23
DE JUNHO
CONFIANDO
NOS OUTROS
Mas
acaso a confiança exige que sejamos cegos em relação aos motivos
dos outros ou até aos nossos? Absolutamente; isto seria uma loucura.
Certamente deveríamos avaliar tanto a capacidade de fazer o mal como
a capacidade de fazer o bem nas pessoas em quem vamos confiar. Esse
inventário particular pode revelar o grau de confiança que podemos
depositar em qualquer situação que se apresente.
NA
OPINIÃO DO BILL, p. 144
Eu não sou vítima dos
outros, mas sim uma vítima de minhas expectativas, escolhas e
desonestidade. Quando espero que os outros sejam o que eu quero que
sejam e não o que eles são, quando eles deixam de alcançar minhas
expectativas, então me magoo. Quando minhas escolhas são baseadas
em meu egocentrismo, me encontro sozinho e desconfiado. Adquiro
confiança em mim mesmo, contudo, quando pratico a honestidade em
todos os meus assuntos. Quando examino meus motivos e sou honesto e
confiante, sou consciente dos possíveis danos que surgem em algumas
situações, podendo assim evitá-las.
______
Meditação
do dia:
“Quando
a confiança envolve uma outra pessoa, talvez a ideia mais
importante, mas negligenciada, a defender seja a de que confiar
muda a pessoa que confia.
De fato, quando a confiança envolve a confiança concreta em outra
pessoa, eu afirmaria também que o confiar muda ambas
as
pessoas, a que é objeto da confiança e a que confia.”
(Espiritualidade
para Céticos – Robert C. Solomon, p.114)
Daily
Reflection
JUNE
23
TRUSTING
OTHERS
But
does trust require that we be blind to other people's motives or,
indeed, to our own? Not at all; this would be folly. Most certainly,
we should assess the capacity for harm as well as the capability for
good in every person that we would trust. Such a private inventory
can reveal the degree of confidence we should extend in any given
situation.
AS
BILL SEES IT, p. 144
I
am not a victim of others, but rather a victim of my expectations,
choices and dishonesty. When I expect others to be what I want them
to be and not who they are, when they fail to meet my expectations, I
am hurt. When my choices are based on self-centeredness, I find I am
lonely and distrustful. I gain confidence in myself, however, when I
practice honesty in all my affairs. When I search my motives and am
honest and trusting, I am aware of the capacity for harm in
situations and can avoid those that are harmful.
Nenhum comentário:
Postar um comentário