE TRADITIONS, p. 96
I
had been slipping away from the program for some time, but it took a
death threat from a terminal disease to bring me back, and
particularly to the practice of the Eleventh Step of our blessed
Fellowship. Although I had fifteen years of sobriety and was still
very active in the program, I knew that the quality of my sobriety
had slipped badly. Eighteen months later, a checkup revealed a
malignant tumor and a prognosis of certain death within six months.
Despair settled in when I enrolled in a rehab program, after which I
suffered two small strokes which revealed two large brain tumors.
As I kept hitting new bottoms I had to ask myself why this was
happening to me. God allowed me to recognize my dishonesty and to
become teachable again. Miracles began to happen. But primarily I
relearned the whole meaning of the Eleventh Step. My physical
condition has improved dramatically, but my illness is minor
compared to what I almost lost completely.
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